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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Não vim trazer paz, mas espada

Não vim trazer paz, mas espada

Temos no evangelho de Jesus em Mt 10:34-39 alguns versículos que causa estranheza em muitos cristãos.
Não penseis que vim trazer paz sobre a terra. Não vim trazer paz, mas espada. Pois eu vim separar o homem do seu pai, a filha da sua mãe, e a nora da sua sogra; e os inimigos do homem {serão} os membros da sua casa. Quem ama pai ou mãe mais que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e {não} segue atrás de mim, não é digno de mim. Aquele que tiver encontrado a sua vida a perderá, e aquele que tiver perdido a sua vida por minha causa a encontrará.
Mt 10:34-39 - Tradução de Aroldo Dutra
Numa visão rápida ou, melhor, rasa veremos um texto anacrônico frente o conjunto da obra do Cristo Jesus. O Messias Prometido dizendo que não veio trazer a paz, mas a espada, que veio separar o homem de seu pai.
Mas um dia ao ter sido solicitado para conduzir uma exposição espírita-evangélica sobre esta passagem tive que me debruçar sobre o assunto e ao finalizar o preparo para a apresentação do tema cheguei a seguinte leitura da passagem que compartilho abaixo:
Não se escandalizem, ou se tornem inseguros, com a gravidade e abrangência do que sucederá depois que minha doutrina ganhar o mundo.
O que acontecerá, devido à inferioridade dos homens, é inevitável.

Não creiais que minha doutrina se estabeleça pacificamente; ela provocará reações e lutas sangrentas onde, ainda, será meu nome o pretexto.

Assim será porque não me terão compreendido, ou mesmo, por não desejarem compreender.

Mesmo os irmãos que alegarão me seguir, separados por crenças diferenciadas e por variadas interpretações, tirarão a espada um contra o outro e a divisão reinará.

Mesmo dentro de uma família, de um mesmo lar, a divisão e as disputas ocorrerão devido a não professarem a mesma fé ou não terem a mesma compreensão de minha doutrina de amor.

Sim; eu vim lançar o fogo sobre a terra, mas para limpá-la dos erros e dos preconceitos, como se lança sobre um campo, para destruir as ervas daninhas das falsas verdades. E tenho pressa; pois desse conflito a verdade triunfará.

Para que isso se cumpra no momento certo enviarei o Consolador, o Espírito da Verdade, para dar continuidade a obra, mas, então a luta será moral e não mais preponderante sangrenta e física.

E como a luz da verdade será mais abrangente no globo, as lutas durarão anos ao contrário das pregressas que terão durado séculos.

Eu sou o médico que veio com a cura, mas meus remédios provocarão uma crise salutar ao atacar os males.

O mal virá, não de mim, mas dos homens!
Poderia tentar justificar tal leitura do texto com argumentos e fontes, mas não! 
 
Mais interessante: façam a “engenharia reversa” e tentem visualizar os argumentos espíritas, históricos e evangélicos que me levaram a esta visão e construam a sua própria visão.

Tenho certeza que será um exercício agradável e enriquecedor.

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