O objetivo é uma ordenação resumida, baseado em localidades, da obra Paulo e Estevão, para funcionar como um resumo de recordação e uma visão geral dos acontecimentos.
Paulo
e Estevão - Eventos
1
Corinto – Ano 34
Jochedeb recebe
agressão de tribunos romanos por NÃO cumprimentá-los
É anunciada a
devassa.
Qualquer
habitante que se sentir prejudicados em seus interesses
pessoais ou que se encontrarem necessitados de amparo legal, poderão
expor suas queixas e reclamações, que serão plenamente atendidas
pelas autoridades.
Jochedeb recebe
nova agressão de tribunos romanos por cumprimentá-los.
Ao voltar para
casa diz que vai fazer uso da oportunidade de devassa, o que Jeziel
pede que não faça por saber que o Legado Romano – Licínio
Minúcio – era corrupto.
Faz a leitura das
sagradas letras, pela sugestão de Jeziel, sem mudar de idéia,
caindo em Provérbios:
- “Filho meu,
não rejeites o corretivo do Senhor, nem te enojes de sua repreensão;
porque Deus repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a
quem quer bem.”
Ao reclamar na
devassa a correção dos atos anteriores (desapropriação) é
surpreendido pela sentença contrária e que amplia a injustiça.
- “O legado
imperial , em nome de César, resolve ordenar o confisco da suposta
propriedade de Jochebed ben Jared, concedendo-lhe três dias
para desocupar as terras que ocupa indebitamente, visto pertencer,
com fundamento legal, ao questor Licínio Minúçio, habilitado a
provar, a qualquer tempo, seus direitos de propriedade.
Leva dez
bastonadas ao implorar a Línio Minúcio.
Coloca fogo nas
pastagens do Licínio Minúcio.
Jeziel ajuda a
combater o incêndio sem saber que fora o Pai seu iniciador.
Jochedeb, Abigail
e Jeziel são presos acusados do incêndio.
Jeziel e Jochedeb
são flagelados.
Jochedeb a um
erro do carrasco tem a garganta perfurada e morre.
Jeziel é enviado
as Galeras.
Abigail, é
libertada e aconselhada a fugir da cidade.
Aconselhada por
Sostênia, a sair de Corinto, sem voltar a casa ou pedir clemência a
Licínio e a procurar Zacarias e Ruth.
Zacarias e Ruth a
tomam como uma filha e a levam para Palestina.
Abigail delira 3
dias entre a vida e a morte, amparada e cuidada por Zacarias e Ruth.
2
Em uma galera romana na qual estava Jeziel
Romano
importante, em missão política, Sérgio Paulo embarca na galera.
Sérgio Paulo
contrai peste desconhecida.
Com medo de
contágio, um escravo (Jeziel) é escolhido para cuidar dele.
Jeziel cuida de
Sérgio Paulo com deslevo e amor e com isso conquista sua simpatia.
Sérgio Paulo se
cura.
Jeziel contrai a
peste.
Sérvio Carbo,
comandante da galera, diz a Sérgio Paulo que por segurança vai
jogar Jeziel ao mar.
Sérgio Paulo,
não concorda e traça plano, aceito por Sérvio, de libertar Jeziel
no porto de Jope e registrar nos apontamentos oficiais que o mesmo
foi sepultado no mar.
3 No porto de Jope
Jeziel é
libertado.
Jeziel ao dormir
em matagal, é assaltado, o ladrão (Irineu de Crotona) ao ver
que ele não resistia e oferecia sua bolsa, não o matou, e ainda ao
seu pedido o levou aos homens do Caminho (Efraim o recebeu).
Efraim leva
Jeziel em uma carroça para Jerusalém, visto lá ter recursos
melhores de tratamento. (Jeziel não era o primeiro a ter a Peste da
Cefalônia)
4
Em Jerusalém – Ano 34
Efraim, com
Jeziel e outro doente é recebido na Casa do Caminho por Simão
e Tiago, irmão de Levi.
Tiago diz ser
quase impossível cuidar deles. Pedro não concorda e os acolhe
Jeziel fica duas
semanas enfermo e se cura.
Jeziel e Pedro
afeiçoam-se.
Primeira vez que
pela boca de Pedro houve falar de Jesus e conhece sua historia e
mensagem.
Recebe das mãos
de Pedro cópia das anotações de Levi sobre o Messias redivivo o
qual lê devorando cada passagem.
Considera
ter encontrado “o tesouro da vida... pois aqui pressinto a
chave dos enigmas humanos”.
Jeziel revela a
Pedro sua história e verdadeira identidade.
Para que não se
esquecesse de Acaia, de onde o senhor o buscou para o ministério,
Pedro o batiza com um nome grego Estevão.
É feita a
escolha de Sete irmãos para serem auxiliares dos apóstolos. Estevão
era um dos escolhidos.
Estevão se torna
famoso em Jerusalém por seus feitos milagrosos.
É considerado
como escolhido do Cristo pela sua ação resoluta e sincera, além
das ações de auxilio era também pregador desassombrado de falar as
verdades de Jesus.
Em poucos meses o
Estevão era aureolado de uma veneração surpreendente.
5
Em Jerusalém – Ano 35
Sadoc visita
Jerusalém (e Saulo) para certificar-se da Cura de seu tio Filodemos
que ficou curado de cegueira por Estevão
Sadoc relata a
Saulo o que viu em visita a Cada do Caminho e propõe a Saulo, como
futuro rabino, encabeçar uma ação decisiva contra os do
Caminho.
Decidem então ir
à Casa do Caminho, no sábado, na pregação, conhecer.
Primeira refrega
verbal entre Estevão e Paulo.
Tiago se mostra
Lívido quando vê Saulo insatisfeito interpelar Estevão.
Estevão abandona
a tribuna se recusando a discutir com Saulo o que o encoleriza e
ameaça Estevão.
Estevão cura uma
muda, por milagre, na frente de Saulo deixando-o irado.
Saulo promete a
si mesmo que Estevão pagará caríssimo pela humilhação que
pretendeu infligir-se publicamente.
Saulo pede a um
amigo que denuncie Estevão como blasfemo.
Estevão
comparece ao Sinédrio, para explicar a acusação de Blasfemo.
Saulo condena
Estevão à lapidação.
Gamaliel
intervêm e alegando uma questão de consciência consegue o
adiamento da execução da sentença, mas Estevão aguardará preso.
Conversão de
Oséias Marcos e Samuel Natan dois compatriotas riquíssimos, de
Jerusalém depois de ouvirem a defesa de Estevão, no Sinédrio,
distribuíram aos filhos a parte que lhes cabiam e a suas doaram ao
“Caminho”. E assumiram que aceitavam o Cristo com o Messias
prometido. Esses fatos causaram profunda revolta em Saulo.
Gamaliel
visita a “Casa do Caminho” deixando Saulo estupefato quando
descobre.
Gamaliel
encontra, seu amigo Samônio então leproso, na casa do caminho e
fica sabendo de sua triste história.
Gamaliel decide
estudar o Cristo: “-Talvez tenhas razão. Estudarei o teu Cristo”.
Gamaliel recebe
uma cópia dos escritos de Levi os quais se pôs a ler imediatamente.
Prisão, sem nota
de culpa, de Oseias e Samuel Natan.
Prisão por Saulo
de Pedro, João e Felipe.
Episódio no qual
Tiago é “salvo” por estar de joelhos lendo as escrituras
judaicas.
Julgamento de
Pedro, Felipe e João que Saulo condena a morte por apedrejamento.
Gamaliel, negocia
com Saulo, com sua ascendência e oferece seu cargo pela libertação
de todos, mas só consegue a liberação de Pedro e Felipe e o
banimento de João(21:P149-153).
Abigail concorda
em ir ao final da cerimônia de execução de Estevão (21:P158-159)
Abigail pede a
Saulo que uma última chance ao condenado de se
redimir.(21:P161)
Saulo é
apedrejado quase até a morte.(21:P163-169)
Abigail reconhece
que Estevão é seu irmão Jeziel.(21:P169)
Abigail e Saulo
conversão com Estevão que vem depois a morrer.(21:P169-176)
Saulo termina seu
relacionamento com Abigail.(21:P177-178)
Gamaliel
anuncia sua aposentadoria do Sinédrio e a indicação de Saulo a seu
cargo.(21:P179-180)
Gamaliel
fala a Saulo sua opção pelo evangelho ao estupefato
Saulo(21:P180-181)
Gamaliel
pede um último desejo a Saulo, que entregue a igreja do “Caminho”
o corpo de Estevão. O que Saulo concede.(21:P180-181)
Abigail volta
para Jope em modesta carreta providenciada por Saulo.(21:P182)
Saulo demanda
terrível perseguição aos do “Caminho”. (21:P183-184)
6 Em Jerusalém – Oito meses depois do martírio de Estevão
Saulo capitula e
vai procurar Abigail. (21:P184-185)
Saulo vem a saber
que Abigail estava enferma dos pulmões sem esperança. (21:P186-187)
Zacarias conta a
Saulo que Ananias havia convertido Abigail e dado a ela uma cópia
dos escritos de Levi. (21:P187)
Abigail conversa
com Saulo, conta seu entendimento de Jesus e do Cristianismo, fala
sobre visão de Jeziel. (21:P189:200)
Morte de Abigail
– “Jeziel já veio... buscar-me...”. (21:P200)
Paulo manda
capturar o jovem Matatias Johanan, que conhecia Ananias e o tortura
para obter o paradeiro de Ananias (Damasco). (21:P206-207)
Saulo pede ao
Sinédrio, “carta branca” para diligências em outras cidades,
inclusive para pena de morte; o que consegue. (21:208-209)
Saulo, junto de
Jacob, Jonas e Demétrio, parte de Jerusalém para a extensa planície
da Síria. (Damasco) (21:P209)
7
No Caminho de Damasco
No caminho de
damasco Saulo se questiona o porquê de apesar de seguir a risca tudo
da Lei de Moisés, não encontrara a paz, nem as repostas as suas
questões existenciais. E lembrava a paz demonstrada pelos
supliciados cristãos, mesmos os inteligentes como Estevão, uma
prova de que não era a paz dos que desconhecem as realidades do
mundo. (21:P209)
Ao ver-se
envolvido por luzes, tomba de seu animal, e vê surgir à figura de
um homem de majestática beleza, dando-lhe a impressão de que
descia do céu ao seu encontro. Que pergunta: Porque me
persegues? E que se identifica como Jesus, pede que ele não
recalcitres contra os aguilhões!. Saulo se entrega aquela realidade
e pergunta: Senhor que quereis que eu faça? (21:P2211-212)
O grande
perseguidor do Cristo começa transformar-se em seu maior discípulo
e difusor de seu evangelho.
Ele fala aos
companheiros que vira Jesus; os companheiros o julgam enlouquecido.
(21:P217)
Jonas e
Demétrio retornam para Jerusalém para dar a triste nova. (21:P218)
Jacob fica
encarregado de levar Saulo a Damasco para que os amigos de Saulo o
levassem a algum médico. (21:P218)
Saulo decide que
será Fiel a deus até o fim. (21:219)
Aqui morre
Saulo o fariseu e nasce Paulo o cristão.
8
Em Damasco
Chegando a
Damasco procura seu amigo SADOC, que ao saber de sua situação manda
falar que não está em casa. Paulo sentado a porta ouve tal
posicionamento do amigo e se magoa, mas lembra-se da visão de
Jesus re reflete que agora possui experiências que o amigo não
pudera ter.(21:P222-223)
Saulo hospeda-se
na estalagem de Judas, e fica três dias em rigorosa disciplina
espiritual, examinando os erros do passado, as dificuldades do
presente e as realizações do futuro. Ajustando-se a inelutável
reforma de seu eu. (21:225)
É visitado por
Ananias, pessoa da qual ele queria se vingar, que o cura e o Batiza e
conta a história de sua própria conversão. (21:P226-228)
Saulo conta a
Ananias que viera a Damasco para prendê-lo.(21:230)
Saulo discursa
pela primeira vez, após a conversão. Foi na sinagoga de Damasco.
Causando revolta, mas um ancião levita, amigo de Sadoc, pede
que se recite um Salmo e depois encerra a reunião. (21:P239-241)
Conta a Ananias
sua decepção no Templo, Ananias sabiamente o aconselha a se
preparar antes começar a sua pregação, até porque como Paulo
carregava culpa, precisava testemunhar no sofrimento próprio antes
de ensinar. Diz a Paulo que quando ele tiver sofrido mais, teria
apurado a compreensão dos homens e das coisas. (21:P243)
Paulo, acolhendo
o ensinamento de Ananias, decide se recolher ao deserto para se
preparar. (21:P244)
Ananias leva
Paulo para sua primeira reunião Cristã na casa de uma lavadeira.
(21:P245)
Paulo admira a
diferença entre as reunião do Sinédrio e as dos cristãos.
(21:P247-248)
Paulo deixa
Damasco em direção a Palmira, vai a pé para iniciar a sua vida de
rigores, para aprender a contar, sempre, com a próprias forcas.
(21:P248).
9
Em Palmira.
Paulo acomoda-se
em Humilde estalagem, faz o acerto com Judá dando-lhe o camelo e o
despede. (21:P250)
Paulo procura
Ezequias irmão de Gamaliel, e recebe informação sobre Gamaliel que
se convertera ao Cristo e era considerado como senil pela própria
família e diagnosticado pelos médicos com uma astenia orgânica que
consumia suas últimas forças vitais. (21:250-253)
Paulo encontra-se
com Gamaliel conversa e pede conselhos pois se encontra sem
trabalho, dinheiro em um labirinto de questões insolúveis.
(21:254)
Gamaliel
mostra a Paulo a necessidade do testemunho, de não olhar as
dificuldades, que se tem que sentir a dor, vencer dificuldades para
ser discípulo do Cristo. (21:254-257)
Gamaliel
aconselha-o a trabalhar, valorizar as tarefas apagadas utilizar a
própria força para se manter.(21:P280-259)
Gamaliel o
aconselha a ir ao deserto provar a humildade e a solidão e
exterminar o “homem velho” a golpes de sacrifício e disciplina.
(21:P261)
Paulo recebe de
Gamaliel cópia completa dos escritos de Levi que Gamaliel
recebeu de Pedro. (21:262)
Paulo chega ao
Oasis de Dan, para trabalhar como tecelão e meditar, onde estava
Áquila e Prisca sua mulher.
Paulo vê o casal
lendo uns pergaminhos e descobre que são os escritos de Leví ao que
os comparam conferindo, satisfeitos os textos e os ensinos. (21:P268)
O casal Áquila e
Prisca, contam a perseguição que eles e os seus sofreram em
Jerusalém a Paulo (21:P271:272)
O trabalho duro e
o sol do deserto curtem Paulo, que tem seu aspecto modificado e
endurecido e a alma é enriquecida de luz e serenidade, com novos
valores. (21:P273)
Quando já se
passara um ano, recebe a noticia da morte de Gamaliel. (21:P274)
Paulo confessa ao
casal Áquila e Prisca que era Saulo de Tarso. (21:P275-277)
Áquila e Prisca
aceitam e perdoam Paulo e decidem não mais falar do passado.
(21:P277)
Paulo revela seu
sonho de ir a Roma anunciar o Cristo aos irmãos da velha Lei.
(21:P278)
Paulo, depois de
três anos, deixa o Oasis de Dan e os dois amigos e vai para Damasco.
(21:P279)
No caminho de
volta a Damasco sente claramente as intuições e inspirações que
Estevão, conservando-se fielmente ao seu lado lhe transmitia na
forma de vozes brandas e amigas. (21:280)
Paulo acha
atribui as intuições e vozes diretamente ao Salvador, mas eram de
Estevão, sob a direção de Jesus. (21:280)
10
De volta a Damasco.
Paulo não
precisa de estalagem, pois é hospedado pelos irmãos do caminho,
encontra-se com Ananias e fica a par das novidades inclusive do
recrudescimento das perseguições aos cristãos. (21:P281)
Paulo fala na
sinagoga sobre a circuncisão causa revolta e recebe ordem de prisão,
ao que se recusa por ser cidadão romano e portanto não pode ser
preso por ordens verbais. (21:P283)
Ao ser dito que
será preso por ordem do Sinédrio, pede o mandado, como fazia
muito tempo o mandado estava arquivado, enquanto isso Paulo termina
sua fala e vai embora. (21:P284-285)
Paulo procura
Ananias que o aconselha a ir-se de Damasco, o que ele tem que fazer
sendo transportado por sobre as muralhas em um cesto de vime.
(21:P287-288)
Ananias ao ser
interrogado sobre o paradeiro de Paulo, para não mentir aos homens
e nem entregar Paulo responde apenas: - Saulo deve estar com Jesus.
(21:P287)
11
De Damasco a Jerusalém
Paulo ia a pé
uma viagem que de cavalo e/ou camelos não levaria menos de uma
semana de marchas exaustivas. (21:P288-289)
Paulo poderia
utilizar o auxilio de alguma caravana, mas preferiu familiarizar a
vontade poderosa com obstáculos mais duros, quando a fadiga chegava,
vencia o desânimo e continuava apoiado em cajados improvisados.
(21:P289)
Ao passar pelo
lugar onde teve a visão do Cristo, Paulo voltou a experimentar
carinhosas emoções ao entrar na palestina. (21:P289)
Paulo ficou dois
dias em Cafarnaum em suave embevecimento. (21:P289)
Procurou Levi,
filho de Alfeu, sem se identificar. (21:P290)
Conheceu Madalena
em Dalmanuta. (21:P290)
Conheceu homens
que receberam os milagres do Cristo (Ex cegos e leprosos). (21:P290)
Repousou em
Nazaré. (21:P290).
12
Em Jerusalém
Paulo vai à casa
de Dalila mas essa havia mudado e foi recebido com grosseria pelo
novo dono. (21:P290)
Alexandre é
procurado por Paulo, de início acredita que Paulo esteja
“curado”, ao saber que não, conta a como a conversa
ao afetou a família de Paulo: Os irmãos mudaram-se de Jerusalém, a
mãe ao saber do mandado de prisão faleceu, o pai vive acabrunhado e
infeliz. (21:P294)
Alexandre ao
ouvir Paulo falar de Jesus e da conversão de Gamaliel não acredita
e o chama de mentiroso e demente, o que humilha Paulo. (21:P296)
Alexandre
aconselha/ameaça o Convertido, alegando que se causasse escandalo o
mandado de prisão que ele com sacrifício conseguira mudar, poderia
ser reeditada e o expulsa educadamente. (21:P296)
Vai a Casa
do Caminho, é recebido por Prócoro, pergunta por Pedro e se
identifica, causando palidez em Prócoro (21:P297-298)
Ao serem avisados
por Prócoro sobre a presença de Paulo: Pedro e João chamam Tiago,
Tiago, desconfiado, é contra recebê-lo, João deseja confirmar se o
Cristo de fato apareceu a Paulo, o que era impossível.
(21:297-299)
Pedro decide
dispensar Paulo até se reunir com os mais responsáveis do caminho
para uma decisão mais segura. (21:P299)
Paulo recebe a
noticia com humildade e pede água fresca, recebe e se vai.
(21:P301).
Reuniram-se para
decidir se recebiam ou não a Paulo: Pedro, Nicamor, Prócoro,
Pármenas, Timon, Nicolau e Barnabé. (21:P301)
Na reunião :
Tiago foi totalmente contra, João ponderou sobre que Cristo tem o
poder de converter qualquer um, Prócoro relatou suas impressões
positivas, Barnabé relatou que antes de se transferir para Jerusalém
ouvira falar da coragem de Paulo na Sinagoga, Nicolau objetava
argumentando as maldades de Saulo, Felipe alegou seu passado de erros
e que deveriam averiguar antes de negar, Pedro toma a palavra fala
sobre o símbolo do lobo em pele de cordeiro de Tiago e diz que devem
como Cristãos arriscar para se for o caso talvez domar o lobo se ele
não for ovelha.(21:P303)
Fica decido então
que Barnabé que ainda não conhecera Saulo iria visitá-lo em
nome da casa e o chamaria. (21:P304)
Barnabé
encontras-se na hospedaria com Paulo ainda um tanto indeciso de qual
seria a recepção dos outros da casa. Barnabé o recebera bem, e já
mantinha simpatia por Paulo. (21:P304-305)
Barnabé paga a
conta da estalagem . (21:P305)
Paulo e Barnabé
são atendidos na Casa do Caminho por Prócoro e recebidos por Pedro
e Timon. (21:P305)
Timon abraça
Paulo com palavras afetuosas em lugar de João que se ausentara
ao amanhecer, a serviço da confraria de Jope. (21:P306)
Atendendo
ao pedido deles Paulo lhes conta a jornada de Damasco o que tira as
dúvidas que restaram de Pedro e Timon. (21:P306)
Paulo manifesta
seu desejo de entrar numa fase ativa de trabalho com que possa
desfazer seu passado culposo. (21:P306)
Paulo mostra a
cópia dos escritos de Levi que lhe fora dado por Gamaliel e que este
recebera de Pedro. Isso aumentou a confiança de Pedro em Paulo.
(21:307)
Pedro pergunta a
Paulo se tem falta de dinheiro, ao que ele responde sim, Pedro lhe
comunica que já foi pago a hospedaria e o convida para ficar na
Casa: Esta casa é também tua. Paulo aceita. (21:P307)
Com dificuldade
Paulo pede, se fosse possível, de ocupar o mesmo leito em que
Estevão foi recolhido na Casa. O que é atendido por Pedro quase a
chorar e fazendo mais traz a Paulo os pergaminhos que o mártir
utilizava, onde emocionado Paulo encontra anotada em algumas partes a
palavra “Abigail”, e Corinto. (21:P308)
Pedro
desdobrou-se na tarefa de assistência fraternal. Com palavras
amigas, comentários sobre o poder de Jesus, Caldos e frutas, o que
sensibilizava Paulo. (21:P309)
Tiago, filho de
Alfeu, no entanto, receoso talvez, não se dignava a dirigir-lhe a
uma palavra. Paulo condoia com isso, mas compreendeu que ainda não
positivara suas novas intenções com ações. (21:P309)
Paulo se
aconselha com Pedro sobre seu futuro. Pedro diz que Paulo não
deveria ficar, neste início, em Jerusalém, pois ali encontraria
muitas hostilidades em seu começo como cristão. Paulo então decide
ir a Tarso visitar o Pai e talvez o Pai o compreenda e ajude.
(21:P310)
Diariamente Paulo
e Pedro conversavam em palestras amistosas sobre o Cristo , seus
feitos e ensinamentos; outras vezes sobre Estevão. (21:P310)
Ficou em
conversas com Pedro sobre o pesado trabalho de Estevão como
pregador, sobre um Patrício de nome Sérgio Paulo, sua doença e
ingresso no caminho como indigente. Suas primeiras noções do
Evangelho e conseqüente iluminação em Cristo Jesus. (21:310-311)
Logo que pode
levantar foi ouvir as pregações no mesmo recinto em que insultara
Estevão, Pedro era profundamente prudente mas tinha
maravilhosas expressões simbólicas. Tiago dava a impressão de
reingresso, nos regulamentos farisaicos, fugindo do padrão de
liberdade e amor em Jesus Cristo estando encarcerado nas
concepções estreitas do Judaísmo. (21:P311)
Paulo notou que a
igreja mais parecia, agora, uma sinagoga com Israelitas em
atitude solene consultando pergaminhos e papiros que continham as
prescrições de Moisés. (21:P311)
Não viu os
sofredores e aleijados, notou então que Pedro os atendia numa sala
contígua com grande bondade.(21:P311)
Paulo anota que:
A igreja do Caminho parecia muito mudada. Faltava-lhe alguma coisa. O
ambiente geral era de asfixia de todas as idéias do Nazareno. Quis
contestar, mas pelas ponderações de Pedro calou-se pois ainda não
testemunhara obras próprias e seu testemunho. (21:P311-312)
Ao interpelar
Pedro sobre as mudanças ele conta que depois das intensas
perseguições Tiago se mostrou mudado e agarrou-se ao Farisaísmo, o
que teve seu lado bom pois diminuiu as perseguições, e que concluiu
que se o Farisaísmo acede em caminhar conosco, consoante os
ensinamentos do Mestre, caminharemos as milhas possíveis.(21:312-313)
Paulo visita
Jerusalém, mas evita o Sinédrio, no entanto visita a sinagoga dos
Cilicianos, onde é recebido com frieza e escárnio e quando se
manifesta vira conflito. Ele a custo se domina e retira-se.
(21:P314).
Pensa em assumir
uma atitude de reparação, encabeçando um movimento em
contrário.... fascinado com essas idéias penetra no templo famoso.
Nota porem um vulto luminoso que surgia a seu lado... (21:315)
O vulto que
aparece a seu lado diz: Retira-te de Jerusalém, porque os antigos
companheiros não aceitarão, por enquanto o testemunho. (21:315)
Paulo conta a
intenção e sobre o vulto a Pedro que diz que Paulo não deveria
fazer isso, pois : A verdade é que poderias atrair, nunca, porém
converter. Desta maneira. E devemos desejar fazer nem menos, nem mais
do que nos compete fazer. A cada dia bastam os seus trabalhos.
(21:317)
Pedro acha
prudente Paulo partir rapidamente, sugere Cesaréia, onde os cristãos
tem amigos. (21:P318)
Chegou a Cesaréia
e partiu para Tarso.(21:P318)
13
Em Tarso
Volta ao Lar
paterno e encontra Isaac, seu pai. (21:P319)
É mal
recebido pelo pai quando mantém que está convertido, o pai faz
várias acusações, Paulo chora, o pai o acusa de covarde por causa
do choro. Paulo compreende o sofrimento moral do genitor... teve
ímpetos de atirar-se-lhe nos braços amorosos, falar-lhe do
Cristo... Ao falar que o Cristo é o Salvador, é acusado de
Blasfemar, Isaac
exige reconsideração. Paulo nega.
Ocorre o dialogo:
- Meu pai, ambos
precisamos de Jesus!
– Tua escolha está
feita! Nada tensa a fazer nesta casa!...
- Falta-me tudo, meu
pai. Estou cansado e doente! Não tenho dinheiro algum, necessito da
piedade alheia.
- Também vós me
expulsais?!
- Corrige tuas
impressões, porque ninguém te expulsou. Foste tu que votaste os
amigos e afetos mais puros ao supremo abandono... Tens necessidades?
É justo que peças ao carpinteiro as providências acertadas...
- Então, adeus, meu
pai!... Dizeis bem, porque estou certo de que o Messias não me
abandonará!...(21:P323:324)
Depois que saiu
um criado de Isaac lhe entrega uma pesada bolsa de dinheiro – como
lembrança. Pensa em devolver por dignidade, mas a aceitou em
exercício de humildade. E pede que Sinésio conte ao pai seu
contentamento com a oferta.(21:P325)
Ao dormir sente
uma sensação diferente e a aproximação alguém pisando de leve:
Era Estevão e Abigail, jovens e formosos, envergando vestes tão
brilhantes e tão alvas que mais se assemelhavam translúcidos.
Ajoelhou-se ao que Estevão manda levantar.
Recebe então
conselhos e a máxima (Lema) de Abigail: AMA!, TRABALHA!, PERDOA!,
ESPERA!
Resolve então
adquirir um Tear, e exercer sua profissão em Tarso.
Durante três
anos, solitário, exemplificou a humildade e o trabalho esperando que
Jesus o convocasse ao testemunho.
14
Ainda em Tarso três anos depois
Recebe,
inesperada, visita de Barnabé. (21:P338)
Devido aos seus
altos conhecimentos da Lei de Moisés e do Evangelho, é convidado a
ajudar na igreja de Antioquia, onde havia recursos e pessoas boas,
mas gente com tal conhecimento. (21:P339)
Paulo aceita o
convite de Barnabé com a condição de prosseguir com seu oficio de
maneira a não ser pesado aos seus confrades. (21:P339)
Pressuroso e
prestativo, Paulo em breve se instala em Antioquia. (21:339)
15
Na Antioquia
Durante o dia
consertava tapetes ou se entretinha no trabalho de tecelagem. Ganhava
o necessário para viver, tornando-se modelo no seio da nova igreja.
(21:P339)
Preferia os
labores mais simples, jamais ocupava os primeiros lugares, cumpria os
novos deveres na pauta da bondade despretensiosa, imprimindo em tudo
o traço de sua sinceridade e franqueza, quase ásperas.
Ao tentar
utilizar a palavra em público teve muita dificuldade, notada por
Barnabé. Compreendeu que era justo padecer as torturas do reinicio,
em virtude da oportunidade que não soubera valorizar. (21:P340)
Para reaprender
retinha irmãos humildes na sua tenda de trabalho enquanto trabalhava
e entabulava conversas sobre o Cristo. À noite promovia palestras na
igreja com a cooperação de todos os presentes. Lia trechos da Lei e
do Evangelho e estabelecia comparações... (21:P341)
Ali conheceu
Trófimo e Tito que mal saía da infância. (21:P341)
Foi um período
de existência calma e bela (21:P341).
Paulo conhece
Lucas, que tem sua atenção despertada pela figura de Paulo a ponto
de apresentar-se desejoso de ouvi-lo, ao que Paulo diz que sua tenda
está às ordens. O médico não perdeu uma oportunidade de ouvir
Paulo enquanto esteve na cidade. (21:P343-344).
Na despedida de
Lucas ele sugere a mudança do termo “homens do caminho” criando
o novo: Cristãos. Que foi aceito com alegria geral. (21:P344)
Um Médium de
nome Agabo, grande inspirado pelas forçar do plano superior, recebeu
a mensagem referente às tristes provações de que Jerusalém seria
vítima. (21:P345)
Por insistência
de Paulo, Barnabé expediu um mensageiro a Pedro, exortando-o à
vigilância. (21:P345)
O Emissário
regressou, trazendo a impressão de surpresa de Pedro que agradecia
os apelos generosos. (21:P345)
Passado alguns
meses da mensagem de Agabo, chegou um emissário dizendo das
perseguições, mortes, fome em Jerusalém. (21:P345-346)
Barnabé
apresentou as noticias e cotas de auxílio foram recolhidas, o
ex-levita de Chipre se prontificou a levar, houve dificuldade na
escolha de um companheiro, Paulo se ofereceu. Alegou que como
trabalhava por conta própria poderia ir sem esquecer obrigações
que ficavam à sua espera. (21:P346)
Passado dois dias
Paulo e Barnabé demandaram a Jerusalém. Jornada difícil, mas
vencida no menor prazo de tempo. (21:p346)
16
Em Jerusalém
Em Jerusalém,
já não encontraram Pedro estava, depois de milagrosa fuga do
presídio, em Jope. (21:P346)
João e Felipe
haviam partido. (21:p.347)
Na ausência de
Pedro, Tiago, filho de Alfeu, assumiu e implementou várias
modificações equiparando a igreja às sinagogas. Para surpresa de
Paulo e Barnabé. (21:pp.347)
Barnabé e Paulo
entregaram em silêncio o auxilio financeiro. (21:pp.347)
Barnabé notara
que Tiago não os convidara para ficar na “Casa do Caminho”.
(21:pp.347-348)
Foram para a casa
da irmã de Barnabé, Maria, onde ela expôs o desejo de que eles
levassem seu filho João Marcos, para Antioquia a serviço e
aprendizado do Evangelho. Paulo e Barnabé não se opuseram e com a
concordância de João Marcos não sem antes deixarem claro as
dificuldades que ele encontraria e se certificarem da firmeza de sua
decisão. (21:pp.348-349)
Dentro de poucos
dias os Três partiram para Antioquia. (21:p.350)
17
Em Antioquia
Fizeram planos, e
com o consentimento da igreja da Antioquia resolveram partir para
Ilha de Chipre. (21:PP.351-358)
Partiram então
para Selêucia para de lá pegar um barco para Chipre.
(21:PP.351-358)
Foram Barnabé,
Paulo e João Marcos. (21:PP.351-358)
18
Na Ilha de Chipre
Chegaram a ilha
sem incidentes dignos de menção. (21:p.358)
Estacionaram em
Citium por muitos dias e Barnabé solucionou vários assuntos de seu
interesse familiar. (21:p.358)
Antes de saírem
de Citium foram , num sábado, a sinagoga para iniciar o
movimento, Barnabé como chefe do missão, tomou a palavra,
mas, como notou Paulo, foi excessivamente respeitoso com as tradições
judaicas ao falar do evangelho.
Paulo não
concordou com essa postura, mas preferiu não fazer reparos a
Barnabé pois temia ser ingratidão e indisciplina. Procurou
resignar-se e esperou. (21:pp.358-359)
A missão
percorreu numerosas localidades, entre vibrações de largas
simpatias. (21:p.359)
Em Amatonte,
ficaram mais de uma semana.(21:p.359)
Barnabé
continuava com grande cuidado de não ofender os melindres Judaicos.
(21:p.359)
Chegaram a
Nea-Pafos, onde residia o Procônsul.
Barnabé estava
muito cansado, mas temeroso de passar a tarefa de ensino a
Paulo de Tarso. (21:p.359)
Em Nea-Pafos
Barnabé estava muito inspirado, nunca houvera tanto interesse.
(21:p359)
Começaram a
pregar em casas particulares cedidas para tal mister, Paulo ficou
infinitamente alegre com a chegada da extensa fileira dos filhos do
calvário. (21:p.360)
Barnabé
extremamente cansado e achando que o auditório não exigiria muita
erudição, encarregou Paulo das pregações. (21:p360)
Barnabé ficou
surpreso com o verbo de Paulo, modificara totalmente. Falava como
alguém que houvesse convivido com o Senhor por largos anos.
(21:p360)
Barnabé e Paulo
são convocados pelo Procônsul - Sérgio Paulo. (21:p360)
Paulo se lembra
que o Procônsul (Sérgio Paulo) era o romano curado por Estevão, no
navio. (21:p.361)
Na audiência
Paulo e Barnabé ficam sabendo que Sérgio Paulo estava doente e que
um Judeu de nome Barjesus havia sido contratado para curar Paulo
Sérgio sem sucesso até então. (21:p.363)
Paulo conta a
Sergio Paulo a sua historia no barco o que faz com que o Procônsul
fica extremamente perturbado.(21:p.364)
Barjesus vendo
que os missionários tomavam a frente os chama de mentirosos e de
obreiros de Satanás. Dando origem a acalorada discussão. (21:p.366)
Mais de hora e
meia de discussão o mago Barjesus faz alusão mais ferina a Jesus.
Então Paulo Diz: A visão do corpo fechar-se-vos-à, para que
possais divisar a verdade em espírito. (21:p.366)
Barjesus fica
cego! (21:p.366)
Paulo após algum
tempo impõe as mãos em Barjesus e ele volta a enxergar. (21:p.367)
O próprio Paulo
ficara assombrado pelo auxílio espiritual que obtivera no afã de
confundir os maliciosos intuitos de Barjesus. (21:pp.367-368)
Sérgio Paulo
então se dispõe financiar o primeiro templo cristão. (21:p.368)
Barnabé sugere
que como Paulo fora batizado deveria mudar de nome. Paulo em
homenagem ao primeiro chefe político considerado por Paulo um
benfeitor, assume então o nome de Paulo. (21:p.370)
Barjesus procura
Paulo para comprar seu Sortilégio, ao que Paulo responde que o único
sortilégio que funciona: É o da fé em Deus com sacrifício de nós
mesmos.(21:p.373)
Paulo toma como
lição disso a consolidação em seu programa de
atividades espirituais, isento de interesses inferiores. (21:p.374)
João Marcos
mostra várias vezes insatisfação, Paulo até se prontifica a
cozinhar no lugar dele. Mas o mesmo continua insatisfeito. (21:p.375)
Quando Barnabé e
Paulo resolvem ir para Antioquia da Pisídia João Marcos não se
conteve e protestou, mesmo com argumentações de Paulo o rapaz
resolver voltar a Jerusalém.(21:p379)
Paulo concorda,
mas não aceita a opinião de Barnabé de mudarem o itinerário para
acompanhá-lo. Ele volta Sozinho. (21:p 379)
Demandaram então,
Paulo e Barnabé as estradas impérvias.
19
A caminho de Antioquia da Pisídia
Paulo e Barnabé
são assaltados, Paulo manda que dê tudo o que eles tinham aos
assaltantes. Os assaltantes ao notarem os pergaminhos perguntam o que
são. Paulo com presença de espírito diz que é um roteiro ao
imenso tesouro do Cristo Jesus. Paulo diz a eles: Quem encontrar este
tesouro nunca mais sentirá necessidades. Os Ladrões levam o
Evangelho. (21:pp.381-382)
Barnabé
preocupado com a falta de pães e as capas... ao que Paulo diz,
haverá sempre alguma fruta na estrada, quanto as coberturas, não
nos faltará o musgo das árvores. (21:p.383)
Barnabé continua
triste porque levaram o Evangelho... Paulo todavia, fez um gesto
significativo e desabotoando a túnica, retirou alguma coisa que
guardava junto ao coração: O Evangelho presenteado por Gamaliel.
(21:p.383)
Vencendo todos os
obstáculos, chegaram a Antioquia, fundamente abatidos. Paulo febril,
Barnabé com acessos de tosse. (21:p.384)
20
Em Antioquia da Pisídia
Mesmo doente
Paulo foi trabalhar em um tear.(21:p.385)
Barnabé
emprega-se com Oleiro. (21:p.386)
Paulo prega na
sinagoga agradando a muitos e desagradando alguns fariseus da
assembléia. (21:p.387)
A tenda de Ibraim
e a olaria de Eustáquio foram locais de grandes discussões e
entendimentos; gente simples vinha solicitar-lhes oração e cópias
do Evangelho e muitos enfermos se restabeleciam. (21:p.387)
Paulo cai
gravemente enfermo, esteve sob a influência maligna de uma febre
devoradora. Barnabé e os novos amigos foram inexcedíveis em
cuidados. (21:p.388)
Os inimigos do
evangelho se aproveitavam ironizando que Paulo curava os outros e não
a si mesmo. (21:p387)
Paulo sarou e
voltou mais alvissareiro à pregação das verdades novas.
Os elementos
judaicos ralados de despeito, ameaçaram Ibraim e Eustaquio de
banimento e fim de regalias. Somente a retirada de Paulo e Barnabé
poderia salva-los do cárcere e da flagelação.(21pp.388-389)
Paulo e Barnabé
consideram a penosa situação dos amigos e resolver partir.
(21:p.389)
Ficaram em
Antioquia da Pisídia por mais de oito meses. (21:p.389)
Partiram então
com cartas de recomendação de Eustáquio e vasta provisão de
pequeninas lembranças dos companheiros de fé e puseram-se a
caminho, do difícil percurso de mais de 100 KM até Icônio.
21
Em Icônio (Licaônia)
Na cidade
procuram o amigo de Eustáquio que os receberam com hospitalidade, no
sábado seguinte, antes de fixar-se no trabalho profissional foi na
Sinagoga. (21:p.390)
Os gentios
receberam a palavra de Paulo com profundo interesse, mas os Judeus
ricos e instruídos na Lei de Moisés, desfecharam grande reação
logo de inicio, houve tumultos. (21:p.390)
Os gentios, no
entanto, ofereceram-lhe um vasto salão para que lhes fosse
ministrado ensinamento evangélico, todas as tardes. Queriam
noticias do novo Messias, interessavam-se pelos seus menores feitos e
por suas máximas mais simples. (21:p.390)
Os Israelitas
mantinham viva a idéia da expulsão dos missionários, e um
incidente veio em auxilio a eles: Uma jovem noiva, apaixona-se por
Paulo, seu nome era Tecla. Teóclia, sua mãe e Tamíris, o noivo,
Culparam a Paulo. (21:pp.390-391)
Paulo ao ouvir a
declaração de amor de Tecla diz a ela: - Filha, os que se
amam em espírito, unem-se em Cristo para a eternidade das emoções
mais santas; mas quem sabe está amando a carne que vai morrer? A
Jovem responde: - Tenho necessidade de vossa afeição. – Sim, mas
os dois temos necessidade da afeição do Cristo. Somente amparados
nele poderemos experimentar algum ânimo em nossas fraquezas. Tecla
diz soluçando: - Não poderei esquecer-vos. Ao que Paulo depois de
refletir diz: Sim o amor é santo, mas a paixão é venenosa. Moisés
recomendou que amássemos a Deus acima de tudo; e o Mestre
acrescentou que amássemos uns aos outros em todas as circunstâncias
da vida. E - Não te apaixones por um homem feito de lodo e de
pecado, e que se destina a morrer! (21:p.392)
O noivo Tamíris
escandalizado ao ouvir de Tecla suas intenções em relação a Paulo
convoca-o a se explicar. Paulo diz: - Amigo, não te acabrunhes nem
te exaltes, em face dos sucessos que se originam de profundas
incompreensões. Tua noiva está simplesmente enferma. (21:p.392)
O noivo continuava a esbravejar e ofender a Paulo, quando o mesmo deu
uma pausa pelo cansaço Paulo fez um gesto de despedida. E foi
embora falando: - Quando somos sinceros, estamos em repouso
invulnerável; mas cada um aceita a verdade como pode. Pensa, pois e
entende como puderes. E abandonou o recinto. (21:p.393)
Mas os parentes
não aceitaram a situação que consideravam um ultraje, e no mesmo
dia as autoridade judaicas decretaram a prisão de Paulo.
(21:p.393)
Paulo foi
arrastado ao cárcere, onde sofreu o suplico dos trinta e nove
açoites. Acusado de sedutor e inimigo das tradições da família,
ao demais blasfemo e revolucionário. (21:p.393)
Foi necessário
muita dedicação dos cronfrades recém-convertidos para
restituir-lhe a liberdade.(21:p393)
Depois de cinco
dias de prisão com severos castigos, Paulo é Libertado. (21:p394)
O caso Tecla
revestira proporções de grande escândalo, mas o Apóstolo,na
primeira noite de liberdade, reuniu a igreja doméstica, fundada com
Onesíforo, e esclareceu a situação, para conhecimento de todos.
(21:p.394)
Barnabé queria
sair de Icônio, Paulo era contrário, pregaria em praça pública se
necessário, mas Onesíforo alertou que como Tamíris dizia ser Paulo
um feiticeiro, se Tecla fosse encontrada, por ser noiva, junto
de Paulo seria condenada a fogueira. (21:p.394)
Paulo ao saber
destes detalhes supersticiosos que poderiam prejudicar Tecla, não
hesitou nem um minuto e decidiu partir no dia seguinte, apesar de
estar com as mãos inchadas e o rosto ferido pelos açoites.
(21:pp.394-395)
Partiram
então com carta de apresentação de Onesíforo para Listra.
(21:p.396)
22
Em Listra (Licaônia)
Chegando a
Listra, após penosíssima viagem, a irmã de Onesíforo, velha viúva
de um grego abastado, chamada Lóide os recebeu pródiga de
gentilezas. (21:p.396)
Paulo como de
costume queria trabalhar para não gerar maledicências, mas Lóide
foi terminantemente contra, e disse que a carta de Onesíforo era
suficiente para ficarem tranqüilos. Além de que a cidade era muito
pobre e possuía apenas duas tendas humildes onde nunca se faziam
tapetes. (21:p396)
Paulo observa com
ternura a Timóteo, que tendo pouco mais de 13 anos, tomava os
pergaminhos da Lei de Moisés e os Escritos Sagrados dos Profetas.
Timóteo ouvia Paulo com tal interesse que muitas vezes, lhe
acariciou a fronte pensativa. (21;pp.396-397)
Os missionários
entregaram-se ao descanso por três dias onde Paulo aproveitou para
conversar largamente com Timóteo. (21:p.397)
Listra estava
cheia das mais estranhas lendas e crendices. As famílias judaicas
eram muito raras e o povo simplório aceitava como verdades todos os
símbolos mitológicos. (21:p.397)
A cidade não
possuía Sinagoga apenas um pequeno templo consagrado a Júpiter.
(21:p.397)
Paulo atraindo a
curiosidade de todos, subiu em uma tribuna improvisada em uma praça
nua e começou a pregar. (21:p.398)
Um mendigo
miserável, aleijado, aproximou-se de Paulo bracejando no solo e
sentando-se com dificuldade fixou os olhos no pregador ao que Paulo
contemplou-o com energia e falou com autoridade: - Amigo, em nome de
Jesus, levanta-te! (21:p.398)
O mísero, olhos
fixos no Apóstolo, levantou-se com facilidade. (21:p.398)
O povo começou a
achar que Barnabé era Júpiter e Paulo era Mercúrio descidos do
Olimpo. Paulo logo percebeu o mal-entendido e subiu a tribuna e falou
que eram apenas criaturas mortais. (21:p.399)
Um velho
sacerdote, paramentado segundo os hábitos da época, surgiu
conduzindo dois bois engrinaldados de flores, com ademanes e mesuras
solenes. Em voz alta, o ministro de Júpiter convida o povo ao
cerimonial do sacrifício aos deuses vivos. (21:p.399)
Paulo percebe o
movimento popular e grita com toda a força dos pulmões
abrindo a túnica na altura do peito: - Não cometais sacrilégios!...
não somos deuses... Vede!... somos simples criaturas de carne!...
Seguido de Barnabé arrebata das mãos do velho sacerdote a
delicada trança de couro que prendia os animais, soltando os touros
pacíficos, que se puseram a devorar as verdes coroas. (21:p.399)
Barnabé
entusiasmado diz: - Grande Triunfo! Ao que Paulo pensativo diz:
Quando recebemos muitos favores, precisamos pensar nos muitos
testemunhos. (21:p.399)
Tal como em
Nea-Pafos, estabeleceram num casebre muito humilde a sede das
atividades de informações e auxilio. (21:p.400)
Em lugar de João
Marcos era Timóteo que auxiliava em todos os misteres. (21:p.400)
Numerosas pessoas
copiavam o Evangelho, durante o dia. (21:p.400)
Os poucos Judeus
de Listra resolveram consultar as autoridades de Icônio sobre os
missionários. A resposta mudou tudo; o caso Tecla era pintado com
cores negras, eram acusados de blasfemos, feiticeiros, ladrões e
sedutores de mulheres honestas. O assunto foi discutido
“intramuros”. Da mesma maneira que os consideraram deuses,
agora atribuíam aos pregadores as maiores perversões. (21:p.400)
Foi deliberado
então que o pregador fosse apedrejado na primeira ocasião que
falasse em público. (21:p.401)
No sábado
seguinte, deixando Barnabé acamado por excesso de trabalho, foi com
Timóteo a praça pública anunciar o Evangelho do Reino. (21:p.401)
Mal Paulo
começara a falar e uma chuva de pedras caiu sobre ele. Paulo se
lembrou de Estevão. (21:p.401)
Certo, o mestre
lhe reservara o mesmo gênero de morte de Estevão, para que se
redimisse do mal infligido (21:p.401).
Timóteo põe-se
a gritar ao que Gaio lhe diz: - Cala-te se queres ser útil!...
(21:p.401)
Gaio teve sua mãe
curada por Paulo. (21:p.402)
Quando Paulo
desmaiou Gaio gritou: - O feiticeiro está morto!... (21:p.402)
Gaio então diz:
- Levarei os despojos do bruxo. E arrastou, acompanhado da turba, com
a cautela possível Paulo, semimorto, na montureira do lixo.
(21:p.402)
Latargão,
inclinou-se como a verificar a morte do apedrejado, e observando
cuidadosamente, que ele ainda vivia, gritou: - Deixemo-lo aos cães,
que se incumbirão do resto! É preciso celebrar o feito com algum
vinho!... A multidão bateu em retirada seguindo o líder daquela
tarde. (21:p.403)
Timóteo leva no
gorro água para Paulo, e depois chegam Barnabé, Lóide e Eunice,
que foram avisados por Gaio, Paulo tomou reconfortador vinho e se
levantou e foi para casa amparado por Barnabé. (21:p.403)
Para evitar
agressões as duas senhoras, resolveram partir ao amanhecer.
(21:p.403)
Foram para Derbe.
(21:p.404)
23
Em Derbe (Licaônia)
Chegaram a
Listra, onde ficariam mais de um ano, após penosa caminhada.
(21:p.404)
Embora
trabalhando para ganhar o pão da vida, precisaram de seis
meses para restabelecer a saúde comprometida sem despertar a
curiosidade pública.
Só refeitos dos
abalos sofridos, recomeçaram a Boa Nova do Reino de Jejus, visitando
arredores, provocaram grande interesse da gente simples. Pequenas
comunidades cristãs foram fundadas em ambiente de muitas alegrias.
(21:p.404).
Após muito tempo
de labor, resolveram retornar ao núcleo original do seu esforço.
24
O retorno ao Núcleo original (Antioquia)
Visitaram e
encorajaram todos os irmãos escalonados nas diversas regiões da
Licaônia, Pisídia e Panfília.
De Perge desceram
a Atália, de onde embarcaram com destino a Selêucida e dali
ganharam a Antioquia.
25
Antioquia
A igreja de
Antioquia vibrou de alegria e rendeu graças ao Céu, com o retorno
dos missionários e o relatório verbal de suas atividades.
(21:p.405)
Mas, os
missionários voltaram em uma fase de grandes dificuldades. As
contendas sobre a circuncisão estavam acesas. Os próprios chefes
mais eminentes estavam divididos. (21:p.405)
Tão alto grau
atingiram os discrimes, que as vozes do Espírito Santo não mais se
manifestavam. (21:p.405)
Paulo inutilmente
tomava a palavra, explicando que o Evangelho era livre e que a
circuncisão era tão-somente uma característica convencional da
intolerância Judaica. (21:pp.405-406)
Alguns elementos
chegados de Jerusalém complicaram mais ainda a situação. Os
menos rigorosos falavam da autoridade absoluta dos Apóstolos
Galileus, comentava-se, à sorrateira, que a palavra de Paulo e
Barnabé, por muito inspirada que fosse nas lições do evangelho,
não era bastantemente autorizada para falar em nome de Jesus.
(21:p.406)
A Igreja da
Antioquia oscilava numa posição de imensa perplexidade. Perdera o
sentido de unidade que a caracterizava, cada qual doutrinava do ponto
de vista pessoal. Os gentios eram tratados com zombarias...
(21:p.406)
Paulo e Barnabé,
fortemente impressionados com a situação, resolvem um recurso
extremo: Convidar Pedro para uma visita pessoal a instituição de
Antioquia, conhecendo seu espírito liberto de preconceitos
religiosos, os dois lhe enviam uma carta. (21:p.406)
Para felicidade
de Paulo e Barnabé, Pedro chega acompanhado de João Marcos.
(21:p.406).
Pedro diz que a
situação não difere muito em Jerusalém, que Tiago continua a
fazer ríspidas exigências, mas que não interfere diretamente para
preservar o trabalho. (21:p.407)
Pedro a todos
visitava, sem distinção ou preferência, antepunha um sorriso as
apreensões dos amigos que receavam a alimentação impura... Paulo
acompanhava seus passos com satisfação. (21:p.408)
Eis porem que
chegam três emissários de Tiago, que trazem cartas a Pedro
que os recebe com demonstrações de estima. Daí por diante
modifica-se o ambiente, Pedro não mais atende aos incircuncisos, as
festividades já não contam com sua presença, fica sempre em
companhia dos mensageiros de Tiago, parece austero e triste jamais se
referindo à liberdade que o Evangelho outorgara à consciência
humana. (21:p.408)
Paulo observa a
mudança com profundo desgosto. Agravava-o a circunstância de
partir justamente de um crente como Pedro, altamente categorizado e
respeitável em todos os sentidos. (21:p.408)
Duas semanas
depois, ao assumir a tribuna Paulo fala abertamente da postura de
Pedro. Todos ficaram surpresos, inclusive Pedro, mas este parecia
muito calmo. Os enviados de Tiago revelaram profundo mal-estar,
Barnabé estava lívido. (21:p.409)
Os gentios
fitavam Paulo enternecidos e gratos. (21:p.410)
Barnabé toma a
defesa de Pedro, baseado em sua ascendência e pergunta com que
direito Paulo o ataca. (21:p.410)
Paulo sem se
impressionar com a pergunta diz: - Temos, sim, um direito: - o de
viver com a verdade, o de abominar a hipocrisia, e, o que é mais
sagrado – o de salvar o nome de Pedro das arremetidas
farisaicas...(21:p.410)
A palestra
do ex-rabino continuou rude e franca, Com apartes de Barnabé,
tornando a contenda mais renhida. (21:p.410)
Pedro era a
figura mais impressionante pela augusta serenidade do semblante
tranqüilo. (21:p.410)
O ex-pescador de
Cafarnaum notou que a maioria da assembléia lhe dirigia curiosos
olhares. Os companheiros deixavam perceber cólera íntima, na
extrema palidez do rosto. Todos pareciam convocá-lo à discussão.
Barnabé tinha os olhos vermelhos de chorar Paulo parecia cada vez
mais franco. Verberando a hipocrisia com a sua lógica fulminante.
(21:p.412)
Pedro preferia
ficar em silêncio. (21:p.412)
Quando a
assembléia estava repleta de cochichos abafados e era natural uma
franca explosão Pedro se levanta com os olhos orvalhados de lágrimas
que não chegaram a correr e diz que é um homem falível que muitos
erros cometeu, pede desculpa aos da Antioquia e pede preces a ele...
depois pede que Paulo consulte e comentar as anotações de Levi.
Deixando a assistência assombrada com o desfecho imprevisto.
(21:p.413)
Terminado a
reunião, Paulo e Barnabé se reaproximaram devido a palestra suave e
generosa de Paulo. Pedro fez questão de voltar ao incidente para
versá-lo com referências amistosas. Dizia ele – O problema do
gentilismo merecia de fato, muito interesse... (21:p.413)
Paulo então tem
a idéia de uma assembléia em Jerusalém para ventilar o
assunto mais profundamente, para apresentarem uma norma justa de
ação, sem margem a sofismas tão de gosto e hábito farisaicos.
Pedro como alguém muito alegre por encontrar a chave de um problema
difícil anuiu a proposta de bom grado e pediu que a reunião fosse o
quanto antes. (21:p.414)
A noite Pedro se
despediu e depois de verificar a plena reconciliação de Paulo e
Barnabé regressou a Jerusalém. (21: p.415).
A situação na
Antioquia continuou instável. (21:p.415)
Paulo continuava
a sustentar sua posição de liberdade do Evangelho, e planejava suas
argumentações a fazer em Jerusalém, levaria Tito que apesar de ter
apenas 20 anos e ser de fileiras pagãs era uma das mais lúcidas
inteligências a serviço do Senhor. (21:p.415)
Após Quatro
meses chega um emissário de Jerusalém com a esperada notificação
de Pedro para a reunião. Na manhã seguinte Paulo, Barnabé,
Tito e mais dois irmãos seguiram para Jerusalém. (21:p.416)
26
De Antioquia para Jerusalém – Primeira Reunião
Fizeram uma
viagem vagarosa, escalando em todas as aldeias, para as pregações
da Boa nova, disseminando curas e consolações. (21:p.416)
Depois de muitos
dias, chegaram a Jerusalém... (21:p.416).
27
Em Jerusalém para a Primeira Reunião
Foram recebidos
por Pedro com muito contentamento em companhia de João. (21:p.416)
A casa foi
ampliada, havia outros pavilhões, cobrindo não pequena área.
(21:p.416)
Tiago e outros
companheiros vieram saudar os irmãos de Antioquia. (21:p.417)
Paulo notou que
Tiago estava radicalmente transformado, suas feições eram de um
“mestre de Israel “ com todas as características indefiníveis
dos hábitos farisaicos. Não sorria. Os olhos deixavam perceber uma
presunção de superioridade que raiava pela indiferença. Seus
gestos eram medidos como os de um sacerdote do templo, nos atos
cerimoniais. (21:p.417)
Na reunião a
noite sentaram-se a mesa diversas personagens que Paulo não
conhecia, eram novos cooperadores da igreja de Jerusalém, disse
Pedro. (21:p.417)
Paulo e Barnabé
não tiveram boa impressão, à primeira vista, pois os desconhecidos
assemelhavam-se a figuras do Sinédrio, na sua posição hierárquica
e convencional. (21:p.417)
Ao verem Tito
logo Tiago questionou se ele era do povo eleito e circuncidado Paulo
disse que não. (21:pp.417-418)
Ao saber que Tito
não era circuncidado, Tiago disse que então não era justo
admiti-lo na assembléia, visto não ter cumprido todos os preceitos.
Paulo apelou para Pedro, dizendo que Tito é representante de nossa
comunidade. (21:p.418)
Pedro estava
lívido. Pedro ficou indeciso, ao que Paulo adicionou: - Alias,
a reunião deverá resolver estas questões palpitantes, a fim de que
se estabeleçam os direitos legítimos dos gentios. (21:p418)
Pedro então
disse, essa assembléia discutirá a questão, mas ainda não o fez,
então proponho que Tito seja circuncidado amanhã, para que
participe dos debates. E assim foi feito. (21:p419)
Paulo queria
romper com eles, e voltar, mas se lembrou das cartas de emancipação
prometidas e se conteve. (21:p419)
Paulo estava
desanimado com o que via e ouvia; um dos presentes chegava a ponderar
que os gentios deviam ser considerados como o “gado” do pode de
Deus: bárbaros que importava submeter à força, a fim de serem
empregados nos trabalhos mais pesados dos escolhidos. Outro indagava
se os pagãos eram semelhantes aos outros homens convertidos a Moisés
ou a Jesus. Um velho chegava a afiançar que o homem só vingava
completar-se depois de circunciso. À margem da gentilidade outros
pontos fúteis vinham à baila: alimentos impuros, ablução das
mãos. Tiago argumentava e discorria como profundo conhecedor
de todos os preceitos (22:p.419)
Pedro a tudo
ouvia com grande serenidade. (21:p.419)
Somente tomou
atitude mais enérgica quando um dos componentes do conselho pediu
para que o Evangelho de Jesus fosse incorporado ao Livro dos
Profetas, ficando subordinado à Lei de Moisés para todos os
efeitos. Foi a primeira vez que Paulo viu Pedro intransigente e quase
rude. (21:p.420)
Os trabalhos
foram paralisados alta noite, em fase de pura preparação.
(21:p.420)
Paulo nos
aposentos de Pedro diz como se sente mal em aceitar a circuncisão de
Tito que vai contra sua crença. (21:p.421)
Paulo depreende
que é preciso encontrar um meio de libertar as verdades evangélicas
convencionalismo humano. Qual a principal razão da preponderância
farisaica na igreja de Jerusalém? Ao que Pedro responde: - As
maiores dificuldades giram em torno da questão monetária.
(21:p.422)
Então combinam
que a idéia de Paulo de que seja feitos pelos assistidos, em
condições, trabalhos que gerem divisas para a manutenção geral. O
dinheiro para dar inicio aos trabalhos seria coletado junto as
igrejas. Tarefa essa que Paulo executou até o fim de sues dias.
(21:p.423)
Tito foi
circuncidado sob a direção de Tiago e profunda repugnância de
Paulo de Tarso. (21:p.425)
As assembléias
continuaram por mais de uma semana. (21:p.425)
Ao termo dos
trabalhos ainda se discutia a circuncisão, ao que Pedro reconheceu
que as divergências prosseguiriam indefinidamente levantou-se
e fez sábia e generosa exortação (ver Atos 15:7-11) (21:p426)
Pedro defende em
seu discurso a não obrigatoriedade da circuncisão. Para um Paulo
radiante e um Tiago desapontado. (21:p.427)
Tiago vendo-se
isolado, pede a palavra e concorda com a não obrigatoriedade da
circuncisão mas pediu três emendas: O compromisso de fugir da
idolatria, evitar a luxúria e abster-se de carnes de animais
sufocados. Paulo estava satisfeito, fora removido o maior obstáculo.
(21:p.428)
No dia seguinte
os trabalhos foram encerrados lavrando-se as resoluções em
pergaminho, cada irmão levou consigo uma carta como prova das
deliberações, conforme pedido de Paulo. (21:p.428)
Pedro oferece a
Paulo e Barnabé o auxilio de Silas e Barsabás em Antioquia,
enquanto Paulo e Barnabé viajarem. (21:p.429)
Os missionários
de Antioquia ainda se demoraram três dias na cidade depois do
conselho. (21:p.429)
Barnabé sem
consultar antes Paulo, resolver levar João Marcos, Paulo não se
magoou então o grupo acrescido de Silas, Barsabás e João
Marcos foram para Antioquia. (21:p.430)
28
Em Antioquia
Paulo resolve
voltar as comunidades cristãs já fundadas. O plano mereceu
aprovação geral. (21:p.430)
Barnabé resolve
levar João Marcos na próxima viagem, Paulo é contra radicalmente.
(21:p.431)
Estabelece-se
entre os dois uma contenda de palavras, na qual Barnabé deixa
transparecer seu descontentamento, estava magoado de olhos úmidos.
(21:p.431)
Barnabé diz: Não
sei por que desfazer nossos laços afetivos... ao que Paulo conclui:
- Isso nunca. Nossa amizade está muito acima destas
circunstâncias. Nossos eles são sagrados. (21:p.431)
Barnabé depois
de clara explanação de Paulo de seus motivos (ver 21:pp.431-432)
diz: Tens razão. Desta vez não poderei, portanto ir contigo.
(21:p.432)
Paulo com toda
tristeza diz: - Não nos entristeçamos. Estou refletindo na
possibilidade de tua partida, com João Marcos, para Chipre e eu
Tomarei Silas e internando-me pelo Tauro, e a igreja de Antioquia
ficará com a cooperação de Barsabás e Tito. Barnabé ficou
contentíssimo. (21:pp432-433)
Paulo foi para
Chipre, Barnabé para Selêucia.
29
De Antioquia a Tarso
Pregaram a Boa
Nova no curso mesmo da viagem. Soldados romanos, escravos misérrimos,
caravaneiros humildes, receberam noticias de Jesus. (21:p.434)
Não poucos
escreveram, à pressa uma que outra das anotações de Levi,
preferindo as que mais se ajustavam ao seu caso particular. Por esse
processo, o Evangelho difundia-se cada vez mais, enchendo de
esperanças os corações. (21:p.434).
30
Em Tarso
Muitos admiraram
o conterrâneo, outros prosseguiram na tarefa ingrata da ironia e do
lamentável esquecimento de si mesmos.(21:p.434)
Paulo reviu
lugares de sua vida passada. (21:p.435)
Tiveram breve
permanência em Tarso e seguiram para Derbe. (21:p435)
31
De Tarso a Derbe, a Listra, a frigia, a Galácia, Somatrácia,
Neapolis
Noites ao
relento, sacrifícios numerosos, ameaças de malfeitores, perigos sem
conta... De noite entregavam ao divino mestre os resultados da
recolta e, pela manhã, rogavam à sua misericórdia não lhes
faltasse com a valiosa oportunidade de trabalho, por mais dura que
fosse a tarefa diária. (21:p.435)
Em Derbe obteve
noticias de Timóteo. (21:p.435)
Em Listra foi
recebido por Lóide na tarde encontrou Timóteo. (21:p436)
Listra tinha um
comunidade rica de graças, estavam construindo uma igreja. (21:p436)
Lóide
confidenciando a Paulo que iria se mudar pediu que ele aceitasse
Timóteo em sua companhia. Paulo aceitou de bom grado.
(21:pp.436-437)
Silas,
argumentando evitar problemas com os judeus, sugeriu a circuncisão
de Timóteo, ao que Paulo concordou e Timóteo também. (21:p.437)
Notando Paulo que
não tivera dificuldades e que as igrejas estavam bem assentadas
resolveu ir a terreno novo. Dirigiu-se a Misia, a intuição lhe diz
que não era ali, pensou em Bitínia, mas a voz de Estevão
induziu-o a descer para Trôade. Paulo em uma visão viu um
homem da macedônia exclamando: - Vem e ajuda-nos. (21:p439)
Paulo decidiu ir
a Macedônea mas não havia recursos para a viagem por mar. Paulo
teve fé e continuou. (21:p439)
Paulo encontra
Lucas. Lucas ao saber dos Planos de Paulo oferece para pagar a
viagem. (21:p.440)
Paulo convida
Lucas a ir com ele para a Macedônia. Lucas concorda.
(21:p.441)
Desembarcaram em
Neapolis descansaram dois dias indo então para Felipes. (21:p.441)
Quase as portas
de Felipes, Paulo sugeriu que Lucas e Timóteo se dirigissem, por
outros caminhos para Tessalônica, onde os quatro se reuniriam mais
tarde. (21:p.441)
32
Em Felipes (442)
Felipes não
possuía Sinagoga, e o santuário destinado às preces, embora
chamado de casa não fosse mais que um recanto ameno da natureza
rodeado de muros em ruínas. (21:p.442)
Paulo para lá se
dirigiu, e notou surpreendido que só houvesse crianças e mulheres.
Paulo pregou para elas. (21:p.442)
Lídia, viúva
digna e generosa oferece sua casa para fundarem a nova igreja. Paulo
aceita. (22:p.443)
Em Felipes havia
uma Pitonisa, que estava sendo explorada em sua mediunidade, Paulo
ordena a entidade que se apossava dela de atuar. Ela se libertou.
(21:p.445)
Como o povo já
estava acostumado em consultar a entidade da Pitonisa, na falta dela
se espalharam o boato que Paulo os privara da assistência do
espírito de Deus, Paulo e Silas foram surpreendidos em plena
praça com um ataque do povo e foram presos e flagelados sem
compaixão, as autoridades intervieram e os levaram ao cárcere,
abatidos e cambaleantes. (21:pp.446-447)
Durante a
madrugada na prisão vem uma tempestade e de repente as portas
pesadas das numerosas celas se abriram sem ruído. Paulo pediu que
ninguém tentasse fugir. Quando o carcereiro chega
vendo as portas abertas e temendo a sua responsabilidade, tenta
matar-se, instintivamente. Mas Paulo o impede e conta que todos os
encarcerados não fugiram. (21:p.448)
O carcereiro
Lucano, converte-se a nova doutrina, cuida dos missionários, leva-os
para sua casa e dá alimento e vinho reconfortante. (21:p.448)
Os Juízes da
cidade ao saberem da história amedrontadas mandaram libertá-los,
mas Paulo para incutir respeito e proteger Lídia, faz valer sua
posição de Cidadão Romano exige a presença dos juízes, prega
para eles e ao final eles pedem desculpas e que deixassem a cidade
para evitar tumultos novos. (21:p.448)
Então rumou para
Tessalônica.
33 Em Tessalônica (449)
Encontraram
Lucas e Timóteo. (21:p.449)
Os trabalham
seguiam, com os mesmos choques com judeus, homens de má-fé,
ingratos e indiferentes... (21:p.449)
Depois de
incontáveis atritos, com os Judeus, em Tessalônica resolveu
transferir-se para Beréia. (21:p.449)
34
Em Beréia (449)
Novos labores,
novos martírios. Os trabalhos iniciados em paz, continuavam debaixo
de lutas extremas. Os judeus rigorosos de Tessalônica, não faltaram
em Beréia. (21:p.449)
Os ânimos se
exaltaram e Lucas, Timóteo e Silas foram obrigados a
afastar-se,perambulando pelas aldeias vizinhas, Paulo foi preso e
açoitado. (21:p.449)
Paulo foi
libertado com a condição de se retirar da Beréia. (21:p.449)
Paulo lembrou que
Silas e Lucas estavam doentes, que Timóteo necessitava encontrar-se
coma sua mãe n porto de Corinto. (21:p.450)
Paulo então
decidiu realizar o sonho de visitar Atenas foi com alguns
amigos que regressaram das portas atenienses deixando-o só.
(21:p.451)
35
Em Atenas (453)
Decepção geral
não conseguiu ser levado sequer a sério. (21:p.451-454)
O apostolo dos
gentios despediu-se com serenidade mas tão logo se viu só, chorou
copiosamente. (21:p. 454)
A que atribuir o
doloroso insucesso? Não pode compreender, imediatamente, que Atenas
padecia de seculares intoxicações intelectuais e supondo-se
desamparado pelas energias do plano superior, o ex-rabino deu
expansão a terrível desalento. (21:p.454)
Quanto não
chorava refletindo na própria dor, chorava pelo Mestre, julgando que
ele, Paulo, não havia correspondido à expectativa do Salvador.
(21:p.454)
Nesse bulcão de
incertezas e amarguras, surgiu o socorro do Mestre ao Apóstolo
bem-amado. Timóteo chegara de Corinto, carregado de boas noticias.
(21:p.454)
Áquila e Prisca
estavam na Capital da Acaia. (21:p.455)
Paulo então
movido por recordações de Jeziel e Abigail mais a vontade de
encontrar o casal resolveu partir. (21:p.455)
36
Em Corinto (456)
Encontrou-se com
Áquila e Prisca que contaram suas aventuras, vitórias e suplícios
em Roma. (21:pp.456-457)
Paulo contou ao
casal que pretendia fundar uma igreja em Corinto ao que o casal se
colocou a disposição para todos os serviços (21:p.457)
Recebeu vários
emissários de Tessalônica, Beréia e outros pontos onde fundara
igrejas, tinham assuntos urgentes que requeriam delicadas
intervenções da parte de Paulo. Na impossibilidade de atender
todas chamou novamente Silas e Timóteo para cooperação
indispensável. (21:p. 458)
Paulo discursou
na Sinagoga, na primeira semana foi convidado a falar em outras, mas
quando começou a abordar as relações existentes entre a Lei e o
Evangelho, começou tudo de novo ia ser agredido, quando um romano de
nome Tito Justo, aproximou-se e estendeu-lhe os braços de amigo e
assim Paulo pode sair incólume do recinto. O benfeitor pôs a
disposição todos os elementos imprescindíveis à organização de
uma igreja ativa. Foi adquirida uma casa para início dos serviços
religiosos. Áquila e Prisca foram os principais colaboradores além
de Lóide e Eunice. (21:p.459)
A igreja de
Corinto começou a produzir os frutos mais ricos de espiritualidade.
(21:p.459)
Continuava a
chegar petições de várias igrejas já fundadas, Paulo viu que não
adiantava enviar emissários isso o abalava.
Entregou-se a
oração e ouviu uma voz: - Não temas prossegue ensinando a verdade
e não te cales, porque estou contigo. (21:p.460)
O Apostolo
aproveitando o ensejo pensou em seus problemas e a voz disse: - Não
te atormentes com as necessidades do serviço. É natural que não
possas assistir pessoalmente a todos, ao mesmo tempo. Mas é possível
a todos satisfazeres, simultaneamente, pelos poderes do espírito.
E a voz continuou: - Poderás resolver o problema escrevendo a todos
os irmãos em meu nome: os de boa vontade saberão compreender,
porque o valor da tarefa não está na presença pessoal do
missionário, mas no conteúdo espiritual do seu verbo, da sua
exemplificação e da sua vida. Doravante, Estevão permanecerá
mais conchegado a ti, transmitindo-te meus pensamentos, e o trabalho
de evangelização poderá ampliar-se em benefício dos sofrimentos e
das necessidades do mundo. (21:p.461)
Ao fazer a
primeira Epistola recordou que o mestre lhe prometera associar
Estevão á tarefa, julgou não dever atuar por si só e chamou
Timóteo e Silas para redigir a primeira de suas epístolas.
(21:p.461)
Os Judeus de
Corinto tramaram um movimento terrível de perseguição ao Apóstolo.
(21:p.463)
Abriu-se um
processo contra Paulo, era na época Júnio Gaio o procônsul da
Acaia, o processo chegou as mãos de Junio sem que Paulo soubesse,
era tão grande a bagagem de acusações levantadas pelos israelitas,
que o administrador foi compelido a determinar a prisão de Paulo
para o inquérito inicial. (21:pp. 463-464)
A sinagoga pediu
para lhe fosse delegada a tarefa de conduzir o acusado ao tribunal. A
permissão foi concedida. (21:p.464)
A noite o
ex-rabino foi preso, quando pregava. Apesar de a igreja querer se
revoltar Paulo não permitiu, em tal serenidade estava que um dos
componentes do grupo, despeitado pela sua superioridade espiritual,
lhe deu açoites no rosto. (21:p.464)
Na prisão Paulo
foi atado ao tronco do suplício e recebeu os 39 açoites. (21:p.465)
Paulo estava
surpreendido pois sublime paz banhava-lhe o coração de brandos
consolos experimentava a confiança no Cristo. Nestas disposições
não lhe doíam os açoites. (21:p.465)
Na prova rude
e dolorosa compreendeu, alegremente, que havia atingido a região de
paz divina, no mundo interior, que Deus concede a seus filhos depois
das lutas acerbas e incessantes por eles mantidas na conquista de si
mesmos. (21:p.465)
Submerso em
pensamentos sublimes, Paulo de Tarso sentiu o seu primeiro grande
êxtase. (21:p.465)
No tribunal Paulo
mantinha a serenidade. (21:p.465).
Júnio Gaio
conclui que não via crime algum no discípulo do Evangelho;
que os Judeus deviam, antes de qualquer acusação injusta, examinar
a obra generosa da igreja de Corinto e que não desejava a função
de juiz em assunto daquela natureza. Declarando Paulo em plena
liberdade. (21:p.467)
Quando
Sóstenes desceu para sair, a multidão o atacou, Júnio Gaio ao ser
interpelado para intervir não o quis dirigindo um olhar de simpatia
a Paulo. (21:p.468)
Mas Paulo foi ao
topo da escada e bradou: - Irmão, apaziguai-vos pro amor ao
Cristo!... e cessaram os rumores e impropérios. E Paulo acorreu
pressuroso em socorrer Sóstenes, cujo rosto sangrava. Os
cristãos, por apelos de Paulo, conduziram-no com extremos cuidados a
sua residência. (21:p.468).
Paulo
resolve ir ajudar João na fundação definitiva da Igreja de Éfeso
na Ásia. (21:p.468)
Dentro de um mês
Paulo, Áquila e Prisca, partiram em demanda de Éfeso. (21:p.469)
37
Em Éfeso (469)
Depois de viagem
difícil, repleta de incidentes penosos, Paulo e os companheiros
chegaram a Éfeso. (21:p.469)
A igreja de Éfeso
estava repleta de polêmica estéreis, Paulo em ajuda a João manteve
acaloradas discussões com os Judeus da sinagoga (21:p.469).
Paulo aproveitou
e visitou a Maria a Mãe de Jesus. (21:p.469)
Paulo
interessou-se pelas narrativas a respeito da noite do nascimento de
Jesus prometeu voltar a fim de recolher os dados indispensáveis ao
Evangelho que pretendia escrever para os cristãos do futuro.
(21:p.470)
Vendo que Áquila
e Prisca se encontravam instalados e satisfeitos, Paulo resolve
demandar para Jerusalém levando a coleta feita. Silas e Timóteo
iriam com ele. (21:p.470)
38
Em Jerusalém (470)
Recebidos com
júbilos por Pedro. Pedro estava com grande abatimento físico em
virtude de lutas terríveis e incessantes para que a igreja
suportasse, sem maiores abalos, as tempestades primitivas, mas
continuava sereno. (21:p.470)
Paulo entregou-se
alegremente, a pequena fortuna, cuja aplicação iria assegurar maior
independência a instituição de Jerusalém. Pedro Agradeceu
comovido e abraçou-o com lágrimas. (21:p.471)
Pedro falou com
entusiasmo das epístolas e seu sucesso junto as igrejas que as liam,
copiavam e estudavam minuciosamente. (21:p.471)
Após alguns dias
Paulo e os companheiros demandaram para Antioquia. (21:p.471)
39
Em Antioquia (471)
Paulo descansou
algum tempo junto aos companheiros bem amados. (21:p.471)
Não passava uma
semana que não recebesse representações de diversas igrejas, dos
pontos mais distantes Paulo aproveitava e lhes enviava letras novas.
(21:p.471)
Terminado o
estágio em Antioquia voltou ao berço natal. (21:p.472)
40
Em Tarso, Galácia e Frígia (472)
Paulo falou as
verdades eternas em tarso depois demandou pelas comunidades de toda a
Galácia e Frígia. (21:p.472)
Nesse afã
incansável e incessante conseguiu arregimentar novos discípulos
para Jesus. Em toda parte lutas sem tréguas, alegrias e dores,
angústias e amarguras do mundo. De um lado israelitas rigorosos de
outro cristãos indecisos, vacilando entre as conveniências pessoais
e as falsas interpretações, mas Paulo conhecia que o discípulo
sincero terá que experimentar as sensações da “porta estreita”
todos os dias...(21:p.472)
Vencidas as lutas
indefessas resolveu voltar a Éfeso interessado na feitura do
Evangelho decalcado nas recordações de Maria. (21:p.472)
41
Em Éfeso (472)
Não mais
encontrou Áquila e Prisca que haviam retornado a Corinto. (21:p.472)
Embora a
pretendesse apenas manter conversações mais longas com Maria, foi
compelido a enfrentar a luta séria com o s cooperadores de João.
(21:pp.472-473)
A sinagoga
conseguira grande ascendente político sobre a igreja da cidade, que
ameaçava soçobrar. Paulo percebeu o perigo e durante três
meses discutiu na sinagoga, em todas as reuniões. A cidade que se
mantinha em dúvidas atrozes, parecia alcançar uma compreensão mais
elevada e mais rica de luzes. (21:p.473)
Paulo tendo um
dia imposto as mãos sobre doentes foi rodeado por claridade
indefinível do mundo espiritual. As vozes santificadas, que se
manifestavam em Jerusalém e Antioquia, falaram em praça pública.
Este fato teve enorme repercussão e deu maior autoridade aos
argumentos do apóstolo. (21:p.473)
Ficou no trabalho
em Éfeso mais de dois anos. (21:p.473)
Com as conversões
e pregações de Paulo o consumo de estatuetas e outros artefatos da
deusa Diana tiveram sua venda muito diminuída, ao que fez com
que os artífices e ourives da cidade fizessem uma revolta contra
Paulo, não o encontrando em casa de Áquila, destruíram tudo ali.
Como Paulo estava em casa de outro amigo não o acharam.
(21:pp.474-476)
Paulo vendo que
se ficasse a revolta dos ourives prejudicaria os seus amigos da
igreja resolveu partir. Demorou-se ainda em Éfeso até conseguir a
liberdade dos detentos. E conseguido isso foi para Trôade.
(21:p.478)
42
Em Trôade (478)
Acompanhado de
alguns amigos chegou a Troâde, onde se demorou alguns dias.
(21:p.478)
Mas a fadiga
acentuava-se cada vez mais. As preocupações o enervavam. Tinha no
íntimo profunda desolação, que a insônia agravava dia a dia.
Lembrando-se da ternura dos irmãos de Felipes resolveu ali repousar
alguns momentos. (21:p.478)
43
Em Felipes (479)
Foi acolhido com
inequívocas provas de carinho e consideração. Outra agradável
surpresa o esperava: Lucas estava em Felipes e fora o encontrar.
(21:p.479)
Paulo sentia que
seria a última vez que descansaria em Felipes ao falar isso a Lucas
o mesmo questionou por que. Paulo disse que iria para o Ocidente ao
que Lucas se ofereceu para ir junto a Corinto. O que alegrou a Paulo.
(21:p.479)
44
Em Corinto (480)
Os planos de ir a
Roma foram tomando forma Paulo resolveu escrever uma carta aos amigos
Romanos que o antecedesse. Febe que teria que ir a Roma de bom
grado levou ao documento. (21:pp.480-481).
Tudo pronto para
a partida para Roma chega Abdias, mensageiro de Tiago que trazia
carta confidencial a Paulo. Nesta Tiago contava as perseguições
novas e acirradas que a igreja sofria, Pedro havia sido banido da
cidade. A igreja fora assaltada por fariseus sem consciência e só
não sofrera depredações de maior vulto em virtude do respeito que
o povo lhe consagrara. O Sinédrio alegava necessidade de um
entendimento com Paulo a fim de conceder tréguas. Que ele Tiago
estava envelhecido e cansado e que sem a colaboração de Pedro temia
sucumbir. Pedia então que Paulo fosse a Jerusalém esclarecer o
Sinédrio. Depois disso Paulo poderia ir para onde lhe aprouvesse.
(21:p.482-483)
Paulo pelas
diferenças que tinha com Tiago, refletia se deveria atendê-lo ou
não. Resolveu consultar o evangelho e abriu em : - Concilia-te
depressa com o teu adversário. Paulo resolveu atender ao pedido de
Tiago (21:pp.483-484)
Na noite em que
recebeu a carta, Paulo encontrou em sonho com Jeziel e Abigail que
lhe disseram: - Não te inquiete, Paulo. É preciso ir a Jerusalém
par ao testemunho imprescindível. E disse ainda: - Tranquiliza-te,
porque irás a Roma cumprir um sublime dever, não porém, como
queres,mas de acordo com os desígnios do Altíssimo. E continuou: -
Depois então, será a nossa união eternal em Jesus-Cristo, para a
divina tarefa do amor e da verdade à luz do Evangelho. (21:p.485)
Paulo ficou ainda
três meses em corinto, quando a Sinagoga principal de Acaia recebeu
secretas notificações de Jerusalém, nada menos que a eliminação
de Paulo a qualquer preço. Paulo percebeu a insídia e se despediu
prudentemente dos coríntios partindo com Lusas e Silas, a pé,
para visitar as igrejas de Macedônia. (21:p.487)
45 De Corinto a Jerusalém (488)
Por toda parte
pregou o evangelho convencido de que era a última vez que fixava
aquelas paisagens. (21:p.487)
Foram a Felipes
depois a Trôade e depois em um barco muito ordinário prosseguiram
viagem a Jerusalém. Em Éfeso foi muito comovente a própria Maria
avançada em anos foi ao porto.(21:p.488)
A viagem
continuou Rodes,Pátara, Tiro, Ptolemaida e finalmente Cesaréia onde
se hospedam na casa de Felipe. (21:p.489)
Ágabo
mediunizado faz dolorosos vaticínios. (21:p.489)
Chega um
emissário de Tiago de nome Mnason que traz o pedido de Tiago de que
por prudência Paulo não procurasse de imediato a Igreja de
Jerusalém, mas sim fosse a casa de Mnason que então Tiago lá iria
parlar com Paulo. (21:p.490)
46
Em Jerusalém (492)
A noite em casa
de Mnason, Tiago chega. Paulo ao contrário de outras vezes sente
extrema simpatia pela pessoa de Tiago, que parecia inteiramente
modificada pelos reveses e tribulações da vida. (21:p.492)
Tiago explica que
o Sinédrio exigia algumas coisas a fim de abrandar as perseguições.
Paulo pergunta o que seria as determinações do Sinédrio e
fica sabendo que seria apenas pagar o voto de Nazireu de quatro
judeus pobres e comparece ao tempo com eles durante sete dias
consecutivos. (21:pp.494-495)
Paulo acha o
pedido pueril mas de forma a satisfazer a vaidade farisaica e diz: -
Pensei que o Sinédrio ia exigir minha morte...
Tiago se explica
para Paulo sobre seu posicionamento extremamente Judaico. Paulo
reflete que agora percebia que a vida exige mais compreensão que
conhecimento. (21:pp.495-496)
Fica acertado que
a igreja pagará as despesas necessárias pela exigência do
Sinédrio. (21:p.498).
A presença de
Paulo no templo causou enorme sensação em todos os círculos do
farisaísmo. Assim que viu o ex-rabino humilhado, o Sinédrio
pretendia impor sentenças novas. Alegando que Paulo trazia ao lugar
sagrado um homem de origem grega estranho às tradições israelitas
(Trófimo) abriram novas acusações contra Paulo pois o queriam
condenar de qualquer jeito. Paulo percebendo a trama pediu que
Trófimo não mais o acompanhasse. (21:p.500-501)
No último dia ao
colocar-se em posição de orar, alguns exaltados começaram a
gritar: - Morte ao desertor, Pedras à traição! – Pagarás teu
crime! – É necessário que morras!... Paulo se entregou sem
resistência. (21:p.501)
Foi deixado pelos
exaltados exatamente no pátio do suplicio de Estevão. Paulo pensa:
- Não estava ali o passado a reclamar resgates dolorosos? Não seria
justo padecer muito pelo muito que martirizara os outros? (21:p.502)
Começou a ser
apedrejado, qual igual a Estevão. Mas Trófimo e Lucas cientes da
gravidade procuraram o socorro das autoridades romanas. Um tribuno
militar organizou um troço de soldados e foram ao átrio e
arrebataram Paulo à multidão. (21:p.504)
Paulo percebendo
que não fora a Jerusalém tão-só para acompanhar quatro nazireus e
sim para dar testemunho mais eloqüente do evangelho, interroga o
tribuno com humildade: - Permitis, porventura, que vos diga alguma
coisa? Em puro grego. O chefe da coorte replicou admirado: - Não és
tu o bandido egípcio... Ao que Paulo responde: - Não sou
ladrão. Sou cidadão de Tarso rogo-vos permissão de falar ao povo.
O militar boquiaberto com tamanha distinção de gestos cedeu, embora
hesitante. (21:p.504)
Os mais exaltados
tentaram romper o cordão de isolamento, ao que Zelfos agiu rápido
mandou recolher Paulo no interior da Torre Antônia e dispersou os
recalcitrantes a pata de cavalo. (21:p.505)
Quando viu que
iria ser açoitado, fez conhecer sua condição de cidadão romano.
Imediatamente pararam os preparatórios para o suplício e chamaram
Zelfos este junto com Claudio Lísias preocupados resolveram
apresentar Paulo ao Sinédrio, mas com proteção militar.(21:p.507)
Paulo foi tratado
com mais respeito e recebeu a visita de sua irmã Dalila e o sobrinho
Estefânio. (21:p.507)
Paulo foi levado
ao julgamento, agredido verbal e fisicamente mas Paulo
inteligentemente fez um comentário sobre a ressurreição, tema
controverso entre Fariseus e Saduceus o que gerou grande balbúrdia e
fez com que os Saduceus atirarem-se contra os Fariseus com gestos e
apóstrofes delirantes. Então Claudio Lísias, reclamou o
encerramento dos trabalhos e que o prisioneiro voltaria ao
cárcere, até que os judeus resolvessem ventilar o caso com mais
critério e serenidade. (21:p.514)
Devido a simpatia
do tribuno por Paulo, este teve um guarda para atendê-lo em suas
necessidades, recebeu água, remédio, alimentos e visitas de amigos.
(21:p.515)
Novamente a voz
lhe diz que terá que testificar em Roma também. De pronto
sentiu novas forças. (21:p.515)
Estefânio diz a
Paulo que o Sinédrio planejava matá-lo na próxima audiência e que
já havia 40 judeus que prometeram matá-lo. Paulo pede que levem o
jovem a Cláudio Lísias. (21:p.516)
Enquanto o
Tribuno pesava a validade da informação trazida por um jovem quase
criança e ainda sobrinho do prisioneiro, recebe a visita de Tiago,
ao qual devia favores, que repetiu o plano já denunciado e conta a
história de Paulo e que ele viera a cidade a seu pedido e roga
que seja tomada medidas para impedir o monstruoso atentado.
(21:p.517)
Tiago sugeriu
então a transferência de Paulo para a Cesaréia, tendo em vista um
julgamento mais justo. Ao que Cláudio Lísias concordou e assim fez.
(21:p.517)
Uma força de 130
soldados, duzentos arqueiros e setenta cavaleiros escoltaria Paulo
que recebeu uma das melhores montarias. (21:p.518)
47
Em Cesaréia (518)
O Governador
recebeu a expedição com enorme espanto. 400 homens para proteger um
preso! (21:p.518)
Como Paulo era de
origem Judaica, convocou a representação do Sinédrio, que ficou
sumamente satisfeito coma a ordem. (21:p.518)
Cinco dias depois
o próprio Ananias chefiou os que foram a Cesaréia, levando Tértulo,
uma das mais notáveis mentalidades que cooperavam no colendo
sodalício. (21:p.519)
Em dúvida sobre
o veredicto, resolve adiar a sentença até que Cláudio Lísias seja
ouvido. (21:p.519)
Felix, o
governador, faz uma proposta de suborno a Paulo, que não a aceita
pois não serviria de obstáculo a redenção espiritual do mais
humilde funcionário da Cesaréia. Dar-lhes dinheiro em troca de uma
independência ilícita seria habituá-los ao apego dos bens que lhes
não pertencem. A lição humilhara o governador e desde então se
desinteressou da causa. (21:p.521)
Dai uns dias a
esposa do governador quis conhecer e ouvir Paulo. Drusila de origem
Judia quis sondar-lhe as idéias mais profundas e pediu um comentário
geral da nova doutrina. (21:p.521)
Paulo fez o
pedido, mas quando começou a falar das responsabilidades do homem
frente a ressurreição o governador se fez pálido e interrompeu a
pregação.
Paulo ficou dois
anos preso na Cesaréia onde aproveitou para manter relações
constantes com sua igrejas via mensagens. (21: p.522)
Como não poderia
ir a Éfeso fazer uma biografia de Jesus baseada em memórias de
Maria incumbiu Lucas de fazê-lo. (21:p.522)
Incumbiu também
Lucas de escrever o Atos dos Apóstolos. (21:p.523)
Felix foi
transferido deixando Paulo a própria sorte. (21:p.523).
O novo governador
Pórcio Festo, chegou e foi visitar Jerusalém ao que recebeu a
solicitação do Sinédrio da restituição do prisioneiro. Ao que
Pórcio decidiu que os rabinos o acompanhariam na volta para que ele
então decidisse o destino de Paulo. (21:p.524)
Lucas, de coração
oprimido, foi ter com Paulo e contou os planos do Sinédrio de
crucificá-lo qual o mestre e no mesmo local. Paulo ficou espantado,
não aceitaria isso. Ninguém logrará um Calvário igual ao do
mestre. Se tiver que testificar de Jesus fá-loéi em
Roma. Saberei morrer como um homem comum e pecador, não me
submeterei a papel de falso imitador do messias prometidos. Apelarei
a Cesar! (21:p. 525).
Lucas não
compreendia aquele gesto, Jesus não recorreu as altas autoridades no
sacrifício da cruz e receava que os discípulos não saberiam
interpretar a atitude como convém. (21:p.525)
Paulo então discorda dizendo: - Se as comunidades cristãs não
puderem compreender minha resolução, prefiro passar a seus olhos
como pedante e desatento, nesta hora singular de minha vida. Sou
pecador e devo desprezar o elogio dos homens. Se me condenarem, não
estarão em erro. Sou imperfeito e preciso testemunhar nessa condição
verdadeira de minha vida. Dê outro modo seria perturbar minha
consciência, provocando um falso apreço humano. (21:p.525)
Pórcio queria
entregar Paulo mas temia fazê-lo levianamente, e então
consulta Paulo, que então conforme planejara: Apela para
Cesar. (21:p.528)
Pórcio concorda:
- Apelastes para César? Irás a César! (21:p.529)
Herodes
Agripa e Berenice foram visitar o novo governador ao que sabendo de
Paulo manifestaram o desejo de conhecê-lo ao que Pórcio gostou para
ter mais subsídios da peça justifica tória da prisão de Paulo.
(21:p.529)
Paulo impressiona
Agripa e quase o faz fazer uma profissão de fé cristã o que o Rei
consegue se eximir... (21:p.531)
Berenice foi a
primeira a pedir clemência ao prisioneiro os demais seguiram a mesma
corrente de benévola simpatia. Agripa tentou uma fórmula digna para
que o Apóstolo fosse restituído a liberdade, mas o Governador disse
que conhecendo a fibra moral de Paulo, tomara a sério o seu recurso
para Cesar. (21:p.531)
Paulo sabe douro
da decisão, com serenidade, dirigiu-se as igrejas mobilizando todos
os amigos de Cesaréia, menos os que o acompanhariam. (21:p.532)
O centurião
Júlio foi o encarregado de determinar todas as providências e por
simpatia pelo Apóstolo, ordenou fosse ele conduzido à embarcação
desalgemado. (21:p.533)
A beira-mar filas
de velhos, jovens e crianças, à frente Tiago alquebrado e velhinho
vindo de Jerusalém com grande sacrifício para dar-lhe um ósculo
fraternal. Bandos de crianças atiraram-lhe flores. Tiago tomou-lhe a
destra e beijou-a com efusão. (21:p.533)
Vendo que o povo
o queria bem e o amava leva Emmanuel a registrar: - Aqueles carinhos
do povo lhe falavam brandamente à alma. Significavam que já não
era o algoz implacável que, até então, não pudera compreender a
misericórdia divina; traduziam a quitação de seu débito com a
alma do povo.
48
A caminho de Roma (539)
O Navio de
Adramítio da Mísia, em que Paulo viajava tocou em Sido repetindo as
cenas comovedoras da despedida na Cesaréia. Júlio permitiu que
Paulo fosse ter com os amigos na praia. (21:p.539)
Paulo conquistou
ascendência moral sobre o comandante, marinheiros e guardas.
(21:p.539)
Pregava
constantemente ao de bordo. (32:p.539)
O Barco costeou a
Fenícia, sugiram os contornos de Chipre depois Panfília e chegou ao
porto de Mira na Lícia. (21:p.539)
Foi ai que Júlio
resolveu tomar uma embarcação alexandrina, que se dirigia para a
Itália. O navio estava com excesso de carga, além de trigo tinha
duzentas e setenta e seis pessoas, aproximava-se o período difícil
para os trabalhos de navegação. O ventos sopravam de rijo,
contrariando a rota. Depois de longos dias, ainda vogavam na região
do Cnido. Vencendo dificuldades extremas conseguiram tocar em alguns
pontos de Creta. (21:p.540)
Observando os
obstáculos da jornada e obedecendo à própria intuição Paulo,
sugere a Júlio o inverneio em Kaloi-limenes, Júlio leva ao
comandante e piloto que acharam descabível tal ação. (21:p.540)
Quando rumo a
Fênix um furacão caiu de súbito, a embarcação foi deixada a
mercê do vento que foi levada para longe, passaram padecimentos
angustiosos durante duas semanas. Todo o carregamento de trigo foi
alijado. Todo o excesso de peso foi eliminado. Paulo ganhou maior
respeito junto a tribulação e o Centurião. Paulo acudia a todos e
pregava para levantar os ânimos. Faz uma linda metáfora à página
542. (21:p.540-542)
Decorrido
quatorze dias o barco atinge Malta. O comandante sentindo-se
humilhado com a atitude de Paulo, sugere a dois soldados o assassínio
dos prisioneiros antes que fugissem, mas Júlio se opôs
terminantemente. (21:p.543)
49
Em Malta (543)
Foram acolhidos
pelos nativos e os poucos romanos que lá residiam. Mas não havia
acomodação para todos o frio intenso enregelava os mais
resistentes. Paulo dando mostras de experiência no afrontar
intempéries, sugere que se faça fogo sem demora. Quando Paulo
atirava um feixe de ramos secos uma víbora extremamente
venenosa cravou-lhe na mão os dentes. O Ex-rabino susteve-a no ar e
com um gesto sereno a atirou no fogo. Com estupefação geral. O
chefe da coorte e naturais da ilha estavam desolados é que os
naturais falaram que as vítimas de tal réptil não sobreviveriam
mais que horas. (21:p.543)
Diziam ainda que
Paulo deveria ser um grande criminoso pois se salvara do naufrágio
para encontrar a morte na mordida da víbora. (21:p.543)
Diante do
prognóstico dos nativos Timóteo se aproximou de Paulo que orava com
fervor e disse o que os nativos falavam ao que Paulo disse: -
Não te impressiones. As opiniões do vulgo são muito inconstantes,
tenho disso experiência própria. Estejamos atentos aos nossos
deveres, porque a ignorância sempre está pronta a transitar da
maldição ao elogio e vice-versa. É Bem possível que em algumas
horas me considerem um deus. Com efeito ao verem que não
acusara nenhum efeito da mordida da víbora passaram a considerá-lo
uma entidade sobrenatural a qual todos deveriam obedecer. (21:p.544)
Públio Apiano, o
mais alto funcionário de Malta, ordenou providências para socorrer
os náufragos e reservou os melhores cômodos de sua própria moradia
ao comandante e ao centurião, ao que o chefe da coorte pediu a mesma
deferência a Paulo. Ao que Públio acatou e disse que tinha o pai
enfermo e desejaria experimentar as virtudes do santo varão... Paulo
curou o pai de Públio em sua casa e valeu-se da situação para
pregar as verdades eternas. Públio quis conhecer o evangelho e Paulo
arrancando os pergaminhos da Boa Nova, Públio ordenou que o
documento fosse copiado e prometeu se interessar pela situação do
Apóstolo utilizando suas relações em Roma. (21:pp.544-545)
Obtiveram um
velho salão do administrador onde os serviços evangélicos
funcionaram regularmente durante os meses de inverno rigoroso.
Multidões de enfermos foram curados. Uma vasta família cristã
fora criada na ilha. (21:p.545-546)
Júlio resolveu
partir no navio “Castor e Pólux”, que ali invernara e se
destinava à Itália. No dia do embarque o Apóstolo teve a
consolação de aferir que a bandeira do Cristo ali ficara
desfraldada. (21:p.546)
50
Parada em Siracusa na Sicília, e Pouzzoles a caminho de Roma
(546)
Chegados a
Siracusa o centurião deixou Paulo aproveitar três dias de
permanência na cidade em pregações do Reino de Deus, atraindo
numerosas criaturas ao Evangelho. (21:p.546)
Em seguida a
embarcação penetrou o estreito e tocou em Régio daí a Pouzzoles
(Putéoli) antes do desembarque o centurião aproximou-se de Paulo e
falou – daqui por diante temos de viajar sob os olhares
indagadores dos que habitam a metrópole e há que considerar vossa
condição de prisioneiro... ao que Paulo diz sei que tens
necessidade de me algemar os pulsos para a exata execução de teus
deveres. Apressa0te a fazê-lo, pois não me seria lícito
comprometer uma afeição tão pura qual a nossa. (21:p.546)
O Centurião
algemou Paulo a ele. E determinou que Paulo e os amigos ficassem em
uma pensão com ele. (21:p.547)
Querendo agradar
Paulo mandou sindicar por Cristãos em Pouzzoles e caso houvesse que
eles conhecerem a presença de Paulo. (21:p.547)
O sindicante
voltou na companhia de um generoso velhinho de nome Sexto Flácus,
que lhe informou que já havia uma igreja e que o Evangelho
ganhava terreno nos corações; que as cartas do ex-rabino eram tema
de meditação e estudo em todos os lares cristãos. (21:p.547)
Pediram que Júnio
deixasse que Paulo pregasse por ao menos sete dias ao que o chefe
atendeu. (21:p.548)
Vencido os sete
dias partiram para uma viagem de 200km a serem vencidos em sete
dias de marcha fatigante. (21:p.548)
O pequeno grupo
partiu acompanhado de mais de cinqüenta cristãos que seguiram o
ex-rabino até Fórum de Ápio, em cavalos resistentes. (21:p.548)
Nesta localidade,
distante quarenta e poucos milhas aguardava o Apóstolo a primeira
representação dos discípulos do Evangelho na cidade imperial. De
lá a caravana demandou o sitio denominado “As Três Tavernas”
acrescida agora do grande veículo que levava os anciães romanos
sempre rodeada de cavaleiros forte e bem dispostos. Paulo tinha a
impressão de haver aportado a um mundo diferente da sua Ásia cheia
de combates acerbos. A figura mais representativa dos anciães tomou
assento ao lado de Paulo, o velho Apolodoro, que depois de se
certificar da simpatia de Júlio pelo Evangelho tornou-se mais vivo e
minuciosos no seu noticiário verbal, atendendo as perguntas do
Apóstolo. (21;p549).
Vindes a Roma em
Boa época, estamos em 61 , mas há três anos que os discípulos do
Evangelho começaram a morrer nas arenas do circo pelo nome do
Salvador. (21:p.551)
Chegados a
Siracusa o centurião deixou Paulo aproveitar três dias de
permanência na cidade em
O grupo numeroso
alcançou Alba Longa onde novo contingente de cavaleiros esperava o
valoroso missionário. (21:pp.552-553)
51
Em Roma (553)
Mais alguns
minutos e os viajantes alcançaram a Porta Capena onde centenas de
mulheres e crianças aguardavam o Apóstolo. Obedecendo as
ponderações amigas de Polodoro, o grupo dispersou-se O centurião
considerando que Paulo precisava de repouso resolveu passar a noite
numa hospedaria e apresentar-se com os prisioneiros no dia imediato,
ao Quartel dos Pretorianos. (21:pp.552-553)
O centurião,
apesar das opções, preferiu esperar o General Búrrus, conhecido
por usa honestidade, no intuito de esclarecer o caso do Apóstolo.
(21:p.553)
Paulo foi
conduzido ao cárcere até que sua documentação fosse examinado e
seu estado de cidadão comprovado, ai poderia esperar em liberdade
vigiada junto com um soldado (custódia liberta). (21:p553)
Depois de uma
semana, em que lhe fora permitido o contato permanente com seus
companheiros o apóstolo recebe ordem de fixar residência nas
proximidades da prisão até que fosse julgado. (21:p.554)
Paulo continuou a
redigir epístolas consoladoras e sábias as comunidades distantes.
(21:p.554)
Diariamente
ia na prisão tomar sua refeição, e aproveitava para pregar aos
detentos. (21:p.554)
Paulo pediu a
presença dos anciães judeus no seu aposento para apresentar o
Evangelho, muitos foram e ao ouvi-lo disseram que conheciam Jesus
como um criminoso condenado e nada sabiam dele, Paulo. E que
gostariam que todos ouvissem sua fala e não apenas eles. Foi marcado
um dia e vasta aglomeração de israelitas comprimia-se no
quarto humilde. Paulo pregou a Boa Nova e explicou a missão de
Cristo, desde a manhã até a tarde. Destoando dos sentimentos
da maioria um velhinho judeu aproximou-se e disse: - Reconheço o
exato sentido da vossa palavra, mas desejaria pedir-vos que este
Evangelho continuasse a ser ministrado à nossa gente. Há seguidores
de Moisés bem intencionados, que podem aproveitar o ensino de Jesus,
enriquecendo-se com os seus valores eternos. Paulo disse que
seu quarto estava a disposição e que não poderia pregar na
sinagoga por estar preso. Mas que ia escrever uma carta a eles.
(21:p.558)
Durante dois
meses Paulo trabalhou na carta que seria conhecida como Carta aos
Hebreus. Grafada por ele mesmo (21:p.558)
Ficou assim preso
em Custódia Liberta por quase dois anos. (21:p.559)
Um legionário
levou um dia a Paulo um homem de grande influência política chamado
Acácio Domício que tinha cegado misteriosamente. Paulo o curou. E
prometeu que Paulo seria absolvido já na próxima semana. De fato
decorrido 4 dias o velho servidor foi chamado a depor. E devido
a simpatia despertada por Paulo e os esforços de Acácio, que
contava até com a amizade de Popéia Sabina, conseguiu a absolvição
de Paulo. (21:p.560)
Ia o ano de 63,
Paulo não se furtou ao trabalho, visitou as comunidades cristãs de
todos os bairros da capital. Depois resolver partir para Espanha
(21:p.561)
Paulo recebe a
Pedro, família e João. Fica sabendo da morte de Tiago. (21:p.564)
Alegando
que Pedro o substituiria com vantagem deliberou ir pra Espanha.
(21:p.565)
52
Missão Espanha
Acompanhado
de Lucas, Timóteo e Demas o velho advogado dos gentios partiu
para a Espanha. (21:p.565)
Visitou parte das
Gálias dirigindo-se ao território Espanhol, demorando-se mais na
região de Tortosa. Em toda parte, a palavra e feitos do Apóstolo
ganhavam novos corações para o Cristo (21:p.565)
Quando pretendia
continuar a viagem, chega Crescêncio com carta de Pedro comunicando
a prisão de João e a necessidade de Paulo em Roma (21:p.568)
Resolve então
voltar a Roma
53
Em Roma
Paulo de
desdobrou tentando juntos aos amigos libertar João, filho de Zebedeu
então chegou a presença de Popéia Sabina que prometeu tomar
providências e libertar João dentro de três dias. (21:p.570)
Alguns
companheiros reprovaram a iniciativa de Paulo de acionar Popéia
Sabina para ajudar João. Alegavam que não era louvável dirigir-se
a uma cortesã dissoluta, para impetrar um favor. Popéia era mulher
de vida notadamente dissoluta, banqueteava-se nas orgias do Palatino,
caracterizava-se por sua luxuria escandalosa. (21:p.570)
Paulo diz então:
- Senhores acato vossa opinião, mas antes de tudo considero libertar
João. João é moço, forte e dedicado; o Cristianismo da
Ásia não pode dispensar-lhe a atividade construtiva até que
outros trabalhadores sejam chamados à semeadura divina. (21:p.570)
E depois diz:
Irmãos é indispensável compreender que a derrocada moral da
mulher, quase sempre, vem da prostituição do homem. (21:p. 570)
Em três dias
João era libertado. (21:p.571)
Na manhã de 16
de Julho de 64 um incêndio violento irrompeu de forma devastadora.
Das quatorze circunscrições apenas quatro ficaram incólumes.
(21:pp.572-573)
Nero o culpado
pelo incêndio, vê que a turba gritava colocando a culpa nos
cristãos: - Cristãos às feras! Vira ele nisso a solução que
procurava disse ao povo que os culpados seriam castigados por crime
de Lesa-majestade e sacrilégio par que os castigos fossem
excepcionais. (21:p.576)
O martírio
dos cristãos foi franqueado ao povo, com toda a assistência do
estado. (21:p.577)
Paulo é preso,
junto com outros cristãos, enquanto pregava, pelo Centurião
Volúmnio que ao falar de Paulo manda Lucílio dar três bastonadas
em Paulo. (21:p.582)
Paulo conseguiu
com interferência de Acácio uma audiência com Nero. Este ao
ouvi-lo decidiu, considerando que Paulo eram um dos mais perigosos,
que tem muitos vultos por traz dele e que poderiam fazer mal a ele.
Ao que Tigelino que dera a idéia de matar Paulo ali mesmo concordou.
E passou o plano a Tigelino: Vamos libertá-lo demonstrando
magnanimidade e sagacidade, dar-lhe-ei o perdão mas não poderá
sair da cidade, e será vigiado nos menores passos, quando vier as
festividades da reconstrução do Grande Circo, aproveitaremos a
oportunidade para despachá-lo a um lugar distante, onde desaparecerá
para sempre. E assim foi feito. (21:p.589)
Continuou Paulo a
escrever cartas inclusive a derradeira carta que escreveu a Timóteo.
Onde com a convicção de haver terminado a carreira, pede-lhe
que envie a ampla capa de couro deixada em Trôade, em, visto
necessitar de agasalho para o corpo abatido. Terminando
melancolicamente: - Só Lucas está comigo. (21:p.590)
Algumas semanas
depois após a carta a Timóteo, um grupo armado visitou a residência
de Lino depois da meia-noite, na véspera das grandes festividades, O
dono da casa, a esposa e Paulo foram presos, escapando Lucas por
pernoitar em outra parte. Os três foram conduzidos a um
cárcere do monte Esquilino. O Apóstolo foi atirado a uma cela
escura e incomunicável. Mais tarde seis homens armados que o
conduziram aos cemitérios que se enfileiravam ao longo da via Apia,
o chefe mandou parar o carro e fazendo descer o criminoso disse:
- O prefeito dos Pretorianos, por sentença de César ordenou que
fosseis sacrificado no dia imediato ao da morte dos cristãos votados
às comemorações do circo,realizadas ontem. Deveis saber, portanto
que estais vivendo os últimos minutos. (21:pp.593-594)
Ao que Paulo
responde: - Ciente da tarefa criminosa que vos incumbe desempenhar..
Os discípulos de Jesus não temem os algozes que só lhes podem
aniquilar o corpo. Não julgueis que vossa espada possa eliminar-me a
vida, de vez que, vivendo estes fugazes minutos em corpo carnal, isso
significa que vou penetrar, sem mais demora, nos tabernáculos da
vida eterna, com o meu Senhor Jesus-Cristo, o mesmo que vos tomará
contas, tanto a Nero e Tigelino!...
Disse o soldado:
- Lastimo ter sido designado para este feito e intimamente não posso
deixar de lamentar-vos...
Paulo diz: Não
sou digno de lástima. Tende antes compaixão de vós mesmo,
porquanto morro cumprindo deveres sagrados, em função de vida
eterna; enquanto vós ainda não podeis fugir as obrigações
grosseiras da vida transitória. Chorai por vós, sim, porque eu
partirei buscando o Senhor da Paz e da Verdade, que dá vida ao
mundo; ao passo que vós terminada vossa tarefa de sangue, tereis que
voltar a hedionda convivência dos mandantes de crimes tenebrosos da
vossa época!... (21:pp.594-595)
O algoz tremia
com a espada ao que Paulo notando diz: - Não tremais!... Cumpri
vosso dever até ao fim!...
Um golpe violento
fendeu-lhe a garganta, seccionando quase a velha cabeça que se
nevara aos sofrimentos do mundo. (21:p.595)
Emergiu Paulo no
mundo espiritual cego. Mas Ananias o recebeu e restituiu-lhe a visão.
Estava com o “corpo refeito e jovem” logo começaram a chegar
velhos companheiros de lutas terrenas, amigos de outros tempos.
Ananias perguntou a Paulo qual o seu primeiro desejo? (21:p.596-598)
O primeiro desejo
de Paulo era rever Jerusalém para orar a Jesus e oferecer o
seu agradecimento. (21:p.598)
Ao orar viu três
vultos que se aproximavam radiantes: O mestre ao centro, Estevão à
direita e Abigail à esquerda. Estevão e Abigail se adiantaram e
abraçaram os dois irmãos de Corinto a Paulo. Este procurou o olhar
de Jesus para sentir sua aprovação. (21:p.599)
Jesus sorriu e
falou: - Sim, Paulo, sê feliz! Vem, agora a meus braços, pois é
vontade de meu pai que os verdugos e mártires se reúnam, para
sempre no meu reino!... (21:p.599)
“E assim unidos, ditosos, os fiéis
trabalhadores do Evangelho da Redenção seguiram as pegadas do
Cristo, em demanda às esferas da Verdade e da Luz...”