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Um blog para agregar pessoas que desejem efetuar pesquisas e discussões sobre assuntos ligados a Doutrina Espírita e o Evangelho de Jesus.

domingo, 22 de abril de 2012


Estudo de Paulo de Tarso - Personagens
.
Obra 21:  Paulo e Estevão - Emmanuel/Chico Xavier



Este trabalho ainda é um RASCUNHO não revisado, não foi concluído e portanto pode conter erros de linguagem e mesmo de conteúdo.

Caso ache algum erro por favor nos avise!

O objetivo é montar um banco com dados dos diversos personagens para consulta rápida.
Paulo e Estevão - Personagens

1 Jochebed

Judeu.
Filho de Jared.
Idoso.
Viúvo, sua esposa morrera por causa de ocorrências injustas.
Foi rico, mas sofreu injusto confisco dos Romanos .
Sofreu quando do confisco aprisionamento pelos Romanos.
Dois filhos – Abigail e Jeziel

2 Abigail

Judia
Filha de Jochedeb
18 anos
Cabelos sedosos em anéis sobre os ombros, conjunto harmonioso de simpatia e beleza, talhe de esbelto de menina e moça, olhos profundamente negros, nos quais intensa vibração interior parecia fluir dos mais elevados mistérios do amor e da fica.
Inteligente, versada na lei, dócil e carinhosa.

3 Jeziel – depois – Estevão.

Judeu
Filho de Jochedeb
25 anos
Agricultor
Comedido em seus gestos, exprimia-se com gravidade, deixando entrever um espírito nobre, ponderado e servido por uma consciência cristalina.
Sua vida pura  dividia-se entre o trabalho e a obediência ao pai; entre o estudo da lei e a afeição à meiga companheira da infância.

4 Licínio Minúcio

Romano
Chefe Romano, Legado de Cesar
Iniciou largo movimento de arbitrárias expropriações, a pretexto de garantir a ordem pública em beneficio do poderoso Império.
Despojou Jochedeb de grande patrimônio territorial e o atirou ao cárcere.
 

5 Sostênia

Viúva.
Idosa.
Amiga da família de Abigail.
Aconselha-a a não recorrer novamente ao Legado, a não voltar ao lar e a procurar Zacarias que deixava Corinto por causa do assassinato de seu filho único pelos romanos.

6 Zacarias

Filho de Hanan.
Casado com Ruth
Teve seu filho assassinado pelos romanos.
Aceitou levar Abigail  de Corinto para a Palestina.
Teve Abigail como uma filha.

7 Ruth

Casado com Zacarias
Teve seu filho assassinado pelos romanos.
Aceitou levar Abigail de Corinto para a Palestina.
Teve Abigail como uma filha.

8 Lísipo

Feitor da Galera romana em que Jeziel foi remador.

9 Sérgio Paulo

Romano Importante
Jovem.
Embarcou na galera onde estava trabalhando Jeziel.
Adoeceu , tendo febre alta  e  o corpo em chagas purulentas, uma peste desconhecida.
Jeziel foi incumbido de cuidar de Sérgio Paulo, o fez com amor e dedicação, e o mesmo se curou.
Não permitiu que Jeziel, ao apresentar os sinais da peste, fosse jogado ao mar.
Pediu que ele fosse libertado no porto de Jope.

10 Sérvio Carbo

Comandante da Galera onde trabalhava como remador Jeziel.

11 Irineu de Crotona

Ladrão que roubou Jeziel no matagal perto do porto de Jope e depois o levou a casa do caminho.

12 Efraim

“Homem do caminho” que recebeu Jeziel trazido por Irineu de Crotonha.

13 Simão Pedro

Um dos Apóstolos
Casado
Judeu

14 Tiago - Irmão de Levi

Um dos Apóstolos
Suas feições eram de um “mestre de Israel“ com todas as características indefiníveis dos hábitos farisaicos. Não sorria. Os olhos deixavam perceber uma presunção de superioridade que raiava pela indiferença. Seus gestos eram medidos como os de um sacerdote do templo, nos atos cerimoniais

15 João

Um dos Apóstolos

16 Felipe

Apóstolo
Ajudava na Casa do caminho.

17 Saulo/Paulo

Judeu.
30 anos
Solteiro
Discípulo de Gamaliel.
Estudou nas escolas de Atenas e Alexandria
Falava o Grego
Fisionomia cheia de virilidade e máscula beleza, os traços israelitas,olhos profundos e percucientes, temperamento apaixonado e indomável, rico de agudeza e resolução.
Não era um homem excessivamente sentimental, dado às efusões dos carinhos que passam sem maior significação, mas de espírito nobre e leal com profundo sentimento de autodomínio.
Voluntarioso e sincero.
As vezes áspero e enérgico em demasia.
Não admitia meios-termos em suas concepções da Lei.
Sabia ordenar e não gostava de desobediência.
Temperamento indômito e inquieto, a par de um coração eminentemente generoso onde uma fonte ignorada de ternura se retraía em abismais profundezas.
Impulsivo e rude a olhos estranhos, mas afetuoso e sensível  na intimidade. (21:157)

18 Sadoc

Judeu
Amigo de Saulo
Teve seu Tio Filodemos curado por Estevão.
Sugeriu e levou Saulo a Casa do Caminho para ouvir Estevão.
Chefiou as perseguições em Damasco (21:234)

19 Gamaliel

20 Dalila

Irmã de Saulo/Paulo.

21 Filodemos

Tio de Sadoc (amigo de Saulo) que foi curado de cegueira por Estevão.

22 Oséias Marcos e Samuel Natan

Judeus, Compatriotas de Saulo, riquíssimos, que repartiram os seus bens dando a parte dos filhos aos filhos e a suas ao “Caminho” e se converteram a Jesus depois de ouvir a defesa pessoal de Estevão no Sinédrio.

23 Samônio

Judeu, antigo amigo  que Gamaliel encontrou na Casa do Caminho,que ao adquirir a lepra, foi rejeitado e espoliado pelos filhos sendo deixado no vale dos imundos.  E ao tentar  ir a Jerusalém  a pé seu corpo não o permitiu e então um carroceiro o levou a Casa do Caminho.

24 Caifas

 

25 Matitas Johanan

Jovem que conhecia Ananias e foi torturado por Saulo para entregar Ananias o que fez.(21:206-207)

26 Jonas

Um dos que acompanharam Saulo no caminho de Damasco o mais velho e experiente em viagens no deserto. (21:216)

27 Demétrio

Um dos que acompanharam Saulo no caminho de Damasco depois do fenômeno perto de Damasco voltou com Jonas para levar a novas  à Jerusalém (21:218)

28 Jacob

Um dos que acompanharam Saulo no caminho de Damasco deu o primeiro atendimento a Saulo depois do fenômeno e depois o levou à Damasco. (21:219)

29 Judas - Hoteleiro

Hoteleiro da estalagem na qual se Hospedou Paulo depois de buscar auxilio, negado, por Sadoc.

30 Ananias

Era Sapateiro em Emaus (21:P229).
Assistiu a crucificação de Jesus. (21:P229)
Cristo da cruz lançou-lhe um olhar inesquecível.  Para ele foi o chamado sagrado. (21:P229-230)
Ao receber a notícia que Jesus ressuscitara, procurou Simão Pedro que lhe contou a história e os ensinamentos de Jesus – Converteu-se. (21:P230)
Desejoso de compartilhar os ensinamentos de Jesus, regressou a Emaús, dispôs dos bens materiais que possuía e em Jerusalém associou-se a Pedro nas primeiras atividades da Igreja do Caminho. (21:P230)
Emprestou a Paulo sua primeira cópia dos escritos de Leví que Paulo copiou. (21:P232-233)
Primeiro a aconselhar prudência no inicio da pregação à Paulo. (21:234)
Velhinho respeitável (21:P191)
Um eremita que se entregava a longas meditações no deserto. (21:202)
Um homem honesto apesar de extremamente pobre. (21:202)
Revelava uma bondade sem limites. (21:202)
Converteu Abigail após o suplicio de Estevão.
 

31 Judá

Servo que acompanhou Paulo em sua viagem de Damasco para Palmira. (21:P249)

32 Ezequias

Irmão idoso de Gamaliel. (21:P250)
Semblante risonho e respeitável. (21:P250)
Comerciante em Palmira. (21:P250)
Empregou, a pedido de Gamaliel, como tecelão, no Oasis de Dan.

33 Áquila e Prisca sua mulher

Casal de jovens do Oasis de Dan. (21:P266-267)
Tecelões, empregados de Ezequiel, irmão de Gamaliel. (21:P266-267)
Cristãos convertidos. (21:P266-267)
Saíram de Jerusalém devido as perseguições aos Cristãos. (21:269)

34 Levi – Filho de Alfeu

Autor dos primeiros escritos do Evangelho de Jesus.

35 Alexandre filho de Caifás

Companheiro de Paulo no Sinédrio. (21:P291)
Foi procurado por Paulo em sua chegada a Jerusalém. (21:P292)
Contou a Paulo as conseqüências de sua conversão para sua família (21:P294)

36 Prócoro

Cristão auxiliar na Casa do Caminho. (21:P297)
É quem atende Paulo na sua primeira ida a Casa depois de convertido. (21:297)

37 Nicamor, Pármenas, Timon, Nicolau

Homens do caminho, considerados os mais responsáveis que participaram da reunião onde se decidiu por receber ou não Paulo na Casa do Caminho.

38 Barnabé

Diácono de Chipre
Grande Bondade.
Expressão carinhosa e humilde,
Espírito conciliador
Um dos “mais responsáveis” que participou da reunião para decidir se recebiam ou não Paulo na Casa do Caminho.
Foi encarregado de visitar e trazer Paulo a Casa do Caminho.

39 Isaac

Pai de Paulo de Tarso (21:P319).
Tecelão, negociante.
Austero (21:P319)

40 Sinésio

Servo de Isaac pai de Paulo de Tarso.
Foi o servo que levou a bolsa de dinheiro que Isaac mandou a Paulo.

41 Trófimo

Conheceu Trófimo na Antioquia, e lhe seria companheiro fiel em muitos transes difíceis.

42 Tito

Paulo conheceu Tito na Antioquia quando ainda mal saía da infância.
Aos vinte anos incompletos já representava na igreja uma das mais lúcidas inteligências a serviço do Senhor.
Acompanhou Paulo a Jerusalém para a reunião sobre a questão dos gentios.
Paulo ensinou a ele seu ofício de tapeceiro e fora ele o seu substituto na tenda humilde por todo o tempo da primeira missão.

43 Agabo

Médium da Antioquia que recebeu a mensagem das provações que sofreria Jerusalém.

44 Barjesus (366-369)

45 Tecla

Se apaixonou por Paulo em Icônio.

46 Teóclia

Mãe de Tecla que se apaixonou por Paulo em Icônio.

47 Tamíris

Noivo de Tecla que se apaixonou por Paulo em Icônio.

48 Onesífero (394)

Homem de Icônio, fundou uma igreja, aconselhou Paulo e Barnabé a deixar a cidade depois do caso de Tecla, para protegê-la da fogueira.

49 Loide (396)

Irmã de Onesíforo, velha viúva de um abastado grego, morava em Listra junto a sua filha viúva Eunice e o neto Timóteo.

50 Eunice (396)

Irmã de Loide morava em Listra mãe de  Timóteo.

51 Timóteo ( 396)

Filho de Eunice, cuja inteligência e generosos sentimentos de menino constituíam o maior encanto das duas senhoras.
Tinha na época pouco mais de 13 anos.

52 Gaio (401)

Amigo de Timóteo que arquiteta e executa plano que salva Paulo do apedrejamento na praça de Listra.
A mãe de Gaio fora curada por Paulo.

53 Latargão (403)

Homem de Listra que liderou o apedrejamento de Paulo na praça.

54 Silas (430)

Cooperador de Pedro em Jerusalém, que foi para Antioquia ajudar a igreja enquanto Paulo e Barnabé viajavam.
Internou-se pelo Tauro com Paulo.
Um temperamento pacífico, que se enriquecia de notáveis qualidades espirituais, pelo seu devotamento integral com a sua colaboração. (21:p.434)

55 Barsabás (430)

Cooperador de Pedro em Jerusalém, que foi para Antioquia ajudar a igreja enquanto Paulo e Barnabé viajavam.

56 Lídia (442)

Viúva, abastada, digna e generosa convertida em Felipes que oferece sua casa para fundarem nova igreja.

57 Tito Justo (459)

Romano que ajudo Paulo a sair da Sinagoga de Corinto quando estava para ser agredido. (21:p.459)
Colocou a disposição de Paulo todos os elementos necessários à construção de uma casa para a nova igreja de Corinto. (21:p.459)

58 Junio Gaio (463)

Procônsul de Acaia, que julgou Paulo e o Libertou, era irmão de Sêneca, homem de grande bondade e educação fina.

59 Sóstene (466)

Um dos maiores da Sinagoga de Corinto, quando terminou o julgamento com a liberdade de Paulo os cristãos se revoltaram contra ele, ao que o Procônsul Júnio Gaio não quis intervir, no entanto, Paulo interviu salvando-o.

60 Febe (481)

Grande cooperadora do Apóstolo dos gentios no porto de Cencreia, foi a portadora da Carta enviada aos Romanos. (21:p.481)

61 Abdias (482)

Mensageiro de Tiago que leva a carta em que Tiago pede que Paulo vá a Jerusalém explicar ao Sinédrio. (21:p.482)

62 Nmason

Mensageiro de Tiago que avisou Paulo para não ir diretamente a “Casa do Caminho” quando em Jerusalém e sim a sua residência.

63 Claudio Lísias (505)

Tribuno que retirou Paulo do apedrejamento em Jerusalém no final  dos votos dos Nazireus pobres.

64 Zelfos (505)

Tribuno que ajudou o tribuno Claudio Lísia a proteger Paulo  reforçando a guarnição e criando um cordão de isolamento. Quando Paulo fora apedrejado depois dos votos de Nazireus.
 

65 Estefânio (510)

Filho de Dalila, sobrinho de Paulo.
Avisou Paulo e Cláudio Lisias que o Sinédrio pretendia matar Paulo na próxima audiência e que 40 já haviam prometido seu assassinato. (21:p.516)

66 Drusila (522)

Esposa do Governador Felix de origem judia.

67 Felix (521)

Governador na Cesaréia, ofereceu liberdade a Paulo mediante suborno.

68 Pórcio Festos (523)

Governador que substituiu Felix, foi a ele que no julgamento Paulo apela a Cesar.

69 Júlio (533)

Centurião encarregado de levar Paulo a Roma. Era simpático a ele levando-o sem algemas. (21:p.533-534)

70 Adramítio da Mísia (539)

Dono do navio que Paulo pegou na Cesaréia com destino a Roma. (21:p.539)

71 Públio Apiano (544)

Mais alto funcionário de Malta, teve o Pai curado por Paulo, e pediu para copiar os escritos de Levi e prometeu usar sua influência em Roma para a liberdade de Paulo. (21:pp.544-545)

72 Sexto Flácus (548)

Cristão em Puzzoles primeiro a ser apresentado a Paulo.

73 Apolodoro (540)

Mais importante dos anciães que acompanha Paulo sentado ao seu lado e dá as noticias dos Circos em que os Judeus sofrem o suplício.

74 Aristarco

Companheiro de viagem de Paulo foi também com ele a Roma e foi o encarregado de copiar a Carta aos Hebreus a única escrita de próprio punho por Paulo. (21:p.558)
 

75 Acácio Domício (559)

Personagem de grande influência política que cegara-se misteriosamente e ao qual Paulo curara. Em agradecimento e convertido providenciou, com sua influência o julgamento e absolvição de Paulo. (21:p558-561)

76 Demas (565)

Velho advogado dos gentios foi com Paulo para a missão na Espanha. (21:p.565)

77 Crescêncio (568)

Emissário de Pedro que levou de Roma a Espanha a carta indicando a prisão de João e a necessidade de auxilio de Paulo em Roma.

78 Tigelino (569)

 Prefeito dos Pretorianos.

79 Popéia Sabina (570)

Predileta de Nero, foi quem a pedido de Paulo conseguiu libertar João em três dias.
Popéia era mulher de vida notadamente dissoluta, banqueteava-se nas orgias do Palatino, caracterizava-se por sua luxuria escandalosa.

80 Volúmnio (581)

Centurião que prendeu Paulo em Roma após o Inocêncio.

81  Lucílio (582)

Militar que sob as ordens de Volúmnio deu dez bastonadas em  Paulo ao ser preso em Roma após o incêndio.


Estudo de Paulo de Tarso - Eventos . Obra 21: Paulo e Estevão - Emmanuel/Chico Xavier



Estudo de Paulo de Tarso - Eventos
.
Obra 21:  Paulo e Estevão - Emmanuel/Chico Xavier



Este trabalho ainda é um RASCUNHO não revisado, não foi concluído e portanto pode conter erros de linguagem e mesmo de conteúdo.

Caso ache algum erro por favor nos avise!

O objetivo é uma ordenação resumida, baseado em localidades, da obra Paulo e Estevão, para funcionar como um resumo de recordação e uma visão geral dos acontecimentos.


Paulo e Estevão - Eventos

1 Corinto – Ano 34

Jochedeb recebe agressão de tribunos romanos por NÃO cumprimentá-los
É anunciada a devassa.
Qualquer habitante que se sentir  prejudicados em seus interesses pessoais ou que se encontrarem necessitados de amparo legal, poderão expor suas queixas e reclamações, que serão plenamente atendidas pelas autoridades.
Jochedeb recebe nova agressão de tribunos romanos por cumprimentá-los.
Ao voltar para casa diz que vai fazer uso da oportunidade de devassa, o que Jeziel pede que não faça por saber que o Legado Romano – Licínio Minúcio – era corrupto.
Faz a leitura das sagradas letras, pela sugestão de Jeziel, sem mudar de idéia, caindo em Provérbios:
- “Filho meu, não rejeites o corretivo do Senhor, nem te enojes de sua repreensão; porque Deus repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.”
Ao reclamar na devassa a correção dos atos anteriores (desapropriação) é surpreendido pela sentença contrária e que amplia a injustiça.
- “O legado imperial , em nome de César, resolve ordenar o confisco da suposta propriedade de Jochebed ben Jared, concedendo-lhe  três dias para desocupar as terras que ocupa indebitamente, visto pertencer, com fundamento legal, ao questor Licínio Minúçio, habilitado a provar, a qualquer tempo, seus direitos de propriedade.
Leva dez bastonadas ao implorar a Línio Minúcio.
Coloca fogo nas pastagens do Licínio Minúcio.
Jeziel ajuda a combater o incêndio sem saber que fora o Pai seu iniciador.
Jochedeb, Abigail e Jeziel são presos acusados do incêndio.
Jeziel e Jochedeb são flagelados.
Jochedeb a um erro do carrasco tem a garganta perfurada e morre.
Jeziel é enviado as Galeras.
Abigail, é libertada e aconselhada a fugir da cidade.
Aconselhada por Sostênia, a sair de Corinto, sem voltar a casa ou pedir clemência a Licínio e a procurar Zacarias e Ruth.
Zacarias e Ruth a tomam como uma filha e a levam para Palestina.
Abigail delira 3 dias entre a vida e a morte, amparada e cuidada por Zacarias e Ruth.

2 Em uma galera romana na qual estava Jeziel

Romano importante, em missão política, Sérgio Paulo embarca na galera.
Sérgio Paulo contrai peste desconhecida.
Com medo de contágio, um escravo (Jeziel) é escolhido para cuidar dele.
Jeziel cuida de Sérgio Paulo com deslevo e amor e com isso conquista sua simpatia.
Sérgio Paulo se cura.
Jeziel contrai a peste.
Sérvio Carbo, comandante da galera, diz a Sérgio Paulo que por segurança vai jogar Jeziel ao mar.
Sérgio Paulo, não concorda e traça plano, aceito por Sérvio, de libertar Jeziel no porto de Jope e registrar nos apontamentos oficiais que o mesmo foi sepultado no mar.

3 No porto de Jope

Jeziel é libertado.
Jeziel ao dormir em matagal, é assaltado, o ladrão (Irineu de Crotona)  ao ver que ele não resistia e oferecia sua bolsa, não o matou, e ainda ao seu pedido o levou aos homens do Caminho (Efraim o recebeu).
Efraim leva Jeziel em uma carroça para Jerusalém, visto lá ter recursos melhores de tratamento. (Jeziel não era o primeiro a ter a Peste da Cefalônia)

4 Em Jerusalém – Ano 34

Efraim, com Jeziel e outro doente é recebido na Casa do Caminho por Simão  e Tiago, irmão de Levi.
Tiago diz ser quase impossível cuidar deles. Pedro não concorda e os acolhe
Jeziel fica duas semanas enfermo e se cura.
Jeziel e Pedro afeiçoam-se.
Primeira vez que pela boca de Pedro houve falar de Jesus e conhece sua historia e mensagem.
Recebe das mãos de Pedro cópia das anotações de Levi sobre o Messias redivivo o qual lê devorando cada passagem.
Considera  ter encontrado  “o tesouro da vida... pois aqui pressinto a chave dos enigmas humanos”.
Jeziel revela a Pedro sua história e verdadeira identidade.
Para que não se esquecesse de Acaia, de onde o senhor o buscou para o ministério, Pedro o batiza com um nome grego Estevão.
É feita a escolha de Sete irmãos para serem auxiliares dos apóstolos. Estevão era um dos escolhidos.
Estevão se torna famoso em Jerusalém por seus feitos milagrosos.
É considerado como escolhido do Cristo pela sua ação resoluta e sincera, além das ações de auxilio era também pregador desassombrado de falar as verdades de Jesus.
Em poucos meses o Estevão era aureolado de uma veneração surpreendente.

5 Em Jerusalém – Ano 35

Sadoc visita Jerusalém (e Saulo) para certificar-se da Cura de seu tio Filodemos que ficou curado de cegueira por Estevão
Sadoc relata a Saulo o que viu em visita a Cada do Caminho e propõe a Saulo, como futuro rabino, encabeçar  uma ação decisiva contra os do Caminho.
Decidem então ir à Casa do Caminho, no sábado, na pregação, conhecer.
Primeira refrega verbal entre Estevão e Paulo.
Tiago se mostra Lívido quando vê Saulo insatisfeito interpelar Estevão.
Estevão abandona a tribuna se recusando a discutir com Saulo o que o encoleriza e ameaça Estevão.
Estevão cura uma muda, por milagre, na frente de Saulo deixando-o irado.
Saulo promete a si mesmo que Estevão pagará caríssimo pela  humilhação que pretendeu infligir-se publicamente.
Saulo pede a um amigo que denuncie Estevão como blasfemo.
Estevão comparece ao Sinédrio, para explicar a acusação de Blasfemo.
Saulo condena Estevão à lapidação.
Gamaliel  intervêm e alegando uma questão de consciência consegue o adiamento da execução da sentença, mas Estevão aguardará preso.
Conversão de Oséias Marcos e Samuel Natan dois compatriotas riquíssimos, de Jerusalém depois de ouvirem a defesa de Estevão, no Sinédrio, distribuíram aos filhos a parte que lhes cabiam e a suas doaram ao “Caminho”.  E assumiram que aceitavam o Cristo com o Messias prometido. Esses fatos causaram profunda revolta em Saulo.
 Gamaliel visita a “Casa do Caminho” deixando Saulo estupefato quando  descobre.
Gamaliel encontra, seu amigo Samônio então leproso, na casa do caminho e fica sabendo de sua triste história.
Gamaliel decide estudar o Cristo: “-Talvez tenhas razão. Estudarei o teu Cristo”.
Gamaliel recebe uma cópia dos escritos de Levi os quais se pôs a ler imediatamente.
Prisão, sem nota de culpa, de Oseias e Samuel Natan.
Prisão por Saulo de Pedro, João e Felipe.
Episódio no qual Tiago é “salvo” por estar de joelhos lendo as escrituras judaicas.
Julgamento de Pedro, Felipe e João que Saulo condena a morte por apedrejamento.
Gamaliel, negocia com Saulo, com sua ascendência e oferece seu cargo pela libertação de todos, mas só consegue a liberação de Pedro  e Felipe e o banimento de João(21:P149-153).
Abigail concorda em ir ao final da cerimônia de execução de Estevão (21:P158-159)
Abigail pede a Saulo que  uma última chance ao condenado de se redimir.(21:P161)
Saulo é apedrejado quase até a morte.(21:P163-169)
Abigail reconhece que Estevão é seu irmão Jeziel.(21:P169)
Abigail e Saulo conversão com Estevão que vem depois a morrer.(21:P169-176)
Saulo termina seu relacionamento com Abigail.(21:P177-178)
Gamaliel  anuncia sua aposentadoria do Sinédrio e a indicação de Saulo a seu cargo.(21:P179-180)
Gamaliel  fala a Saulo sua opção pelo evangelho ao estupefato Saulo(21:P180-181)
Gamaliel  pede um último desejo a Saulo, que entregue a igreja do “Caminho” o corpo de Estevão. O que Saulo concede.(21:P180-181)
Abigail volta para Jope em modesta carreta providenciada por Saulo.(21:P182)
Saulo demanda terrível perseguição aos do “Caminho”. (21:P183-184)

6 Em Jerusalém – Oito meses depois do martírio de Estevão

Saulo capitula e vai procurar Abigail. (21:P184-185)
Saulo vem a saber que Abigail estava enferma dos pulmões sem esperança. (21:P186-187)
Zacarias conta a Saulo que Ananias havia convertido Abigail e dado a ela uma cópia dos escritos de Levi. (21:P187)
Abigail conversa com Saulo, conta seu entendimento de Jesus e do Cristianismo, fala sobre visão de Jeziel. (21:P189:200)
Morte de Abigail – “Jeziel já veio... buscar-me...”. (21:P200)
Paulo manda capturar o jovem Matatias Johanan, que conhecia Ananias e o tortura para obter o paradeiro de Ananias (Damasco). (21:P206-207)
Saulo pede ao Sinédrio, “carta branca” para diligências em outras cidades, inclusive  para pena de morte; o que consegue. (21:208-209)
Saulo, junto de Jacob, Jonas e Demétrio, parte de Jerusalém para a extensa planície da Síria. (Damasco)  (21:P209)

7 No Caminho de Damasco

No caminho de damasco Saulo se questiona o porquê de apesar de seguir a risca tudo da Lei de Moisés, não encontrara a paz, nem as repostas as suas questões existenciais. E lembrava a paz demonstrada pelos supliciados cristãos, mesmos os inteligentes como Estevão, uma prova de que não era a paz dos que desconhecem as realidades do mundo. (21:P209)
Ao ver-se envolvido por luzes, tomba de seu animal, e vê surgir à figura de um homem  de majestática beleza, dando-lhe a impressão de que descia do céu ao seu encontro.  Que pergunta: Porque me persegues? E  que se identifica como Jesus, pede que ele não recalcitres contra os aguilhões!. Saulo se entrega aquela realidade e pergunta: Senhor que quereis que eu faça? (21:P2211-212)  
O grande perseguidor do Cristo começa transformar-se em seu maior discípulo e difusor de seu evangelho.
Ele fala aos companheiros que vira Jesus; os companheiros o julgam enlouquecido. (21:P217)
 Jonas e Demétrio retornam para Jerusalém para dar a triste nova. (21:P218)
Jacob fica encarregado de levar Saulo a Damasco para que os amigos de Saulo o levassem a algum médico. (21:P218)
Saulo decide que será Fiel a deus até o fim. (21:219)
Aqui morre  Saulo o fariseu e nasce Paulo o cristão.

8 Em Damasco

Chegando a Damasco procura seu amigo SADOC, que ao saber de sua situação manda falar que não está em casa. Paulo sentado a porta ouve tal posicionamento do amigo e se magoa, mas lembra-se  da visão de Jesus re reflete que agora possui experiências que o amigo não pudera ter.(21:P222-223)
Saulo hospeda-se na estalagem de Judas, e fica três dias em rigorosa disciplina espiritual, examinando os erros do passado, as dificuldades do presente e as realizações do futuro. Ajustando-se a inelutável reforma de seu eu. (21:225)
É visitado por Ananias, pessoa da qual ele queria se vingar, que o cura e o Batiza e conta a história de sua própria conversão. (21:P226-228)
Saulo conta a Ananias que viera a Damasco para prendê-lo.(21:230)
Saulo discursa pela primeira vez, após a conversão. Foi na sinagoga de Damasco. Causando revolta, mas  um ancião levita, amigo de Sadoc, pede que se recite um Salmo e depois encerra a reunião. (21:P239-241)
Conta a Ananias sua decepção no Templo, Ananias sabiamente o aconselha a se preparar antes começar a sua pregação, até porque como Paulo carregava culpa, precisava testemunhar no sofrimento próprio antes de ensinar. Diz a Paulo que quando ele tiver sofrido mais, teria apurado a compreensão dos homens e das coisas. (21:P243)
Paulo, acolhendo o ensinamento de Ananias, decide se recolher ao deserto para se preparar. (21:P244)
Ananias leva Paulo para sua primeira reunião Cristã na casa de uma lavadeira. (21:P245)
Paulo admira a diferença entre as reunião do Sinédrio e as dos cristãos. (21:P247-248)
Paulo deixa Damasco em direção a Palmira, vai a pé para iniciar a sua vida de rigores, para aprender a contar, sempre, com a próprias forcas. (21:P248).

9 Em Palmira.

Paulo acomoda-se em Humilde estalagem, faz o acerto com Judá dando-lhe o camelo e o despede. (21:P250)
Paulo procura Ezequias irmão de Gamaliel, e recebe informação sobre Gamaliel que se convertera ao Cristo e era considerado como senil pela própria família e diagnosticado pelos médicos com uma astenia orgânica que consumia suas últimas forças vitais. (21:250-253)
Paulo encontra-se com Gamaliel  conversa e pede conselhos pois se encontra sem trabalho, dinheiro  em um labirinto de questões insolúveis. (21:254)
Gamaliel  mostra a Paulo a necessidade do testemunho, de não olhar as dificuldades, que se tem que sentir a dor, vencer dificuldades para ser discípulo do Cristo. (21:254-257)
Gamaliel aconselha-o a trabalhar, valorizar as tarefas apagadas utilizar a própria força para se manter.(21:P280-259)
Gamaliel o aconselha a ir ao deserto provar a humildade e a solidão e exterminar o “homem velho” a golpes de sacrifício e disciplina. (21:P261)
Paulo recebe de Gamaliel  cópia completa dos escritos de Levi que Gamaliel recebeu de Pedro. (21:262)
Paulo chega ao Oasis de Dan, para trabalhar como tecelão e meditar, onde estava Áquila e Prisca sua mulher.
Paulo vê o casal lendo uns pergaminhos e descobre que são os escritos de Leví ao que os comparam conferindo, satisfeitos os textos e os ensinos. (21:P268)
O casal Áquila e Prisca, contam a perseguição que eles e os seus sofreram em Jerusalém a Paulo (21:P271:272)
O trabalho duro e o sol do deserto curtem Paulo, que tem seu aspecto modificado e endurecido e a alma é enriquecida de luz e serenidade, com novos valores. (21:P273)
Quando já se passara um ano, recebe a noticia da morte de Gamaliel. (21:P274)
Paulo confessa ao casal Áquila e Prisca que era Saulo de Tarso. (21:P275-277)
Áquila e Prisca aceitam e perdoam Paulo e decidem não mais falar do passado. (21:P277)
Paulo revela seu sonho de ir a Roma anunciar o Cristo aos irmãos da velha Lei. (21:P278)
Paulo, depois de três anos, deixa o Oasis de Dan e os dois amigos e vai para Damasco. (21:P279)
No caminho de volta a Damasco sente claramente as intuições e inspirações que Estevão, conservando-se fielmente ao seu lado lhe transmitia na forma de vozes brandas e amigas. (21:280)
Paulo acha atribui as intuições e vozes diretamente ao Salvador, mas eram de Estevão, sob a direção de Jesus. (21:280)

10    De volta a Damasco.

Paulo não precisa de estalagem, pois é hospedado pelos irmãos do caminho, encontra-se com Ananias e fica a par das novidades inclusive do recrudescimento das perseguições aos cristãos. (21:P281)
Paulo fala na sinagoga sobre a circuncisão causa revolta e recebe ordem de prisão, ao que se recusa por ser cidadão romano e portanto não pode ser preso por ordens verbais. (21:P283)
Ao ser dito que será preso por ordem do Sinédrio, pede o mandado,  como fazia muito tempo o mandado estava arquivado, enquanto isso Paulo termina sua fala e vai embora. (21:P284-285)
Paulo procura Ananias que o aconselha a ir-se de Damasco, o que ele tem que fazer sendo transportado por sobre as muralhas em um cesto de vime. (21:P287-288)
Ananias ao ser interrogado sobre o paradeiro de Paulo, para não mentir aos homens  e nem entregar Paulo responde apenas: - Saulo deve estar com Jesus. (21:P287)

11    De Damasco a Jerusalém

Paulo ia a pé uma viagem que de cavalo e/ou camelos não levaria menos de uma semana de marchas exaustivas. (21:P288-289)
Paulo poderia utilizar o auxilio de alguma caravana, mas preferiu familiarizar a vontade poderosa com obstáculos mais duros, quando a fadiga chegava, vencia o desânimo e continuava apoiado em cajados improvisados. (21:P289)
Ao passar pelo lugar onde teve a visão do Cristo, Paulo voltou a experimentar carinhosas emoções ao entrar na palestina. (21:P289)
Paulo ficou dois dias em Cafarnaum em suave embevecimento. (21:P289)
Procurou Levi, filho de Alfeu, sem se identificar. (21:P290)
Conheceu Madalena em Dalmanuta. (21:P290)
Conheceu homens que receberam os milagres do Cristo (Ex cegos e leprosos). (21:P290)
Repousou em Nazaré. (21:P290).


12    Em  Jerusalém

Paulo vai à casa de Dalila mas essa havia mudado e foi recebido com grosseria pelo novo dono. (21:P290)
Alexandre é procurado por Paulo,  de início acredita que Paulo esteja “curado”, ao saber que não,  conta a como a conversa      ao afetou a família de Paulo: Os irmãos mudaram-se de Jerusalém, a mãe ao saber do mandado de prisão faleceu, o pai vive acabrunhado e infeliz. (21:P294)
Alexandre ao ouvir Paulo falar de Jesus e da conversão de Gamaliel não acredita e o chama de mentiroso e demente, o que humilha Paulo. (21:P296)
Alexandre aconselha/ameaça o Convertido, alegando que se causasse escandalo o mandado de prisão que ele com sacrifício conseguira mudar, poderia ser reeditada e o expulsa educadamente. (21:P296)
Vai  a Casa do Caminho, é recebido por Prócoro, pergunta por Pedro e se identifica, causando palidez em Prócoro (21:P297-298)
Ao serem avisados por Prócoro sobre a presença de Paulo: Pedro e João chamam Tiago, Tiago, desconfiado, é contra recebê-lo, João deseja confirmar se o Cristo de fato apareceu a Paulo, o que era impossível.  (21:297-299)
Pedro decide dispensar Paulo até se reunir com os mais responsáveis do caminho para uma decisão mais segura. (21:P299)
Paulo recebe a noticia com humildade e pede água fresca, recebe e se vai. (21:P301).
Reuniram-se para decidir se recebiam ou não a Paulo: Pedro, Nicamor, Prócoro, Pármenas, Timon, Nicolau e Barnabé. (21:P301)
Na reunião : Tiago foi totalmente contra, João ponderou sobre que Cristo tem o poder de converter qualquer um, Prócoro relatou suas impressões positivas, Barnabé relatou que antes de se transferir para Jerusalém ouvira falar da coragem de Paulo na Sinagoga, Nicolau objetava argumentando as maldades de Saulo, Felipe alegou seu passado de erros e que deveriam averiguar antes de negar, Pedro toma a palavra fala sobre o símbolo do lobo em pele de cordeiro de Tiago e diz que devem como Cristãos arriscar para se for o caso talvez domar o lobo se ele não for ovelha.(21:P303)
Fica decido então que Barnabé que ainda não conhecera Saulo  iria visitá-lo em nome da casa e o chamaria. (21:P304)
Barnabé encontras-se na hospedaria com Paulo ainda um tanto indeciso de qual seria a recepção dos outros da casa. Barnabé o recebera bem, e já mantinha simpatia por Paulo. (21:P304-305)
Barnabé paga a conta da estalagem . (21:P305)
Paulo e Barnabé são atendidos na Casa do Caminho por Prócoro e recebidos por Pedro e Timon. (21:P305)
Timon abraça Paulo com palavras afetuosas em lugar de João que se ausentara  ao amanhecer, a serviço da confraria de Jope. (21:P306)
 Atendendo ao pedido deles Paulo lhes conta a jornada de Damasco o que tira as dúvidas que restaram de Pedro e Timon. (21:P306)
Paulo manifesta seu desejo de entrar numa fase ativa de trabalho com que possa desfazer seu passado culposo. (21:P306)
Paulo mostra a cópia dos escritos de Levi que lhe fora dado por Gamaliel e que este recebera de Pedro. Isso aumentou a confiança de Pedro em Paulo.  (21:307)
Pedro pergunta a Paulo se tem falta de dinheiro, ao que ele responde sim, Pedro lhe comunica que já foi pago a hospedaria e o convida para ficar na Casa: Esta casa é também tua. Paulo aceita. (21:P307)
Com dificuldade Paulo pede, se fosse possível,  de ocupar o mesmo leito em que Estevão foi recolhido na Casa. O que é atendido por Pedro quase a chorar e fazendo mais traz a Paulo os pergaminhos que o mártir utilizava, onde emocionado Paulo encontra anotada em algumas partes a palavra “Abigail”, e Corinto. (21:P308)
Pedro  desdobrou-se  na tarefa de assistência fraternal. Com palavras amigas, comentários sobre o poder de Jesus, Caldos e frutas, o que sensibilizava Paulo. (21:P309)
Tiago, filho de Alfeu, no entanto, receoso talvez, não se dignava a dirigir-lhe a uma palavra. Paulo condoia com isso, mas compreendeu que ainda não positivara suas novas intenções com ações. (21:P309)
Paulo se aconselha com Pedro sobre seu futuro. Pedro diz que Paulo não deveria ficar, neste início, em Jerusalém, pois ali encontraria muitas hostilidades em seu começo como cristão. Paulo então decide ir a Tarso visitar o Pai e talvez o Pai o compreenda e ajude. (21:P310)
Diariamente Paulo e Pedro conversavam em palestras amistosas sobre o Cristo , seus feitos e ensinamentos; outras vezes sobre Estevão. (21:P310)
Ficou em conversas com Pedro sobre o pesado trabalho de Estevão como pregador, sobre um Patrício de nome Sérgio Paulo, sua doença e ingresso no caminho como indigente. Suas primeiras noções do Evangelho e conseqüente iluminação em Cristo Jesus. (21:310-311)
Logo que pode levantar foi ouvir as pregações no mesmo recinto em que insultara Estevão,  Pedro era profundamente prudente mas tinha maravilhosas expressões simbólicas. Tiago dava a impressão de reingresso, nos regulamentos farisaicos, fugindo do padrão de liberdade e amor em Jesus Cristo  estando encarcerado  nas concepções estreitas do Judaísmo. (21:P311)
Paulo notou que a igreja mais parecia, agora, uma sinagoga com  Israelitas em atitude solene consultando pergaminhos e papiros que continham as prescrições de Moisés. (21:P311)
Não viu os sofredores e aleijados, notou então que Pedro os atendia numa sala contígua com grande bondade.(21:P311)
Paulo anota que:  A igreja do Caminho parecia muito mudada. Faltava-lhe alguma coisa. O ambiente geral era de asfixia de todas as idéias do Nazareno. Quis contestar, mas pelas ponderações de Pedro calou-se pois ainda não testemunhara obras próprias e seu testemunho. (21:P311-312)
Ao interpelar Pedro sobre as mudanças ele conta que depois das intensas perseguições Tiago se mostrou mudado e agarrou-se ao Farisaísmo, o que teve seu lado bom pois diminuiu as perseguições, e que concluiu que se o Farisaísmo acede em caminhar conosco, consoante os ensinamentos do Mestre, caminharemos as milhas possíveis.(21:312-313)
Paulo visita Jerusalém, mas evita o Sinédrio, no entanto visita a sinagoga dos Cilicianos, onde é recebido com frieza e escárnio e quando se manifesta vira conflito. Ele a custo se domina e retira-se. (21:P314).
Pensa em assumir uma atitude de reparação, encabeçando um movimento em contrário.... fascinado com essas idéias penetra no templo famoso.  Nota porem um vulto  luminoso que surgia a seu lado... (21:315)
O vulto que aparece a seu lado diz: Retira-te de Jerusalém, porque os antigos companheiros não aceitarão, por enquanto o testemunho. (21:315)
Paulo conta a intenção e sobre o vulto a Pedro que diz que Paulo não deveria fazer isso, pois : A verdade é que poderias atrair, nunca, porém converter. Desta maneira. E devemos desejar fazer nem menos, nem mais do que nos compete fazer. A cada dia bastam os seus trabalhos.  (21:317)
Pedro acha prudente Paulo partir rapidamente, sugere Cesaréia, onde os cristãos tem amigos. (21:P318)
Chegou a Cesaréia e partiu para Tarso.(21:P318)

13    Em  Tarso

Volta ao Lar paterno e encontra Isaac, seu pai. (21:P319)
É  mal recebido pelo pai quando mantém que está convertido, o pai faz várias acusações, Paulo chora, o pai o acusa de covarde por causa do choro. Paulo compreende o sofrimento moral do genitor... teve ímpetos de atirar-se-lhe nos braços amorosos, falar-lhe do Cristo... Ao falar que o Cristo é o Salvador, é acusado de
Blasfemar, Isaac exige reconsideração. Paulo nega. 

Ocorre o dialogo:
- Meu pai, ambos precisamos de Jesus!
– Tua escolha está feita! Nada tensa a fazer nesta casa!...
- Falta-me tudo, meu pai. Estou cansado e doente! Não tenho dinheiro algum, necessito da piedade alheia.
- Também vós me expulsais?!
- Corrige tuas impressões, porque ninguém te expulsou. Foste tu que votaste os amigos e afetos mais puros ao supremo abandono... Tens necessidades? É justo que peças ao carpinteiro as providências acertadas...
- Então, adeus, meu pai!... Dizeis bem, porque estou certo de que o Messias não me abandonará!...(21:P323:324)
Depois que saiu um criado de Isaac lhe entrega uma pesada bolsa de dinheiro – como lembrança. Pensa em devolver por dignidade, mas a aceitou em exercício de humildade.  E pede que Sinésio conte ao pai seu contentamento com a oferta.(21:P325)
Ao dormir sente uma sensação diferente e a aproximação alguém pisando de leve: Era Estevão e Abigail, jovens e formosos, envergando vestes tão brilhantes e tão alvas que mais se assemelhavam translúcidos. Ajoelhou-se ao que Estevão manda levantar.
Recebe então conselhos e a máxima (Lema) de Abigail: AMA!, TRABALHA!, PERDOA!, ESPERA!
Resolve então adquirir um Tear, e exercer sua profissão em Tarso.
Durante três anos, solitário, exemplificou a humildade e o trabalho esperando que Jesus o convocasse ao testemunho.

14    Ainda em  Tarso três anos depois

Recebe, inesperada, visita de Barnabé. (21:P338)
Devido aos seus altos conhecimentos da Lei de Moisés e do Evangelho, é convidado a ajudar na igreja de Antioquia, onde havia recursos e pessoas boas, mas gente com tal conhecimento. (21:P339)
Paulo aceita o convite de Barnabé com a condição de prosseguir com seu oficio de maneira a não ser pesado aos seus confrades. (21:P339)
Pressuroso e prestativo, Paulo em breve se instala em Antioquia. (21:339)

15    Na Antioquia

Durante o dia consertava tapetes ou se entretinha no trabalho de tecelagem. Ganhava o necessário para viver, tornando-se modelo no seio da nova igreja. (21:P339)
Preferia os labores mais simples, jamais ocupava os primeiros lugares, cumpria os novos deveres na pauta da bondade despretensiosa, imprimindo em tudo o traço de sua sinceridade e franqueza, quase ásperas.
Ao tentar utilizar a palavra em público teve muita dificuldade, notada por Barnabé. Compreendeu que era justo padecer as torturas do reinicio, em virtude da oportunidade que não soubera valorizar. (21:P340)
Para reaprender  retinha irmãos humildes na sua tenda de trabalho enquanto trabalhava e entabulava conversas sobre o Cristo. À noite promovia palestras na igreja com a cooperação de todos os presentes. Lia trechos da Lei e do Evangelho e estabelecia comparações... (21:P341)
Ali conheceu Trófimo e Tito que mal saía da infância. (21:P341)
Foi um período de existência calma e bela (21:P341).
Paulo conhece Lucas, que tem sua atenção despertada pela figura de Paulo a ponto de apresentar-se desejoso de ouvi-lo, ao que Paulo diz que sua tenda está às ordens. O médico não perdeu uma oportunidade de ouvir Paulo enquanto esteve na cidade. (21:P343-344).
Na despedida de Lucas ele sugere a mudança do termo “homens do caminho” criando o novo: Cristãos. Que foi aceito com alegria geral. (21:P344)
Um Médium de nome Agabo, grande inspirado pelas forçar do plano superior, recebeu a mensagem referente às tristes provações de que Jerusalém seria vítima. (21:P345)
Por insistência de Paulo, Barnabé expediu um mensageiro a Pedro, exortando-o à vigilância. (21:P345)
O Emissário regressou, trazendo a impressão de surpresa de Pedro que agradecia os apelos generosos. (21:P345)
Passado alguns meses da mensagem de Agabo, chegou um emissário dizendo das perseguições, mortes, fome em Jerusalém. (21:P345-346)
Barnabé apresentou as noticias e cotas de auxílio foram recolhidas, o ex-levita de Chipre se prontificou a levar, houve dificuldade na escolha de um companheiro, Paulo se ofereceu. Alegou que como trabalhava por conta própria poderia ir sem esquecer obrigações que ficavam à sua espera. (21:P346)
Passado dois dias Paulo e Barnabé demandaram a Jerusalém. Jornada difícil, mas vencida no menor prazo de tempo. (21:p346)

16    Em Jerusalém

Em Jerusalém,  já não encontraram Pedro estava, depois de milagrosa fuga do presídio, em Jope. (21:P346)
João e Felipe haviam partido. (21:p.347)
Na ausência de Pedro, Tiago, filho de Alfeu, assumiu e implementou várias modificações equiparando a igreja às sinagogas. Para surpresa de Paulo e Barnabé. (21:pp.347)
Barnabé e Paulo entregaram em silêncio o auxilio financeiro. (21:pp.347)
Barnabé notara que Tiago não os convidara para  ficar na “Casa do Caminho”. (21:pp.347-348)
Foram para a casa da irmã de Barnabé, Maria, onde ela expôs o desejo de que eles levassem seu filho João Marcos, para Antioquia a serviço e aprendizado do Evangelho. Paulo e Barnabé não se opuseram e com a concordância de João Marcos não sem antes deixarem claro as dificuldades que ele encontraria e se certificarem da firmeza de sua decisão. (21:pp.348-349)
Dentro de poucos dias os Três partiram para Antioquia. (21:p.350)

17    Em Antioquia

Fizeram planos, e com o consentimento da igreja da Antioquia resolveram partir para Ilha de Chipre. (21:PP.351-358)
Partiram então para Selêucia para de lá pegar um barco para Chipre.  (21:PP.351-358)
Foram Barnabé, Paulo e João Marcos. (21:PP.351-358)

18    Na Ilha de Chipre

Chegaram a ilha sem incidentes dignos de menção. (21:p.358)
Estacionaram em Citium por muitos dias e Barnabé solucionou vários assuntos de seu interesse familiar. (21:p.358)
Antes de saírem de Citium  foram , num sábado, a sinagoga para iniciar o movimento,  Barnabé como chefe do missão, tomou a palavra, mas, como notou Paulo, foi excessivamente respeitoso com as tradições judaicas ao falar do evangelho.
 Paulo não concordou com essa postura, mas preferiu não  fazer reparos a Barnabé pois temia ser ingratidão e indisciplina. Procurou resignar-se e esperou. (21:pp.358-359)
A missão percorreu numerosas localidades, entre vibrações de largas simpatias. (21:p.359)
Em Amatonte, ficaram mais de uma semana.(21:p.359)
Barnabé continuava com grande cuidado de não ofender os melindres Judaicos. (21:p.359)
Chegaram a Nea-Pafos,  onde residia o Procônsul.
Barnabé estava muito cansado, mas temeroso de passar  a tarefa de ensino a Paulo de Tarso. (21:p.359)
Em Nea-Pafos Barnabé estava muito inspirado, nunca houvera tanto interesse. (21:p359)
Começaram a pregar em casas particulares cedidas para tal mister, Paulo ficou infinitamente alegre com a chegada da extensa fileira dos filhos do calvário. (21:p.360)
Barnabé extremamente cansado e achando que o auditório não exigiria muita erudição, encarregou Paulo das pregações. (21:p360)
Barnabé ficou surpreso com o verbo de Paulo, modificara totalmente. Falava como alguém que houvesse convivido com o Senhor por largos anos. (21:p360)
Barnabé e Paulo são convocados pelo Procônsul -  Sérgio Paulo. (21:p360)
Paulo se lembra que o Procônsul (Sérgio Paulo) era o romano curado por Estevão, no navio. (21:p.361)
Na audiência Paulo e Barnabé ficam sabendo que Sérgio Paulo estava doente e que um Judeu de nome Barjesus havia sido contratado para curar Paulo Sérgio sem sucesso até então. (21:p.363)
Paulo conta a Sergio Paulo a sua historia no barco o que faz com que o Procônsul fica extremamente perturbado.(21:p.364)
Barjesus vendo que os missionários tomavam a frente os chama de mentirosos e de obreiros de Satanás. Dando origem a acalorada discussão. (21:p.366)
Mais de hora e meia de discussão o mago Barjesus faz alusão mais ferina a Jesus. Então Paulo Diz: A visão do corpo fechar-se-vos-à, para que possais divisar a verdade em espírito. (21:p.366)
Barjesus fica cego! (21:p.366)
Paulo após algum tempo impõe as mãos em Barjesus e ele volta a enxergar. (21:p.367)
O próprio Paulo ficara assombrado pelo auxílio espiritual que obtivera no afã de confundir os maliciosos intuitos de Barjesus. (21:pp.367-368)
Sérgio Paulo então se dispõe financiar o primeiro templo cristão. (21:p.368)
Barnabé sugere que como Paulo fora batizado deveria mudar de nome. Paulo em homenagem ao primeiro chefe político considerado por Paulo um benfeitor, assume então o nome de Paulo. (21:p.370)
Barjesus procura Paulo para comprar seu Sortilégio, ao que Paulo responde que o único sortilégio que funciona: É o da fé em Deus com sacrifício de nós mesmos.(21:p.373)
Paulo toma como lição disso  a consolidação  em seu programa de atividades espirituais, isento de interesses inferiores. (21:p.374)
João Marcos mostra várias vezes insatisfação, Paulo até se prontifica a cozinhar no lugar dele. Mas o mesmo continua insatisfeito. (21:p.375)
Quando Barnabé e Paulo resolvem ir para Antioquia da Pisídia João Marcos não se conteve e protestou, mesmo com argumentações de Paulo o rapaz resolver voltar a Jerusalém.(21:p379)
Paulo concorda, mas não aceita a opinião de Barnabé de mudarem o itinerário para acompanhá-lo. Ele volta Sozinho. (21:p 379)
Demandaram então, Paulo e Barnabé as estradas impérvias.

19    A caminho de Antioquia da Pisídia

Paulo e Barnabé são assaltados, Paulo manda que dê tudo o que eles tinham aos assaltantes. Os assaltantes ao notarem os pergaminhos perguntam o que são. Paulo com presença de espírito diz que é um roteiro ao imenso tesouro do Cristo Jesus. Paulo diz a eles: Quem encontrar este tesouro nunca mais sentirá necessidades. Os Ladrões levam o Evangelho. (21:pp.381-382)
Barnabé preocupado com a falta de pães e as capas... ao que Paulo diz, haverá sempre alguma fruta na estrada, quanto as coberturas, não nos faltará o musgo das árvores. (21:p.383)
Barnabé continua triste porque levaram o Evangelho... Paulo todavia, fez um gesto significativo e desabotoando a túnica, retirou alguma coisa que guardava junto ao coração: O Evangelho presenteado por Gamaliel. (21:p.383)
Vencendo todos os obstáculos, chegaram a Antioquia, fundamente abatidos. Paulo febril, Barnabé com acessos de tosse. (21:p.384)

20    Em Antioquia da Pisídia

Mesmo doente Paulo foi trabalhar em um tear.(21:p.385)
Barnabé emprega-se com Oleiro. (21:p.386)
Paulo prega na sinagoga agradando a muitos e desagradando alguns fariseus da assembléia.  (21:p.387)
A tenda de Ibraim e a olaria de Eustáquio foram locais de grandes  discussões e entendimentos; gente simples vinha solicitar-lhes oração e cópias do Evangelho e muitos enfermos se restabeleciam. (21:p.387)
Paulo cai gravemente enfermo, esteve sob a influência maligna de uma febre devoradora. Barnabé e os novos amigos foram inexcedíveis em cuidados. (21:p.388)
Os inimigos do evangelho se aproveitavam ironizando que Paulo curava os outros e não a si mesmo. (21:p387)
Paulo sarou e voltou mais alvissareiro à pregação das verdades novas.
Os elementos judaicos ralados de despeito, ameaçaram Ibraim e Eustaquio de banimento e fim de regalias. Somente a retirada de Paulo e Barnabé  poderia salva-los do cárcere e da flagelação.(21pp.388-389)
Paulo e Barnabé consideram a penosa situação dos amigos e resolver partir. (21:p.389)
Ficaram em Antioquia da Pisídia por mais de oito meses. (21:p.389)
Partiram então com cartas de recomendação de Eustáquio e vasta provisão de pequeninas lembranças dos companheiros de fé e puseram-se a caminho, do difícil percurso de mais de 100 KM até Icônio.

21    Em Icônio (Licaônia)

Na cidade procuram o amigo de Eustáquio que os receberam com hospitalidade, no sábado seguinte, antes de fixar-se no trabalho profissional foi na Sinagoga. (21:p.390)
Os gentios receberam a palavra de Paulo com profundo interesse, mas os Judeus ricos e instruídos na Lei de Moisés, desfecharam grande reação logo de inicio, houve tumultos. (21:p.390)
Os gentios, no entanto, ofereceram-lhe um vasto salão para que lhes fosse ministrado ensinamento evangélico, todas as tardes. Queriam noticias do novo Messias, interessavam-se pelos seus menores feitos e por suas máximas mais simples. (21:p.390)
Os Israelitas mantinham viva a idéia da expulsão dos missionários, e um incidente veio em auxilio a eles: Uma jovem noiva, apaixona-se por Paulo, seu nome era Tecla. Teóclia, sua mãe e Tamíris, o noivo, Culparam a Paulo. (21:pp.390-391)
Paulo ao ouvir a declaração de amor de Tecla diz a ela:  - Filha, os que se amam em espírito, unem-se em Cristo para a eternidade das emoções mais santas; mas quem sabe está amando a carne que vai morrer? A Jovem responde: - Tenho necessidade de vossa afeição. – Sim, mas os dois temos necessidade da afeição do Cristo. Somente amparados nele poderemos experimentar algum ânimo em nossas fraquezas. Tecla diz soluçando: - Não poderei esquecer-vos. Ao que Paulo depois de refletir diz: Sim o amor é santo, mas a paixão é venenosa. Moisés recomendou que amássemos a Deus acima de tudo; e o Mestre acrescentou que amássemos uns aos outros em todas as circunstâncias da vida. E  - Não te apaixones por um homem feito de lodo e de pecado, e que se destina a morrer! (21:p.392)
O noivo Tamíris escandalizado ao ouvir de Tecla suas intenções em relação a Paulo convoca-o a se explicar. Paulo diz: - Amigo, não te acabrunhes nem te exaltes, em face dos sucessos que se originam de profundas incompreensões. Tua noiva está simplesmente enferma. (21:p.392)  O noivo continuava a esbravejar e ofender a Paulo, quando o mesmo deu uma pausa pelo cansaço Paulo fez um gesto de despedida.  E foi embora falando: - Quando somos sinceros, estamos em repouso invulnerável; mas cada um aceita a verdade como pode. Pensa, pois e entende como puderes. E abandonou o recinto. (21:p.393)
Mas os parentes não aceitaram a situação que consideravam um ultraje, e no mesmo dia  as autoridade judaicas decretaram a prisão de Paulo. (21:p.393)
Paulo  foi arrastado ao cárcere, onde sofreu o suplico dos trinta e nove açoites. Acusado de sedutor e inimigo das tradições da família, ao demais blasfemo e revolucionário. (21:p.393)
Foi necessário muita dedicação dos cronfrades recém-convertidos para restituir-lhe a liberdade.(21:p393)
Depois de cinco dias de prisão com severos castigos, Paulo é Libertado. (21:p394)
O caso Tecla revestira proporções de grande escândalo, mas o Apóstolo,na primeira noite de liberdade, reuniu a igreja doméstica, fundada com Onesíforo, e esclareceu a situação, para conhecimento de todos. (21:p.394)
Barnabé queria sair de Icônio, Paulo era contrário, pregaria em praça pública se necessário, mas Onesíforo alertou que como Tamíris dizia ser Paulo um feiticeiro, se Tecla fosse encontrada, por ser noiva,  junto de Paulo seria condenada a fogueira. (21:p.394)
Paulo ao saber destes detalhes supersticiosos que poderiam prejudicar Tecla, não hesitou nem um minuto e decidiu partir no dia seguinte, apesar de estar  com as mãos inchadas e o rosto ferido pelos açoites. (21:pp.394-395)
 Partiram então com carta de apresentação de Onesíforo para Listra. (21:p.396)

22    Em Listra (Licaônia)

Chegando a Listra, após penosíssima viagem, a irmã de Onesíforo, velha viúva de um grego abastado, chamada Lóide os recebeu pródiga de gentilezas. (21:p.396)
Paulo como de costume queria trabalhar para não gerar maledicências, mas Lóide foi terminantemente contra, e disse que a carta de Onesíforo era suficiente para ficarem tranqüilos. Além de que a cidade era muito pobre e possuía apenas duas tendas humildes onde nunca se faziam tapetes. (21:p396)
Paulo observa com ternura a Timóteo, que tendo pouco mais de 13 anos, tomava os pergaminhos da Lei de Moisés e os Escritos Sagrados dos Profetas. Timóteo ouvia Paulo com tal interesse que muitas vezes, lhe acariciou a fronte pensativa. (21;pp.396-397)
Os missionários entregaram-se ao descanso por três dias onde Paulo aproveitou para conversar largamente com Timóteo. (21:p.397)
Listra estava cheia das mais estranhas lendas e crendices. As famílias judaicas eram muito raras e o povo simplório aceitava como verdades todos os símbolos mitológicos.  (21:p.397)
A cidade não possuía Sinagoga apenas um pequeno templo consagrado a Júpiter. (21:p.397)
Paulo atraindo a curiosidade de todos, subiu em uma tribuna improvisada em uma praça nua e começou a pregar. (21:p.398)
Um mendigo  miserável, aleijado, aproximou-se de Paulo bracejando no solo e sentando-se com dificuldade fixou os olhos no pregador ao que Paulo contemplou-o com energia e falou com autoridade: - Amigo, em nome de Jesus, levanta-te! (21:p.398)
O mísero, olhos fixos no Apóstolo, levantou-se com facilidade. (21:p.398)
O povo começou a achar que Barnabé era Júpiter e Paulo era Mercúrio descidos do Olimpo. Paulo logo percebeu o mal-entendido e subiu a tribuna e falou que eram apenas criaturas mortais. (21:p.399)
Um velho sacerdote, paramentado segundo os hábitos da época, surgiu conduzindo dois bois engrinaldados de flores, com ademanes e mesuras solenes. Em voz alta, o ministro de Júpiter convida o povo ao cerimonial do sacrifício aos deuses vivos. (21:p.399)
Paulo percebe o movimento popular  e grita com toda a força dos pulmões abrindo a túnica na altura do peito: - Não cometais sacrilégios!... não somos deuses... Vede!... somos simples criaturas de carne!... Seguido de Barnabé  arrebata das mãos do velho sacerdote a delicada trança de couro que prendia os animais, soltando os touros pacíficos, que se puseram a devorar as verdes coroas. (21:p.399)
Barnabé entusiasmado diz: - Grande Triunfo! Ao que Paulo pensativo diz: Quando recebemos muitos favores, precisamos pensar nos muitos testemunhos. (21:p.399)
Tal como em Nea-Pafos, estabeleceram num casebre muito humilde a sede das atividades de informações e auxilio. (21:p.400)
Em lugar de João Marcos era Timóteo que auxiliava em todos os misteres. (21:p.400)
Numerosas pessoas copiavam o Evangelho, durante o dia. (21:p.400)
Os poucos Judeus de Listra resolveram consultar as autoridades de Icônio sobre os missionários. A resposta mudou tudo; o caso Tecla era pintado com cores negras, eram acusados de blasfemos, feiticeiros, ladrões e sedutores de mulheres honestas. O assunto foi discutido “intramuros”.  Da mesma maneira que os consideraram deuses, agora atribuíam aos pregadores as maiores perversões. (21:p.400)
Foi deliberado então que o pregador fosse apedrejado na primeira ocasião que falasse em público. (21:p.401)
No sábado seguinte, deixando Barnabé acamado por excesso de trabalho, foi com Timóteo a praça pública anunciar o Evangelho do Reino. (21:p.401)
Mal Paulo começara a falar e uma chuva de pedras caiu sobre ele. Paulo se lembrou de Estevão. (21:p.401)
Certo, o mestre lhe reservara o mesmo gênero de morte de Estevão, para que se redimisse do mal infligido (21:p.401).
Timóteo põe-se a gritar ao que Gaio lhe diz: - Cala-te se queres ser útil!... (21:p.401)
Gaio teve sua mãe curada por Paulo. (21:p.402)
Quando Paulo desmaiou Gaio gritou: - O feiticeiro está morto!... (21:p.402)
Gaio então diz: - Levarei os despojos do bruxo. E arrastou, acompanhado da turba, com a cautela possível Paulo, semimorto, na montureira do lixo. (21:p.402)
Latargão, inclinou-se como a verificar a morte do apedrejado, e observando cuidadosamente, que ele ainda vivia, gritou: - Deixemo-lo aos cães, que se incumbirão do resto! É preciso celebrar o feito com algum vinho!... A multidão bateu em retirada seguindo o líder daquela tarde. (21:p.403)
Timóteo leva no gorro água para Paulo, e depois chegam Barnabé, Lóide e Eunice, que foram avisados por Gaio, Paulo tomou reconfortador vinho e se levantou e foi para casa amparado por Barnabé. (21:p.403)
Para evitar agressões as duas senhoras, resolveram partir ao amanhecer. (21:p.403)
Foram para Derbe. (21:p.404)

23    Em Derbe (Licaônia)

Chegaram a Listra, onde ficariam mais de um ano, após penosa caminhada. (21:p.404)
Embora trabalhando  para ganhar o pão da vida, precisaram de seis meses para restabelecer a saúde comprometida sem despertar a curiosidade pública.
Só refeitos dos abalos sofridos, recomeçaram a Boa Nova do Reino de Jejus, visitando arredores, provocaram grande interesse da gente simples. Pequenas comunidades cristãs foram fundadas em ambiente de muitas alegrias. (21:p.404).
Após muito tempo de labor, resolveram retornar ao núcleo original do seu esforço.

24    O retorno ao Núcleo original (Antioquia)

Visitaram e encorajaram todos os irmãos escalonados nas diversas regiões da Licaônia, Pisídia e Panfília.
De Perge desceram a Atália, de onde embarcaram com destino a Selêucida e dali ganharam a Antioquia.

25    Antioquia

A igreja de Antioquia vibrou de alegria e rendeu graças ao Céu, com o retorno dos missionários e o relatório verbal de suas atividades. (21:p.405)
Mas, os missionários voltaram em uma fase de grandes dificuldades. As contendas sobre a circuncisão estavam acesas. Os próprios chefes mais eminentes estavam divididos. (21:p.405)
Tão alto grau atingiram os discrimes, que as vozes do Espírito Santo não mais se manifestavam. (21:p.405)
Paulo inutilmente tomava a palavra, explicando que o Evangelho era livre e que a circuncisão era tão-somente uma característica convencional da intolerância Judaica. (21:pp.405-406)
Alguns elementos chegados de Jerusalém complicaram mais ainda a situação. Os menos rigorosos falavam da autoridade absoluta dos Apóstolos Galileus, comentava-se, à sorrateira, que a palavra de Paulo e Barnabé, por muito inspirada que fosse nas lições do evangelho, não era bastantemente autorizada para falar em nome de Jesus. (21:p.406)
A Igreja da Antioquia oscilava numa posição de imensa perplexidade. Perdera o sentido de unidade que a caracterizava, cada qual doutrinava do ponto de vista pessoal. Os gentios eram tratados com zombarias... (21:p.406)
Paulo e Barnabé, fortemente impressionados com a situação, resolvem  um recurso extremo: Convidar Pedro para uma visita pessoal a instituição de Antioquia, conhecendo seu espírito liberto de preconceitos religiosos, os dois lhe enviam uma carta. (21:p.406)
Para felicidade de Paulo e Barnabé, Pedro chega acompanhado de João Marcos. (21:p.406).
Pedro diz que a situação não difere muito em Jerusalém, que Tiago continua a fazer ríspidas exigências, mas que não interfere diretamente para preservar o trabalho. (21:p.407)
Pedro a todos visitava, sem distinção ou preferência, antepunha um sorriso as apreensões dos amigos que receavam a alimentação impura... Paulo acompanhava seus passos com satisfação. (21:p.408)
Eis porem que chegam três emissários de Tiago, que trazem cartas a Pedro que os recebe com demonstrações de estima. Daí por diante modifica-se o ambiente, Pedro não mais atende aos incircuncisos, as festividades já não contam com sua presença, fica sempre em companhia dos mensageiros de Tiago, parece austero e triste jamais se referindo à liberdade que o Evangelho outorgara à consciência humana. (21:p.408)
Paulo observa a mudança com profundo desgosto.  Agravava-o a circunstância de partir justamente de um crente como Pedro, altamente categorizado e respeitável em todos os sentidos. (21:p.408)
Duas semanas depois, ao assumir a tribuna Paulo fala abertamente da postura de Pedro. Todos ficaram surpresos, inclusive Pedro, mas este parecia muito calmo. Os enviados de Tiago revelaram profundo mal-estar, Barnabé estava lívido. (21:p.409)
Os gentios fitavam Paulo enternecidos e gratos. (21:p.410)
Barnabé toma a defesa de Pedro, baseado em sua ascendência e pergunta com que direito Paulo o ataca. (21:p.410)
Paulo sem se impressionar com a pergunta diz: - Temos, sim, um direito: - o de viver com a verdade, o de abominar a hipocrisia, e, o que é mais sagrado – o de salvar o nome de Pedro das arremetidas farisaicas...(21:p.410)
 A palestra do ex-rabino continuou rude e franca, Com apartes de Barnabé, tornando a contenda mais renhida. (21:p.410)
Pedro era a figura mais impressionante pela augusta serenidade do semblante tranqüilo. (21:p.410)
O ex-pescador de Cafarnaum notou que a maioria da assembléia lhe dirigia curiosos olhares. Os companheiros deixavam perceber cólera íntima, na extrema palidez do rosto. Todos pareciam convocá-lo à discussão. Barnabé tinha os olhos vermelhos de chorar Paulo parecia cada vez mais franco. Verberando a hipocrisia com a sua lógica fulminante. (21:p.412)
Pedro preferia ficar em silêncio. (21:p.412)
Quando a assembléia estava repleta de cochichos abafados e era natural uma franca explosão Pedro se levanta com os olhos orvalhados de lágrimas que não chegaram a correr e diz que é um homem falível que muitos erros cometeu, pede desculpa aos da Antioquia e pede preces a ele... depois pede que Paulo consulte e comentar as anotações de Levi. Deixando a assistência assombrada com o desfecho imprevisto. (21:p.413)
Terminado a reunião, Paulo e Barnabé se reaproximaram devido a palestra suave e generosa de Paulo. Pedro fez questão de voltar ao incidente para versá-lo com referências amistosas. Dizia ele – O problema do gentilismo merecia de fato, muito interesse... (21:p.413)
Paulo então tem a idéia  de uma assembléia em Jerusalém para ventilar o assunto mais profundamente, para apresentarem uma norma justa de ação, sem margem a sofismas tão de gosto e hábito farisaicos. Pedro como alguém muito alegre por encontrar a chave de um problema difícil anuiu a proposta de bom grado e pediu que a reunião fosse o quanto antes. (21:p.414)
A noite Pedro se despediu e depois de verificar a plena reconciliação de Paulo e Barnabé regressou a Jerusalém. (21: p.415).
A situação na Antioquia continuou instável. (21:p.415)
Paulo continuava a sustentar sua posição de liberdade do Evangelho, e planejava suas argumentações a fazer em Jerusalém, levaria Tito que apesar de ter apenas 20 anos e ser de fileiras pagãs era uma das mais lúcidas inteligências a serviço do Senhor. (21:p.415)
Após Quatro meses chega um emissário de Jerusalém com a esperada notificação de Pedro para a reunião.  Na manhã seguinte Paulo, Barnabé, Tito e mais dois irmãos seguiram para Jerusalém. (21:p.416)

26    De Antioquia para Jerusalém – Primeira Reunião

Fizeram uma viagem vagarosa, escalando em todas as aldeias, para as pregações da Boa nova, disseminando curas e consolações. (21:p.416)
Depois de muitos dias, chegaram a Jerusalém... (21:p.416).

27    Em Jerusalém para a Primeira Reunião

Foram recebidos por Pedro com muito contentamento em companhia de João. (21:p.416)
A casa foi ampliada, havia outros pavilhões, cobrindo não pequena área. (21:p.416)
Tiago e outros companheiros vieram saudar os irmãos de Antioquia. (21:p.417)
Paulo notou que Tiago estava radicalmente transformado, suas feições eram de um “mestre de Israel “ com todas as características indefiníveis dos hábitos farisaicos. Não sorria. Os olhos deixavam perceber uma presunção de superioridade que raiava pela indiferença. Seus gestos eram medidos como os de um sacerdote do templo, nos atos cerimoniais. (21:p.417)
Na reunião a noite sentaram-se a mesa diversas personagens que Paulo não conhecia, eram novos cooperadores da igreja de Jerusalém, disse Pedro. (21:p.417)
Paulo e Barnabé não tiveram boa impressão, à primeira vista, pois os desconhecidos assemelhavam-se a figuras do Sinédrio, na sua posição hierárquica e convencional. (21:p.417)
Ao verem Tito logo Tiago questionou se ele era do povo eleito e circuncidado Paulo disse que não. (21:pp.417-418)
Ao saber que Tito não era circuncidado, Tiago disse que então não era justo admiti-lo na assembléia, visto não ter cumprido todos os preceitos. Paulo apelou para Pedro, dizendo que Tito é representante de nossa comunidade. (21:p.418)
Pedro estava lívido.  Pedro ficou indeciso, ao que Paulo adicionou: - Alias, a reunião deverá resolver estas questões palpitantes, a fim de que se estabeleçam os direitos legítimos dos gentios. (21:p418)
Pedro então disse, essa assembléia discutirá a questão, mas ainda não o fez, então proponho que Tito seja circuncidado amanhã, para que participe dos debates. E assim foi feito. (21:p419)
Paulo queria  romper com eles, e voltar, mas se lembrou das cartas de emancipação prometidas e se conteve. (21:p419)
Paulo estava desanimado com o que via e ouvia; um dos presentes chegava a ponderar que os gentios deviam ser considerados como o “gado” do pode de Deus: bárbaros que importava submeter à força, a fim de serem empregados nos trabalhos mais pesados dos escolhidos. Outro indagava se os pagãos eram semelhantes aos outros homens convertidos a Moisés ou a Jesus. Um velho chegava a afiançar que o homem só vingava completar-se depois de circunciso. À margem da gentilidade outros pontos fúteis vinham à baila: alimentos impuros, ablução das mãos. Tiago argumentava  e discorria como profundo conhecedor de todos os preceitos (22:p.419)
Pedro a tudo ouvia com grande serenidade. (21:p.419)
Somente tomou atitude mais enérgica quando um dos componentes do conselho pediu para que o Evangelho de Jesus fosse incorporado ao Livro dos Profetas, ficando subordinado à Lei de Moisés para todos os efeitos. Foi a primeira vez que Paulo viu Pedro intransigente e quase rude.  (21:p.420)
Os trabalhos foram paralisados alta noite, em fase de pura preparação. (21:p.420)
Paulo nos aposentos de Pedro diz como se sente mal em aceitar a circuncisão de Tito que vai contra sua crença. (21:p.421)
Paulo depreende que é preciso encontrar um meio de libertar as verdades evangélicas convencionalismo humano. Qual a principal razão da preponderância farisaica na igreja de Jerusalém? Ao que Pedro responde: - As maiores dificuldades giram em torno da questão monetária. (21:p.422)
Então combinam que a idéia de Paulo de que seja feitos pelos assistidos, em condições, trabalhos que gerem divisas para a manutenção geral. O dinheiro para dar inicio aos trabalhos seria coletado junto as igrejas. Tarefa essa que Paulo executou até o fim de sues dias. (21:p.423)
Tito foi circuncidado sob a direção de Tiago e profunda repugnância de Paulo de Tarso. (21:p.425)
As assembléias continuaram por mais de uma semana. (21:p.425)
Ao termo dos trabalhos ainda se discutia a circuncisão, ao que Pedro reconheceu que as divergências prosseguiriam indefinidamente levantou-se  e fez sábia e generosa exortação (ver Atos 15:7-11) (21:p426)
Pedro defende em seu discurso a não obrigatoriedade da circuncisão. Para um Paulo radiante e um Tiago desapontado. (21:p.427)
Tiago vendo-se isolado, pede a palavra e concorda com a não obrigatoriedade da circuncisão mas pediu três emendas: O compromisso de fugir da idolatria, evitar a luxúria e abster-se de carnes de animais sufocados. Paulo estava satisfeito, fora removido o maior obstáculo. (21:p.428)
No dia seguinte os trabalhos foram encerrados lavrando-se as resoluções em pergaminho, cada irmão levou consigo uma carta como prova das deliberações, conforme pedido de Paulo. (21:p.428)
Pedro oferece a Paulo e Barnabé o auxilio de Silas e Barsabás em Antioquia, enquanto Paulo e Barnabé viajarem. (21:p.429)
Os missionários de Antioquia ainda se demoraram três dias na cidade depois do conselho. (21:p.429)
Barnabé sem consultar antes Paulo, resolver levar João Marcos, Paulo não se magoou então o grupo  acrescido de Silas, Barsabás e João Marcos foram para Antioquia. (21:p.430)

28    Em Antioquia

Paulo resolve voltar as comunidades cristãs já fundadas. O plano mereceu aprovação geral. (21:p.430)
Barnabé resolve levar João Marcos na próxima viagem, Paulo é contra radicalmente. (21:p.431)
Estabelece-se entre os dois uma contenda de palavras, na qual Barnabé deixa transparecer seu descontentamento, estava magoado de olhos úmidos. (21:p.431)
Barnabé diz: Não sei por que desfazer nossos laços afetivos... ao que Paulo conclui: - Isso nunca.  Nossa amizade está muito acima destas circunstâncias. Nossos eles são sagrados. (21:p.431)
Barnabé depois de clara explanação de Paulo de seus motivos (ver 21:pp.431-432) diz: Tens razão. Desta vez não poderei, portanto ir contigo. (21:p.432)
Paulo com toda tristeza diz: - Não nos entristeçamos. Estou refletindo na possibilidade de tua partida, com João Marcos, para Chipre e eu Tomarei Silas e internando-me pelo Tauro, e a igreja de Antioquia ficará com a cooperação de Barsabás e Tito. Barnabé ficou contentíssimo. (21:pp432-433)
Paulo foi para Chipre, Barnabé para Selêucia.

29    De Antioquia a Tarso

Pregaram a Boa Nova no curso mesmo da viagem. Soldados romanos, escravos misérrimos, caravaneiros humildes, receberam noticias de Jesus. (21:p.434)
Não poucos escreveram, à pressa uma que outra das anotações de Levi, preferindo as que mais se ajustavam ao seu caso particular. Por esse processo, o Evangelho difundia-se cada vez mais, enchendo de esperanças os corações. (21:p.434).

30    Em Tarso

Muitos admiraram o conterrâneo, outros prosseguiram na tarefa ingrata da ironia e do lamentável esquecimento de si mesmos.(21:p.434)
Paulo reviu lugares de sua vida passada. (21:p.435)
Tiveram breve permanência em Tarso e seguiram para Derbe. (21:p435)

31    De Tarso a Derbe, a Listra, a frigia, a Galácia, Somatrácia, Neapolis

Noites ao relento, sacrifícios numerosos, ameaças de malfeitores, perigos sem conta... De noite entregavam ao divino mestre os resultados da recolta e, pela manhã, rogavam à sua misericórdia não lhes faltasse com a valiosa oportunidade de trabalho, por mais dura que fosse a tarefa diária. (21:p.435)
Em Derbe obteve noticias de Timóteo. (21:p.435)
Em Listra foi recebido por Lóide na tarde encontrou Timóteo. (21:p436)
Listra tinha um comunidade rica de graças, estavam construindo uma igreja. (21:p436)
Lóide confidenciando a Paulo que iria se mudar pediu que ele aceitasse Timóteo em sua companhia. Paulo aceitou de bom grado. (21:pp.436-437)
Silas, argumentando evitar problemas com os judeus, sugeriu a circuncisão de Timóteo, ao que Paulo concordou e Timóteo também. (21:p.437)
Notando Paulo que não tivera dificuldades e que as igrejas estavam bem assentadas resolveu ir a terreno novo. Dirigiu-se a Misia, a intuição lhe diz que não era ali, pensou em Bitínia, mas a voz de Estevão induziu-o  a descer para Trôade. Paulo em uma visão viu um homem da macedônia exclamando: - Vem e ajuda-nos. (21:p439)
Paulo decidiu ir a Macedônea mas não havia recursos para a viagem por mar. Paulo teve fé e continuou. (21:p439)
Paulo encontra Lucas. Lucas ao saber dos Planos de Paulo oferece para pagar a viagem. (21:p.440)
Paulo convida Lucas a ir com ele para a Macedônia.  Lucas concorda. (21:p.441)
Desembarcaram em Neapolis descansaram dois dias indo então para Felipes. (21:p.441)
Quase as portas de Felipes, Paulo sugeriu que Lucas e Timóteo se dirigissem, por outros caminhos para Tessalônica, onde os quatro se reuniriam mais tarde. (21:p.441)

32    Em Felipes (442)

Felipes não possuía Sinagoga, e o santuário destinado às preces, embora chamado de casa não fosse mais que um recanto ameno da natureza rodeado de muros em ruínas. (21:p.442)
Paulo para lá se dirigiu, e notou surpreendido que só houvesse crianças e mulheres. Paulo pregou para elas. (21:p.442)
Lídia, viúva digna e generosa oferece sua casa para fundarem a nova igreja. Paulo aceita. (22:p.443)
Em Felipes havia uma Pitonisa, que estava sendo explorada em sua mediunidade, Paulo ordena a entidade que se apossava dela de atuar. Ela se libertou. (21:p.445)
Como o povo já estava acostumado em consultar a entidade da Pitonisa, na falta dela se espalharam o boato que Paulo  os privara da assistência do espírito de Deus, Paulo e Silas foram surpreendidos  em plena praça com um ataque do povo e foram presos e flagelados sem compaixão, as autoridades intervieram e os levaram ao cárcere, abatidos e cambaleantes. (21:pp.446-447)
Durante a madrugada na prisão vem uma tempestade e de repente as portas pesadas das numerosas celas se abriram sem ruído. Paulo pediu que ninguém tentasse fugir.  Quando o carcereiro chega   vendo as portas abertas e temendo a sua responsabilidade, tenta matar-se, instintivamente. Mas Paulo o impede e conta que todos os encarcerados não fugiram. (21:p.448)
O carcereiro Lucano, converte-se a nova doutrina, cuida dos missionários, leva-os para sua casa e dá alimento e vinho reconfortante. (21:p.448)
Os Juízes da cidade ao saberem da história amedrontadas mandaram libertá-los, mas Paulo para incutir respeito e proteger Lídia, faz valer sua posição de Cidadão Romano exige a presença dos juízes, prega para eles e ao final eles pedem desculpas e que deixassem a cidade para evitar tumultos novos. (21:p.448)
Então rumou para Tessalônica.

33    Em  Tessalônica (449)

Encontraram  Lucas e Timóteo. (21:p.449)
Os trabalham seguiam, com os mesmos choques com judeus, homens de má-fé, ingratos e indiferentes... (21:p.449)
Depois de incontáveis atritos, com os Judeus, em Tessalônica resolveu transferir-se para Beréia. (21:p.449)

34    Em Beréia (449)

Novos labores, novos martírios. Os trabalhos iniciados em paz, continuavam debaixo de lutas extremas. Os judeus rigorosos de Tessalônica, não faltaram em Beréia. (21:p.449)
Os ânimos se exaltaram e Lucas, Timóteo e Silas foram obrigados a afastar-se,perambulando pelas aldeias vizinhas, Paulo foi preso e açoitado.  (21:p.449)
Paulo foi libertado com a condição de se retirar da Beréia. (21:p.449)
Paulo lembrou que Silas e Lucas estavam doentes, que Timóteo necessitava encontrar-se coma sua mãe n porto de Corinto. (21:p.450)
Paulo então decidiu realizar o sonho de visitar Atenas foi com  alguns amigos que regressaram das portas atenienses deixando-o só. (21:p.451)

35    Em Atenas (453)

Decepção geral não conseguiu ser levado sequer a sério. (21:p.451-454)
O apostolo dos gentios despediu-se com serenidade mas tão logo se viu só, chorou copiosamente. (21:p. 454)
A que atribuir o doloroso insucesso? Não pode compreender, imediatamente, que Atenas padecia de seculares intoxicações intelectuais e supondo-se desamparado pelas energias do plano superior, o ex-rabino deu expansão a terrível desalento. (21:p.454)
Quanto não chorava refletindo na própria dor, chorava pelo Mestre, julgando que ele, Paulo, não havia correspondido à expectativa do Salvador. (21:p.454)
Nesse bulcão de incertezas e amarguras, surgiu o socorro do Mestre ao Apóstolo bem-amado. Timóteo chegara de Corinto, carregado de boas noticias. (21:p.454)
Áquila e Prisca estavam na Capital da Acaia. (21:p.455)
Paulo então movido por recordações de Jeziel e Abigail mais a vontade de encontrar o casal resolveu partir. (21:p.455)

36    Em Corinto (456)

Encontrou-se com Áquila e Prisca que contaram suas aventuras, vitórias e suplícios em Roma. (21:pp.456-457)
Paulo contou ao casal que pretendia fundar uma igreja em Corinto ao que o casal se colocou a disposição  para todos os serviços (21:p.457)
Recebeu vários emissários de Tessalônica, Beréia e outros pontos onde fundara igrejas, tinham assuntos urgentes que requeriam delicadas intervenções da parte de Paulo.  Na impossibilidade de atender todas chamou novamente Silas e Timóteo para cooperação indispensável. (21:p. 458)
Paulo discursou na Sinagoga, na primeira semana foi convidado a falar em outras, mas quando começou a abordar as relações existentes entre a Lei e o Evangelho, começou tudo de novo ia ser agredido, quando um romano de nome Tito Justo, aproximou-se e estendeu-lhe os braços de amigo e assim Paulo pode sair incólume do recinto. O benfeitor pôs a disposição todos os elementos imprescindíveis à organização de uma igreja ativa. Foi adquirida uma casa para início dos serviços religiosos. Áquila e Prisca foram os principais colaboradores além de Lóide e Eunice. (21:p.459)
A igreja de Corinto começou a produzir os frutos mais ricos de espiritualidade. (21:p.459)
Continuava a chegar petições de várias igrejas já fundadas, Paulo viu que não adiantava enviar emissários isso o abalava.
Entregou-se a oração e ouviu uma voz: - Não temas prossegue ensinando a verdade e não te cales, porque estou contigo. (21:p.460)
O Apostolo aproveitando o ensejo pensou em seus problemas e a voz disse: - Não te atormentes com as necessidades do serviço. É natural que não possas assistir pessoalmente a todos, ao mesmo tempo. Mas é possível a todos satisfazeres, simultaneamente, pelos poderes do espírito.  E a voz continuou: - Poderás resolver o problema escrevendo a todos os irmãos em meu nome: os de boa vontade saberão compreender, porque o valor da tarefa não está na presença pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu verbo, da sua exemplificação e da sua vida. Doravante, Estevão  permanecerá mais conchegado a ti, transmitindo-te meus pensamentos, e o trabalho de evangelização poderá ampliar-se em benefício dos sofrimentos e das necessidades do mundo. (21:p.461)
Ao fazer a primeira Epistola recordou que o mestre lhe prometera associar Estevão á tarefa, julgou não dever atuar por si só e chamou Timóteo e Silas para redigir a primeira de suas epístolas. (21:p.461)
Os Judeus de Corinto tramaram um movimento terrível de perseguição ao Apóstolo. (21:p.463)
Abriu-se um processo contra Paulo, era na época Júnio Gaio o procônsul da Acaia, o processo chegou as mãos de Junio sem que Paulo soubesse, era tão grande a bagagem de acusações levantadas pelos israelitas, que o administrador foi compelido a determinar a prisão de Paulo para o inquérito inicial. (21:pp. 463-464)
A sinagoga pediu para lhe fosse delegada a tarefa de conduzir o acusado ao tribunal. A permissão foi concedida. (21:p.464)
A noite o ex-rabino foi preso, quando pregava. Apesar de a igreja querer se revoltar Paulo não permitiu, em tal serenidade estava que um dos componentes do grupo, despeitado pela sua superioridade espiritual, lhe deu  açoites no rosto. (21:p.464)
Na prisão Paulo foi atado ao tronco do suplício e recebeu os 39 açoites. (21:p.465)
Paulo estava surpreendido pois sublime paz banhava-lhe o coração de brandos consolos experimentava a confiança no Cristo. Nestas disposições não lhe doíam os açoites. (21:p.465)
Na prova rude e dolorosa compreendeu, alegremente, que havia atingido a região de paz divina, no mundo interior, que Deus concede a seus filhos depois das lutas acerbas e incessantes por eles mantidas na conquista de si mesmos.  (21:p.465)
Submerso  em pensamentos sublimes, Paulo de Tarso sentiu o seu primeiro grande êxtase. (21:p.465)
No tribunal Paulo mantinha a serenidade.  (21:p.465).
Júnio Gaio conclui que não via crime algum no discípulo do Evangelho;  que os Judeus deviam, antes de qualquer acusação injusta, examinar a obra generosa da igreja de Corinto e que não desejava a função de juiz em assunto daquela natureza. Declarando Paulo em plena liberdade.  (21:p.467)
 Quando Sóstenes desceu para sair, a multidão o atacou, Júnio Gaio ao ser interpelado para intervir não o quis dirigindo um olhar de simpatia a Paulo. (21:p.468)
Mas Paulo foi ao topo da escada e bradou: - Irmão, apaziguai-vos pro amor ao Cristo!... e cessaram os rumores e impropérios. E Paulo acorreu pressuroso em socorrer Sóstenes,  cujo rosto sangrava. Os cristãos, por apelos de Paulo, conduziram-no com extremos cuidados a sua residência. (21:p.468).
Paulo  resolve ir ajudar João na fundação definitiva da Igreja de Éfeso na Ásia. (21:p.468)
Dentro de um mês Paulo, Áquila e Prisca, partiram em demanda de Éfeso. (21:p.469)

37    Em Éfeso (469)

Depois de viagem difícil, repleta de incidentes penosos, Paulo e os companheiros chegaram a Éfeso. (21:p.469)
A igreja de Éfeso estava repleta de polêmica estéreis, Paulo em ajuda a João manteve acaloradas discussões com os Judeus da sinagoga (21:p.469).
Paulo aproveitou e visitou a Maria a Mãe de Jesus. (21:p.469)
Paulo interessou-se pelas narrativas a respeito da noite do nascimento de Jesus prometeu voltar a fim de recolher os dados indispensáveis ao Evangelho que pretendia escrever para os cristãos do futuro. (21:p.470)
Vendo que Áquila e Prisca  se encontravam instalados e satisfeitos, Paulo resolve demandar para Jerusalém levando a coleta feita. Silas e Timóteo iriam com ele. (21:p.470)

38    Em Jerusalém (470)

Recebidos com  júbilos por Pedro. Pedro estava com grande abatimento físico em virtude de lutas terríveis e incessantes para que a igreja suportasse, sem maiores abalos, as tempestades primitivas, mas continuava sereno. (21:p.470)
Paulo entregou-se alegremente, a pequena fortuna, cuja aplicação iria assegurar maior independência a instituição de Jerusalém. Pedro Agradeceu comovido e abraçou-o com lágrimas. (21:p.471)
Pedro falou com entusiasmo das epístolas e seu sucesso junto as igrejas que as liam, copiavam e estudavam minuciosamente. (21:p.471)
Após alguns dias Paulo e os companheiros demandaram para Antioquia. (21:p.471)

39    Em Antioquia (471)

Paulo descansou algum tempo junto aos companheiros bem amados. (21:p.471)
Não passava uma semana que não recebesse representações de diversas igrejas, dos pontos mais distantes Paulo aproveitava e lhes enviava letras novas. (21:p.471)
Terminado o estágio em Antioquia voltou ao berço natal. (21:p.472)

40    Em Tarso, Galácia e Frígia (472)

Paulo falou as verdades eternas em tarso depois demandou pelas comunidades de toda a Galácia e Frígia. (21:p.472)
Nesse afã incansável e incessante conseguiu arregimentar novos discípulos para Jesus. Em toda parte lutas sem tréguas, alegrias e dores, angústias e amarguras do mundo. De um lado israelitas rigorosos de outro cristãos indecisos, vacilando entre as conveniências pessoais e as falsas interpretações, mas Paulo conhecia que o discípulo sincero terá que experimentar as sensações da “porta estreita” todos os dias...(21:p.472)
Vencidas as lutas indefessas resolveu voltar a Éfeso  interessado na feitura do Evangelho decalcado nas recordações de Maria. (21:p.472)

41    Em Éfeso (472)

Não mais encontrou Áquila e Prisca que haviam retornado a Corinto. (21:p.472)
Embora a pretendesse apenas manter conversações mais longas com Maria, foi compelido a enfrentar a luta séria com o s cooperadores de João. (21:pp.472-473)
A sinagoga conseguira grande ascendente político sobre a igreja da cidade, que ameaçava soçobrar. Paulo percebeu o perigo e durante três  meses discutiu na sinagoga, em todas as reuniões. A cidade que se mantinha em dúvidas atrozes, parecia alcançar uma compreensão mais elevada e mais rica de luzes. (21:p.473)
Paulo tendo um dia imposto as mãos sobre doentes  foi rodeado por claridade indefinível do mundo espiritual. As vozes santificadas, que se manifestavam em Jerusalém e Antioquia, falaram em praça pública. Este fato teve enorme repercussão e deu maior autoridade aos argumentos do apóstolo. (21:p.473)
Ficou no trabalho em Éfeso mais de dois anos. (21:p.473)
Com as conversões e pregações de Paulo o consumo de estatuetas e outros artefatos da deusa  Diana tiveram sua venda muito diminuída, ao que fez com que os artífices e ourives da cidade fizessem uma revolta contra Paulo, não o encontrando em casa de Áquila, destruíram tudo ali. Como Paulo estava em casa de outro amigo não o acharam. (21:pp.474-476)
Paulo vendo que se ficasse a revolta dos ourives prejudicaria os seus amigos da igreja resolveu partir. Demorou-se ainda em Éfeso até conseguir a liberdade dos detentos. E conseguido isso foi para Trôade. (21:p.478)

42    Em Trôade (478)

Acompanhado de alguns amigos  chegou a Troâde, onde se demorou alguns dias. (21:p.478)
Mas a fadiga acentuava-se cada vez mais. As preocupações o enervavam. Tinha no íntimo profunda desolação, que a insônia agravava dia a dia. Lembrando-se da ternura dos irmãos de Felipes resolveu ali repousar alguns momentos. (21:p.478)

43    Em Felipes (479)

Foi acolhido com inequívocas provas de carinho e consideração. Outra agradável surpresa o esperava: Lucas estava em Felipes e fora o encontrar. (21:p.479)
Paulo sentia que seria a última vez que descansaria em Felipes ao falar isso a Lucas o mesmo questionou por que. Paulo disse que iria para o Ocidente ao que Lucas se ofereceu para ir junto a Corinto. O que alegrou a Paulo. (21:p.479)

44    Em Corinto (480)

Os planos de ir a Roma foram tomando forma Paulo resolveu escrever uma carta aos amigos Romanos que o antecedesse.  Febe que teria que ir a Roma de bom grado levou ao documento. (21:pp.480-481).
Tudo pronto para a partida para Roma chega Abdias, mensageiro de Tiago que trazia carta confidencial a Paulo. Nesta Tiago contava as perseguições novas e acirradas que a igreja sofria, Pedro havia sido banido da cidade. A igreja fora assaltada por fariseus sem consciência e só não sofrera depredações de maior vulto em virtude do respeito que o povo lhe consagrara. O Sinédrio alegava necessidade de um entendimento com Paulo a fim de conceder tréguas. Que ele Tiago estava envelhecido e cansado e que sem a colaboração de Pedro temia sucumbir. Pedia então que Paulo fosse a Jerusalém esclarecer o Sinédrio. Depois disso Paulo poderia ir para onde lhe aprouvesse. (21:p.482-483)
Paulo pelas diferenças que tinha com Tiago, refletia se deveria atendê-lo ou não. Resolveu consultar o evangelho e abriu em : - Concilia-te depressa com o teu adversário. Paulo resolveu atender ao pedido de Tiago (21:pp.483-484)
Na noite em que recebeu a carta, Paulo encontrou em sonho com Jeziel e Abigail que lhe disseram: - Não te inquiete, Paulo. É preciso ir a Jerusalém par ao testemunho imprescindível. E disse ainda: - Tranquiliza-te, porque irás a Roma cumprir um sublime dever, não porém, como queres,mas de acordo com os desígnios do Altíssimo. E continuou: - Depois então, será a nossa união eternal em Jesus-Cristo, para a divina tarefa do amor e da verdade à luz do Evangelho. (21:p.485)
Paulo ficou ainda três meses em corinto, quando a Sinagoga principal de Acaia recebeu secretas notificações de Jerusalém, nada menos que a eliminação de Paulo a qualquer preço. Paulo percebeu a insídia e se despediu prudentemente dos  coríntios partindo com Lusas e Silas, a pé, para visitar as igrejas de Macedônia. (21:p.487)

45    De Corinto a Jerusalém  (488)

Por toda parte pregou o evangelho convencido de que era a última vez que fixava aquelas paisagens. (21:p.487)
Foram a Felipes depois a Trôade e depois em um barco muito ordinário prosseguiram viagem a Jerusalém. Em Éfeso foi muito comovente a própria Maria avançada em anos foi ao porto.(21:p.488)
A viagem continuou Rodes,Pátara, Tiro, Ptolemaida e finalmente Cesaréia onde se hospedam na casa de Felipe.  (21:p.489)
Ágabo  mediunizado  faz dolorosos vaticínios. (21:p.489)
Chega um emissário de Tiago de nome Mnason que traz o pedido de Tiago de que por prudência Paulo não procurasse de imediato a Igreja de Jerusalém, mas sim fosse a casa de Mnason que então Tiago lá iria parlar com Paulo. (21:p.490)

46    Em Jerusalém  (492)

A noite em casa de Mnason, Tiago chega. Paulo ao contrário de outras vezes sente extrema simpatia pela pessoa de Tiago, que parecia inteiramente modificada pelos reveses e tribulações da vida. (21:p.492)
Tiago explica que o Sinédrio exigia algumas coisas a fim de abrandar as perseguições. Paulo pergunta o  que seria as determinações do Sinédrio e fica sabendo que seria apenas pagar o voto de Nazireu de quatro judeus pobres e comparece ao tempo com eles durante sete dias consecutivos. (21:pp.494-495)
Paulo acha o pedido pueril mas de forma a satisfazer a vaidade farisaica e diz: - Pensei que o Sinédrio ia exigir minha morte...
Tiago se explica para Paulo sobre seu posicionamento extremamente Judaico. Paulo reflete que agora percebia que a vida exige mais compreensão que conhecimento. (21:pp.495-496)
Fica acertado que a igreja pagará as despesas necessárias pela exigência do Sinédrio. (21:p.498).
A presença de Paulo no templo causou enorme sensação em todos os círculos do farisaísmo. Assim que viu o ex-rabino humilhado, o Sinédrio pretendia impor sentenças novas. Alegando que Paulo trazia ao lugar sagrado um homem de origem grega estranho às tradições israelitas (Trófimo) abriram novas acusações contra Paulo pois o queriam condenar de qualquer jeito.  Paulo percebendo a trama pediu que Trófimo não mais o acompanhasse. (21:p.500-501)
No último dia ao colocar-se em posição de orar, alguns exaltados começaram a gritar: - Morte ao desertor, Pedras à traição! – Pagarás teu crime! – É necessário que morras!...  Paulo se entregou sem resistência. (21:p.501)
Foi deixado pelos exaltados exatamente no pátio do suplicio de Estevão. Paulo pensa: - Não estava ali o passado a reclamar resgates dolorosos? Não seria justo padecer muito pelo muito que martirizara os outros? (21:p.502)
Começou a ser apedrejado, qual igual a Estevão. Mas Trófimo e Lucas cientes da gravidade procuraram o socorro das autoridades romanas. Um tribuno militar organizou um troço de soldados e foram ao átrio e arrebataram Paulo à multidão. (21:p.504)
Paulo percebendo que não fora a Jerusalém tão-só para acompanhar quatro nazireus e sim para dar testemunho mais eloqüente do evangelho, interroga o tribuno com humildade: - Permitis, porventura, que vos diga alguma coisa? Em puro grego. O chefe da coorte replicou admirado: - Não és tu o  bandido egípcio... Ao que Paulo responde: - Não sou ladrão. Sou cidadão de Tarso rogo-vos permissão de falar ao povo. O militar boquiaberto com tamanha distinção de gestos cedeu, embora hesitante. (21:p.504)
Os mais exaltados tentaram romper o cordão de isolamento, ao que Zelfos agiu rápido mandou recolher Paulo no interior da Torre Antônia e dispersou os recalcitrantes a pata de cavalo. (21:p.505)
Quando viu que iria ser açoitado, fez conhecer sua condição de cidadão romano. Imediatamente pararam os preparatórios para o suplício e chamaram Zelfos este junto com Claudio Lísias preocupados resolveram apresentar Paulo ao Sinédrio, mas com proteção militar.(21:p.507)
Paulo foi tratado com mais respeito e recebeu a visita de sua irmã Dalila e o sobrinho Estefânio. (21:p.507)
Paulo foi levado ao julgamento, agredido verbal e fisicamente mas Paulo inteligentemente fez um comentário sobre a ressurreição, tema controverso entre Fariseus e Saduceus o que gerou grande balbúrdia e fez com que os Saduceus atirarem-se contra os Fariseus com gestos e apóstrofes delirantes. Então Claudio Lísias, reclamou o encerramento dos trabalhos e que o  prisioneiro voltaria ao cárcere, até que os judeus resolvessem ventilar o caso com mais critério e serenidade. (21:p.514)
Devido a simpatia do tribuno por Paulo, este teve um guarda para atendê-lo em suas necessidades, recebeu água, remédio, alimentos e visitas de amigos. (21:p.515)
Novamente a voz lhe diz  que terá que testificar em Roma também. De pronto sentiu novas forças. (21:p.515)
Estefânio diz a Paulo que o Sinédrio planejava matá-lo na próxima audiência e que já havia 40 judeus que prometeram matá-lo. Paulo pede que levem o jovem a  Cláudio Lísias. (21:p.516)
Enquanto o Tribuno pesava a validade da informação trazida por um jovem quase criança e ainda sobrinho do prisioneiro, recebe a visita de Tiago, ao qual devia favores, que repetiu o plano já denunciado e conta a história  de Paulo e que ele viera a cidade a seu pedido e roga que seja tomada medidas para impedir o monstruoso atentado. (21:p.517)
Tiago sugeriu então a transferência de Paulo para a Cesaréia, tendo em vista um julgamento mais justo. Ao que Cláudio Lísias concordou e assim fez. (21:p.517)
Uma força de 130 soldados, duzentos arqueiros e setenta cavaleiros escoltaria Paulo que recebeu uma das melhores montarias. (21:p.518)

47    Em Cesaréia  (518)

O Governador recebeu a expedição com enorme espanto. 400 homens para proteger um preso! (21:p.518)
Como Paulo era de origem Judaica, convocou a representação do Sinédrio, que ficou sumamente satisfeito coma  a ordem. (21:p.518)
Cinco dias depois o próprio Ananias chefiou os que foram a Cesaréia, levando Tértulo, uma das mais notáveis mentalidades que cooperavam no colendo sodalício. (21:p.519)
Em dúvida sobre o veredicto, resolve adiar a sentença até que Cláudio Lísias seja ouvido. (21:p.519)
Felix, o governador, faz uma proposta de suborno a Paulo, que não a aceita pois não serviria de obstáculo a redenção espiritual do mais humilde funcionário da Cesaréia. Dar-lhes dinheiro em troca de uma independência ilícita seria habituá-los ao apego dos bens que lhes não pertencem. A lição humilhara o governador e desde então se desinteressou da causa. (21:p.521)
Dai uns dias a esposa do governador quis conhecer e ouvir Paulo. Drusila de origem Judia quis sondar-lhe as idéias mais profundas e pediu um comentário geral da nova doutrina. (21:p.521)
Paulo fez o pedido, mas quando começou a falar das responsabilidades do homem frente a ressurreição o governador se fez pálido e interrompeu a pregação.
Paulo ficou dois anos preso na Cesaréia onde aproveitou para manter relações constantes com sua igrejas via mensagens. (21: p.522)
Como não poderia ir a Éfeso fazer uma biografia de Jesus baseada em memórias de Maria incumbiu Lucas de fazê-lo. (21:p.522)
Incumbiu também Lucas de escrever o Atos dos Apóstolos. (21:p.523)
Felix foi transferido deixando Paulo a própria sorte. (21:p.523).
O novo governador Pórcio Festo, chegou e foi visitar Jerusalém ao que recebeu a solicitação do Sinédrio da restituição do prisioneiro. Ao que Pórcio decidiu que os rabinos o acompanhariam na volta para que ele então decidisse o destino de Paulo. (21:p.524)
Lucas, de coração oprimido, foi ter com Paulo e contou os planos do Sinédrio de crucificá-lo qual o mestre e no mesmo local. Paulo ficou espantado, não aceitaria isso. Ninguém logrará um Calvário igual ao do mestre. Se tiver que testificar  de Jesus fá-loéi  em Roma. Saberei morrer como um homem comum e pecador, não me submeterei a papel de falso imitador do messias prometidos. Apelarei a Cesar! (21:p. 525).
Lucas não compreendia aquele gesto, Jesus não recorreu as altas autoridades no sacrifício da cruz e receava que os discípulos não saberiam interpretar a atitude como convém. (21:p.525)
Paulo então discorda dizendo: - Se as comunidades cristãs não puderem compreender minha resolução, prefiro passar a seus olhos como pedante e desatento, nesta hora singular de minha vida. Sou pecador e devo desprezar o elogio dos homens. Se me condenarem, não estarão em erro. Sou imperfeito e preciso testemunhar nessa condição verdadeira de minha vida. Dê outro modo seria perturbar minha consciência, provocando um falso apreço humano. (21:p.525)
Pórcio queria entregar Paulo mas temia fazê-lo  levianamente, e então consulta Paulo, que então conforme planejara:  Apela para Cesar. (21:p.528)
Pórcio concorda: - Apelastes para César? Irás a César! (21:p.529)
 Herodes Agripa e Berenice foram visitar o novo governador ao que sabendo de Paulo manifestaram o desejo de conhecê-lo ao que Pórcio gostou para ter mais subsídios da peça justifica tória da prisão de Paulo. (21:p.529)
Paulo impressiona Agripa e quase o faz fazer uma profissão de fé cristã o que o Rei consegue se eximir... (21:p.531)
Berenice foi a primeira a pedir clemência ao prisioneiro os demais seguiram a mesma corrente de benévola simpatia. Agripa tentou uma fórmula digna para que o Apóstolo fosse restituído a liberdade, mas o Governador disse que conhecendo a fibra moral de Paulo, tomara a sério o seu recurso para Cesar. (21:p.531)
Paulo sabe douro da decisão, com serenidade, dirigiu-se as igrejas mobilizando todos os amigos de Cesaréia, menos os que o acompanhariam. (21:p.532)
O centurião Júlio foi o encarregado de determinar todas as providências e por simpatia pelo Apóstolo, ordenou fosse ele conduzido à embarcação desalgemado. (21:p.533)
A beira-mar filas de velhos, jovens e crianças, à frente Tiago alquebrado e velhinho vindo de Jerusalém com grande sacrifício para dar-lhe um ósculo fraternal. Bandos de crianças atiraram-lhe flores. Tiago tomou-lhe a destra e beijou-a com efusão. (21:p.533)
Vendo que o povo o queria bem e o amava leva Emmanuel a registrar: - Aqueles carinhos do povo lhe falavam brandamente à alma. Significavam que já não era o algoz implacável que, até então, não pudera compreender a misericórdia divina; traduziam a quitação de seu débito com a alma do povo.

48    A caminho de Roma  (539)

O Navio de Adramítio da Mísia, em que Paulo viajava tocou em Sido repetindo as cenas comovedoras da despedida na Cesaréia. Júlio permitiu que Paulo fosse ter com os amigos na praia. (21:p.539)
Paulo conquistou ascendência moral sobre o comandante, marinheiros e guardas. (21:p.539)
Pregava constantemente ao de bordo. (32:p.539)
O Barco costeou a Fenícia, sugiram os contornos de Chipre depois Panfília e chegou ao porto de Mira na Lícia. (21:p.539)
Foi ai que Júlio resolveu tomar uma embarcação alexandrina, que se dirigia para a Itália. O navio estava com excesso de carga, além de trigo tinha duzentas e setenta e seis pessoas, aproximava-se o período difícil para os trabalhos de navegação. O ventos sopravam de rijo, contrariando a rota. Depois de longos dias, ainda vogavam na região do Cnido. Vencendo dificuldades extremas conseguiram tocar em alguns pontos de Creta. (21:p.540)
Observando os obstáculos da jornada e obedecendo à própria intuição Paulo, sugere a Júlio o inverneio em Kaloi-limenes, Júlio leva ao comandante e piloto que acharam descabível tal ação. (21:p.540)
Quando rumo a Fênix um furacão caiu de súbito, a embarcação foi deixada a mercê do vento que foi levada para longe, passaram padecimentos  angustiosos durante duas semanas. Todo o carregamento de trigo foi alijado. Todo o excesso de peso foi eliminado. Paulo ganhou maior respeito junto a tribulação e o Centurião. Paulo acudia a todos e pregava para levantar os ânimos. Faz uma linda metáfora à página 542. (21:p.540-542)
Decorrido quatorze dias o barco atinge Malta. O comandante sentindo-se humilhado com a atitude de Paulo, sugere a dois soldados o assassínio dos prisioneiros antes que fugissem, mas Júlio se opôs terminantemente. (21:p.543)

49    Em Malta  (543)

Foram acolhidos pelos nativos e os poucos romanos que lá residiam. Mas não havia acomodação para todos o frio intenso enregelava os mais resistentes. Paulo dando mostras de experiência no afrontar intempéries, sugere que se faça fogo sem demora. Quando Paulo atirava um feixe de ramos secos uma víbora  extremamente venenosa cravou-lhe na mão os dentes. O Ex-rabino susteve-a no ar e com um gesto sereno a atirou no fogo. Com estupefação geral. O chefe da coorte e naturais da ilha estavam desolados é que os naturais falaram que as vítimas de tal réptil não sobreviveriam mais que horas. (21:p.543)
Diziam ainda que Paulo deveria ser um grande criminoso pois se salvara do naufrágio para encontrar a morte na mordida da víbora. (21:p.543)
Diante do prognóstico dos nativos Timóteo se aproximou de Paulo que orava com fervor e disse o que os nativos  falavam ao que Paulo disse: - Não te impressiones. As opiniões do vulgo são muito inconstantes, tenho disso experiência própria. Estejamos atentos aos nossos deveres, porque a ignorância sempre está pronta a transitar da maldição ao elogio e vice-versa. É Bem possível que em algumas horas me considerem um deus.  Com efeito ao verem que não acusara nenhum efeito da mordida da víbora passaram a considerá-lo uma entidade sobrenatural a qual todos deveriam obedecer. (21:p.544)
Públio Apiano, o mais alto funcionário de Malta, ordenou providências para socorrer os náufragos e reservou os melhores cômodos de sua própria moradia ao comandante e ao centurião, ao que o chefe da coorte pediu a mesma deferência a Paulo. Ao que Públio acatou e disse que tinha o pai enfermo e desejaria experimentar as virtudes do santo varão... Paulo curou o pai de Públio em sua casa e valeu-se da situação para pregar as verdades eternas. Públio quis conhecer o evangelho e Paulo arrancando os pergaminhos da Boa Nova, Públio ordenou que o documento fosse copiado e prometeu se interessar pela situação do Apóstolo utilizando suas relações em Roma. (21:pp.544-545)
Obtiveram um velho salão do administrador onde os serviços evangélicos funcionaram regularmente durante os meses de inverno rigoroso. Multidões de enfermos foram curados.  Uma vasta família cristã fora criada na ilha. (21:p.545-546)
Júlio resolveu partir no navio “Castor e Pólux”, que ali invernara e se destinava à Itália. No dia do embarque o Apóstolo teve a consolação de aferir  que a bandeira do Cristo ali ficara desfraldada. (21:p.546)

50    Parada em Siracusa na Sicília, e Pouzzoles  a caminho de Roma  (546)

Chegados a Siracusa o centurião deixou Paulo aproveitar três dias  de permanência na cidade em pregações do Reino de Deus, atraindo numerosas criaturas ao Evangelho. (21:p.546)
Em seguida a embarcação penetrou o estreito e tocou em Régio daí a Pouzzoles (Putéoli) antes do desembarque o centurião aproximou-se de Paulo e falou – daqui por diante temos de viajar  sob os olhares indagadores dos que habitam a metrópole e há que considerar vossa condição de prisioneiro... ao que Paulo diz sei que tens necessidade de me algemar os pulsos para a exata execução de teus deveres. Apressa0te a fazê-lo, pois não me seria lícito comprometer uma afeição tão pura qual a nossa. (21:p.546)
O Centurião algemou Paulo a ele. E determinou que Paulo e os amigos ficassem em uma pensão com ele. (21:p.547)
Querendo agradar Paulo mandou sindicar por Cristãos em Pouzzoles e caso houvesse que eles conhecerem a presença de Paulo. (21:p.547)
O sindicante voltou na companhia de um generoso velhinho de nome Sexto Flácus, que lhe informou que já havia  uma igreja e que o Evangelho ganhava terreno nos corações; que as cartas do ex-rabino eram tema de meditação e estudo em todos os lares cristãos. (21:p.547)
Pediram que Júnio deixasse que Paulo pregasse por ao menos sete dias ao que o chefe atendeu. (21:p.548)
Vencido os sete dias partiram para uma viagem de  200km a serem vencidos em sete dias de marcha fatigante. (21:p.548)
O pequeno grupo partiu acompanhado de mais de cinqüenta cristãos que seguiram o ex-rabino até Fórum de Ápio, em cavalos resistentes. (21:p.548)
Nesta localidade, distante quarenta e poucos milhas aguardava o Apóstolo a primeira representação dos discípulos do Evangelho na cidade imperial. De lá a caravana demandou o sitio denominado “As Três Tavernas”  acrescida agora do grande veículo que levava os anciães romanos sempre rodeada de cavaleiros forte e bem dispostos. Paulo tinha a impressão de haver aportado a um mundo diferente da sua Ásia cheia de combates acerbos. A figura mais representativa dos anciães tomou assento ao lado de Paulo, o velho Apolodoro, que depois de se certificar da simpatia de Júlio pelo Evangelho tornou-se mais vivo e minuciosos no seu noticiário verbal, atendendo as perguntas do Apóstolo. (21;p549).
Vindes a Roma em Boa época, estamos em 61 , mas há três anos que os discípulos do Evangelho começaram a morrer nas arenas do circo pelo nome do Salvador. (21:p.551)
Chegados a Siracusa o centurião deixou Paulo aproveitar três dias  de permanência na cidade em
O grupo numeroso alcançou Alba Longa onde novo contingente de cavaleiros esperava o valoroso missionário. (21:pp.552-553)

51    Em Roma  (553)

 Mais alguns minutos e os viajantes alcançaram a Porta Capena onde centenas de mulheres e crianças aguardavam o Apóstolo. Obedecendo as ponderações amigas de Polodoro, o grupo dispersou-se O centurião considerando que Paulo precisava de repouso resolveu passar a noite numa hospedaria e apresentar-se com os prisioneiros no dia imediato, ao Quartel dos Pretorianos. (21:pp.552-553)
O centurião, apesar das opções, preferiu esperar o General Búrrus, conhecido por usa honestidade, no intuito de esclarecer o caso do Apóstolo. (21:p.553)
Paulo foi conduzido ao cárcere até que sua documentação fosse examinado e seu estado de cidadão comprovado, ai poderia esperar em liberdade vigiada junto com um soldado (custódia liberta). (21:p553)
Depois de uma semana, em que lhe fora permitido o contato permanente com seus companheiros o apóstolo recebe ordem de fixar residência nas proximidades da prisão até que fosse julgado. (21:p.554)
Paulo continuou a redigir epístolas consoladoras e sábias as comunidades distantes. (21:p.554)
 Diariamente ia na prisão tomar sua refeição, e aproveitava para pregar aos detentos. (21:p.554)
Paulo pediu a presença dos anciães judeus no seu aposento para apresentar o Evangelho, muitos foram e ao ouvi-lo disseram que conheciam Jesus como um criminoso condenado e nada sabiam dele, Paulo. E que gostariam que todos ouvissem sua fala e não apenas eles. Foi marcado um dia e vasta aglomeração de israelitas  comprimia-se no quarto humilde. Paulo pregou a Boa Nova e explicou a missão de Cristo, desde a manhã até a tarde. Destoando  dos sentimentos da maioria um velhinho judeu aproximou-se e disse: - Reconheço o exato sentido da vossa palavra, mas desejaria pedir-vos que este Evangelho continuasse a ser ministrado à nossa gente. Há seguidores de Moisés bem intencionados, que podem aproveitar o ensino de Jesus, enriquecendo-se com os seus valores eternos. Paulo  disse que seu quarto estava a disposição e que não poderia pregar na sinagoga por estar preso. Mas que ia escrever uma carta a eles. (21:p.558)
Durante dois meses Paulo trabalhou na carta que seria conhecida como Carta aos Hebreus. Grafada por ele mesmo (21:p.558)
Ficou assim preso em Custódia Liberta por quase dois anos. (21:p.559)
Um legionário levou um dia a Paulo um homem de grande influência política chamado Acácio Domício que tinha cegado misteriosamente. Paulo o curou. E prometeu que Paulo seria absolvido já na próxima semana. De fato decorrido 4 dias o velho servidor foi chamado a depor.  E devido a simpatia despertada por Paulo e os esforços de Acácio, que contava até com a amizade de Popéia Sabina, conseguiu a absolvição de Paulo. (21:p.560)
Ia o ano de 63, Paulo não se furtou ao trabalho, visitou as comunidades cristãs de todos os bairros da capital. Depois resolver partir para Espanha (21:p.561)
Paulo recebe a Pedro, família e João. Fica sabendo da morte de Tiago. (21:p.564)
Alegando  que Pedro o substituiria  com vantagem deliberou ir pra Espanha. (21:p.565)

52    Missão Espanha

 Acompanhado de Lucas, Timóteo e Demas o velho  advogado dos gentios partiu para a Espanha. (21:p.565)
Visitou parte das Gálias dirigindo-se ao território Espanhol, demorando-se mais na região de Tortosa. Em toda parte, a palavra e feitos do Apóstolo ganhavam novos corações para o Cristo (21:p.565)
Quando pretendia continuar a viagem, chega Crescêncio com carta de Pedro comunicando a prisão de João e a necessidade de Paulo em Roma (21:p.568)
Resolve então voltar a Roma

53    Em Roma

 Paulo de desdobrou tentando juntos aos amigos libertar João, filho de Zebedeu então chegou a presença de Popéia Sabina que prometeu tomar providências e libertar João dentro de três dias. (21:p.570)
Alguns companheiros reprovaram a iniciativa de Paulo de acionar Popéia  Sabina para ajudar João. Alegavam que não era louvável dirigir-se a uma cortesã dissoluta, para impetrar um favor. Popéia era mulher de vida notadamente dissoluta, banqueteava-se nas orgias do Palatino, caracterizava-se por sua luxuria escandalosa. (21:p.570)
Paulo diz então: - Senhores acato vossa opinião, mas antes de tudo considero libertar João.  João é moço, forte e dedicado; o Cristianismo da Ásia  não pode dispensar-lhe a atividade construtiva até que outros trabalhadores sejam chamados à semeadura divina. (21:p.570)
E depois diz: Irmãos é indispensável compreender que a derrocada moral da mulher, quase sempre, vem da prostituição do homem. (21:p. 570)
Em três dias João era libertado. (21:p.571)
Na manhã de 16 de Julho de 64 um incêndio violento irrompeu de forma devastadora. Das quatorze circunscrições apenas quatro ficaram incólumes. (21:pp.572-573)
Nero o culpado pelo incêndio, vê que a turba gritava colocando a culpa nos cristãos: - Cristãos às feras! Vira ele nisso a solução que procurava disse ao povo que os culpados seriam castigados por crime de Lesa-majestade e sacrilégio par que os castigos fossem excepcionais. (21:p.576)
 O martírio dos cristãos foi franqueado ao povo, com toda a assistência do estado. (21:p.577)
Paulo é preso, junto com outros cristãos, enquanto pregava,  pelo Centurião Volúmnio que ao falar de Paulo manda Lucílio dar três bastonadas em Paulo. (21:p.582)
Paulo conseguiu com interferência de Acácio uma audiência com Nero. Este ao ouvi-lo decidiu, considerando que Paulo eram um dos mais perigosos, que tem muitos vultos por traz dele e que poderiam fazer mal a ele. Ao que Tigelino que dera a idéia de matar Paulo ali mesmo concordou. E passou o plano a Tigelino: Vamos libertá-lo demonstrando magnanimidade e sagacidade, dar-lhe-ei o perdão mas não poderá sair da cidade, e será vigiado nos menores passos, quando vier as festividades da reconstrução do Grande Circo, aproveitaremos a oportunidade para despachá-lo a um lugar distante, onde desaparecerá para sempre.  E assim foi feito. (21:p.589)
Continuou Paulo a escrever cartas inclusive a derradeira carta que escreveu a Timóteo. Onde com a convicção  de haver terminado a carreira, pede-lhe que envie a ampla capa de couro deixada em Trôade, em, visto necessitar de agasalho para o corpo abatido. Terminando melancolicamente: - Só Lucas está comigo. (21:p.590)
Algumas semanas depois após a carta a Timóteo, um grupo armado visitou a residência de Lino depois da meia-noite, na véspera das grandes festividades, O dono da casa, a esposa e Paulo foram presos, escapando Lucas por pernoitar em outra parte.  Os três foram conduzidos a um cárcere do monte Esquilino. O Apóstolo foi atirado a uma cela escura e incomunicável.  Mais tarde seis homens armados que o conduziram aos cemitérios que se enfileiravam ao longo da via Apia, o chefe mandou parar o carro e fazendo descer o criminoso disse:  - O prefeito dos Pretorianos, por sentença de César ordenou que fosseis sacrificado no dia imediato ao da morte dos cristãos votados às comemorações do circo,realizadas ontem. Deveis saber, portanto que estais vivendo os últimos minutos. (21:pp.593-594)
Ao que Paulo responde: - Ciente da tarefa criminosa que vos incumbe desempenhar.. Os discípulos de Jesus não temem os algozes que só lhes podem aniquilar o corpo. Não julgueis que vossa espada possa eliminar-me a vida, de vez que, vivendo estes fugazes minutos em corpo carnal, isso significa que vou penetrar, sem mais demora, nos tabernáculos da vida eterna, com o meu Senhor Jesus-Cristo, o mesmo que vos tomará contas, tanto a Nero e Tigelino!...
Disse o soldado: - Lastimo ter sido designado para este feito e intimamente não posso deixar de lamentar-vos...
Paulo diz: Não sou digno de lástima. Tende antes compaixão de vós mesmo, porquanto morro cumprindo deveres sagrados, em função de vida eterna; enquanto vós ainda não podeis fugir as obrigações grosseiras da vida transitória. Chorai por vós, sim, porque eu partirei buscando o Senhor da Paz e da Verdade, que dá vida ao mundo; ao passo que vós terminada vossa tarefa de sangue, tereis que voltar a hedionda convivência dos mandantes de crimes tenebrosos da vossa época!... (21:pp.594-595)
O algoz tremia com a espada ao que Paulo notando diz: - Não tremais!... Cumpri vosso dever até ao fim!...
Um golpe violento fendeu-lhe a garganta, seccionando quase a velha cabeça que se nevara aos sofrimentos do mundo. (21:p.595)
Emergiu Paulo no mundo espiritual cego. Mas Ananias o recebeu e restituiu-lhe a visão. Estava com o “corpo refeito e jovem” logo começaram a chegar velhos companheiros de lutas terrenas, amigos de outros tempos. Ananias perguntou a Paulo qual o seu primeiro desejo? (21:p.596-598)
O primeiro desejo de Paulo era rever Jerusalém  para orar a Jesus e oferecer o seu agradecimento. (21:p.598)
Ao orar viu três vultos que se aproximavam radiantes: O mestre ao centro, Estevão à direita e Abigail à esquerda. Estevão e Abigail se adiantaram e abraçaram os dois irmãos de Corinto a Paulo. Este procurou o olhar de Jesus para sentir sua aprovação. (21:p.599)
Jesus sorriu e falou: - Sim, Paulo, sê feliz! Vem, agora a meus braços, pois é vontade de meu pai que os verdugos e mártires se reúnam, para sempre no meu reino!... (21:p.599)

E assim unidos, ditosos, os fiéis trabalhadores do Evangelho da Redenção seguiram as pegadas do Cristo, em demanda às esferas da Verdade e da Luz...”